sábado, 5 de setembro de 2015

Extremistas invadem cidade no Iraque e ameaçam matar quem não se converter ao islamismo. Será que o governo brasileiro vai se pronunciar?


Em favor da Palestina, que é governada pelo grupo extremista [terrorista] Hamas, o governo federal e diversos parlamentares brasileiros se pronunciaram favoráveis ao governo palestino. Será que farão o mesmo diante deste atentado à vidas, da forma mais extrema possível, qual seja a matança indiscriminada de pessoas que não se converterem à religião pregada pelos extremistas que tem invadido cidades iraquianas, matado e ameaçado matar pessoas caso não se convertam à religião islâmica.

Veja – Militantes do grupo extremista sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ampliaram as conquistas no norte do Iraque nesta quinta-feira, tomando mais cidades e fortalecendo sua posição próxima à região curda, em uma ofensiva que tem preocupado o governo de Bagdá e potências regionais. O avanço forçou milhares de residentes da maior cidade cristã do Iraque, Qaraqosh, a fugirem, temendo estarem sujeitos às demandas dos jihadistas feitas em outras áreas tomadas: ir embora, converter-se ao islã ou ser executado.

O EIIL, que é considerado ainda mais extremista do que a Al Qaeda, vê a maioria xiita do Iraque, e minorias como cristãos e yazidis, como infiéis. O grupo militante disse em comunicado em sua conta no Twitter que os combatentes haviam tomado quinze cidades, uma estratégica represa no rio Tigre e uma base militar, em uma ofensiva começada no fim de semana e que se prolongaria até a “vitória final”. Autoridades curdas, no entanto, disseram que suas forças ainda controlam a represa de água potável.

Os militantes sunitas impuseram uma humilhante derrota às forças curdas no avanço do fim de semana, levando dezenas de milhares de pessoas da antiga comunidade yazidi a fugir da cidade de Sinjar em direção à montanha próxima. Algumas das dezenas de milhares de pessoas cercadas por combatentes do EIIL na montanha de Sinjar foram resgatadas nas últimas 24 horas, disse um porta-voz da agência da ONU para coordenação de assuntos humanitários, acrescentando que cerca de 200.000 pessoas haviam fugido dos combates. “Esta é uma tragédia de proporções imensas, que tem impacto nas vidas de centenas de milhares de pessoas”, disse o porta-voz David Swanson.

Muitas das pessoas desabrigadas necessitavam urgentemente de água, alimento, abrigo e remédio, disse ele. Um porta-voz da agência da ONU para a defesa das crianças disse que muitas delas na montanha estavam sofrendo de desidratação e pelo menos quarenta haviam morrido. Os yazidis, vistos pelos jihadistas como “adoradores do demônio”, correm o risco de serem executados pelos militantes sunitas que querem estabelecer um império islâmico e redesenhar o mapa do Oriente Médio.

Os militantes extremistas, que declararam um califado em áreas do Iraque e da Síria, entraram em confronto com forças curdas na quarta-feira na cidade de Makhmur, perto de Erbil, a capital da região autônoma curda. Testemunhas dizem que os militantes tomaram Makhmur, mas autoridades curdas disseram à mídia local que suas forças permaneceram no controle. O EIIL representa a maior ameaça para a integridade do Iraque desde a queda de Saddam Hussein em 2003. Seus combatentes e aliados sunitas também controlam uma grande parte do oeste do Iraque.

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