segunda-feira, 7 de setembro de 2015

'Fator cura espacial': novo material da NASA pode se regenerar sozinho


O espaço é realmente imenso — ou seria melhor dizer "infinito"? —, abrigando muito mais do que a humanidade consegue conhecer. E apesar de nem todos saberem, existe uma quantidade enorme de itens que estão flutuando sem gravidade neste exato momento. São itens deixados por missões, rochedos, meteoritos, asteroides e diversas outras classificações.

E por menor que pareçam as chances, há momentos em que esses itens podem realmente atingir naves espaciais, satélites e outros objetos produzidos pelas agências de exploração espacial. E qual a solução que a NASA e um grupo da Universidade de Michigan encontrou para impedir que isso comprometa o sucesso de missões lançadas no futuro? Criar um novo material que possa resolver esse problema.

Publicado no American Chemical Society's Macro Letters, um estudo relacionado à produção do material vem ganhando admiradores em todo o mundo. Como descrito na publicação, a NASA conseguiu produzir uma camadas de proteção que consegue "se curar sozinha" — fazendo com que lesões ou rachaduras sejam neutralizadas rapidamente.



O segredo está na utilização de três camadas diferentes no processo. São duas pequenas camadas de filme de polímero e uma substância líquida no interior. Esse líquido é capaz de se enrijecer na presença de oxigênio, por isso ele acaba remendado os buracos que forem realizados em impactos — mesmo que sejam de projéteis disparados por armas de fogo.
Aplicações reais

Como acabamos de dizer, a reação ocorre na presença de oxigênio e, por isso, não pode ser usada na parte externa de naves espaciais. Porém, o que os pesquisadores afirmam é que o material pode garantir uma ótima reposição para os mecanismos de segurança pontuais das partes internas — permitindo os remendos de dentro para fora.

Além disso, os cientistas também afirmam que o material poderia ser usado na produção de cabines de aviões comerciais ou militares, tanques de combustível e até mesmo em robôs. O que ainda não se sabe é quando será possível ver esse tipo de material sendo produzido comercialmente.
 
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