Ministério das Relações Exteriores está preocupado com a opinião cada vez mais popular de que a Alemanha nazi e a União Soviética têm a mesma responsabilidade pela Segunda Guerra Mundial.
Moscou
chama atenção para “as tonalidades cada vez mais agressivas” da UE com o
objetivo de falsificar a história da Segunda Guerra Mundial.
“O silêncio e a inação criminosa são inaceitáveis, ao mesmo tempo que a verdade histórica é falsificada e o neonazismo é praticado”, se diz no comentário.
“A mentira aberta é autorizada por Bruxelas ao mais alto nível”, notaram diplomatas russos.
No
contexto da conferência dedicada ao 70º aniversário do fim da Segunda
Guerra Mundial planejada pela Sérvia, que preside a Organização para a
Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o Ministério das Relações
Exteriores nota que a União Europeia tenta esconder as verdadeiras
razões da maior catástrofe na história da humanidade:
“O jogo perigoso iniciado por Bruxelas pode
provocar novas ameaças no futuro. As tentativas de refazer a memória de
povos inteiros podem levar ao renascimento na Europa de novos focos de
ideologia extremista agressiva e empurrar para um novo derramamento de
sangue e destruição. Na Europa, especialmente no Báltico e na Ucrânia, o
nazismo já ‘levanta a cabeça’ e, tal como no passado, ameaça os povos
destes países e os seus vizinhos”.
Entretanto, as autoridades da União Europeia fazem de conta “que não
acontece nada de especial”. Assim, os países da UE se abstêm na votação
na Assembleia Geral da ONU da resolução para lutar contra a glorificação
do nazismo. Tais países como os EUA, Canadá e Ucrânia votam contra este
documento, que é apoiado pela maioria dos membros da organização. “O silêncio e a inação criminosa são inaceitáveis, ao mesmo tempo que a verdade histórica é falsificada e o neonazismo é praticado”, se diz no comentário.
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