O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que
não se preocupa com sua própria segurança, em entrevista dada nesta
sexta-feira, dia da celebração dos 50 anos do assassinato de John F.
Kennedy, em Dallas. "Não penso nisso", afirmou o 44º presidente
americano, em conversa com a jornalista Barbara Walters, da rede ABC, ao
ser questionado sobre sua segurança pessoal.
Obama atribuiu sua serenidade ao Serviço Secreto, o
corpo de elite que o protege e, segundo ele, faz "um trabalho
extraordinário todos os dias". "Obviamente, a tragédia (do atentado de
Dallas) transformou o Serviço Secreto de muitas maneiras, mas fazem sua
tarefa de forma incrível e, por sorte, (a segurança) não é algo que
ocupe meu tempo", afirmou.
Em consequência do assassinato de John Kennedy, em 1963,
em Dallas, o Serviço Secreto cresceu de forma espetacular. Dos 350
policiais e US$ 5,5 milhões no orçamento daquele ano, a força aumentou
para 600 policiais e US$ 17 milhões cinco anos depois. Hoje, o Serviço
Secreto emprega cerca de sete mil pessoas, e seu orçamento já chega a
US$ 1,6 bilhão. Seus membros são responsáveis pela segurança do
presidente e de sua família imediata, assim como das autoridades
estrangeiras que visitam os Estados Unidos.
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