sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Israel é o 'principal suspeito' da morte de Arafat, diz investigação palestina

O líder palestino Yasser Arafat Foto: AFP
O líder palestino Yasser Arafat
Foto: AFP
Israel é o "principal e único suspeito do assassinato" do líder palestino Yasser Arafat, afirmou nesta sexta-feira o presidente da comissão de investigação palestina, Tawfiq Tirawi.
"Israel é o principal suspeito, o principal e único suspeito no caso do assassinato de Yasser Arafat", disse Tirawi em uma coletiva de imprensa em Ramallah (Cisjordânia), na qual informou que a comissão se baseia nas conclusões dos relatórios médicos suíço e russo.
Estes relatórios, realizados a partir de amostras biológicas recolhidas no dia 27 de novembro de 2012 dos restos mortais do líder palestino, concluem que Arafat "não morreu de velhice, nem de doença, mas por envenenamento", afirmou o doutor Abdullah al-Bashir, chefe da equipe médica da comissão de investigação.
Relatório francês
A comissão palestina ainda não tem em mãos o relatório francês sobre as mesmas amostras, e a Autoridade Palestina pediu nesta sexta-feira que Paris envie seu documento.
"A França conhece toda a verdade e os detalhes sobre o martírio de Yasser Arafat", insistiu Tirawi.
O ministro palestino da Justiça, Ali Mhana, reforçou o pedido. "Até o momento não recebemos nenhuma resposta da parte francesa. Enviamos uma nova carta aos franceses, na qual pedimos que acelerem o envio dos resultados, que continuamos esperando", declarou Mhana em uma coletiva de imprensa em Ramallah.
"Desde o início, os franceses nos disseram que não podem enviar os resultados até que haja uma cooperação judicial franco-palestina", disse o ministro.
Tawfiq Tirawi em coletiva de imprensa Foto: AFP
Tawfiq Tirawi em coletiva de imprensa
Foto: AFP
Na mesma coletiva de imprensa, o chefe da comissão palestina de investigação, Tawfiq Tirawi, declarou que a "França sabe toda a verdade e os detalhes sobre o martírio de Yasser Arafat".
Tirawi também afirmou que Israel "é o principal e único suspeito no caso do assassinato de Yasser Arafat", acrescentando que a comissão palestina se baseia nas conclusões dos relatórios médicos suíço e russo.
Na quinta-feira em Lausanne, os especialistas suíços que analisaram os restos mortais e os objetos pessoais de Yasser Arafat consideraram que a tese do envenenamento era a mais coerente, sem poder afirmar categoricamente que isto causou sua morte.
As análises forenses não confirmaram ou desmentiram que o polônio tenha sido a causa da morte do líder palestino, mas indicam que uma terceira parte esteve envolvida, anunciaram na quinta-feira os especialistas suíços, que mediram dose até 20 vezes superiores às habituais.
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