terça-feira, 18 de agosto de 2015

Igreja Apóstata da Lagoinha: “Jesus Cura a Homofobia”

Ideologia de gênero, Teologia da Missão Integral, holofotes e enganações da “homofobia”

Julio Severo
A Igreja Batista da Lagoinha, que tem enorme potencial espiritual, está se vendendo barato para a Teologia da Missão Integral, que fatalmente leva a uma abertura à Teologia Gay.
Igreja da Lagoinha “evangelizando” em parada gay
O Movimento Cores, ligado à Igreja da Lagoinha, esteve presente na 18ª Parada LGBT em Belo Horizonte, MG, realizada em 19 de julho de 2015. O objetivo do grupo era falar sobre o amor de Cristo para os homossexuais.
“O Movimento Cores não podia ficar de fora, por amar cada um que estava ali e, principalmente, por amar a nossa missão de falar de Jesus para toda a comunidade LGBT. Missão dada é missão cumprida!” disse Priscila Coelho, idealizadora do projeto.
“A gente foi, sem preconceito, levar o amor de Jesus”, disse Priscila. “Eles entenderam que era um movimento cristão, mas que não era para julgá-los. […] A gente foi para falar a eles que Jesus os ama.”
Até esse ponto, nada de errado com a missão deles. Perfeito.
Entretanto, embora o site da Igreja da Lagoinha dissesse que o Movimento Cores levou mensagens como “Jesus ama todos,” “Você não está sozinho” e “Jesus morreu por todos,” o destaque nas fotos e nas mensagens ficou, estranhamente, para “Jesus cura a homofobia,” que não é um recado para os homossexuais e não tem absolutamente nada a ver com evangelismo. Esse recado é para quem se opõe ao homossexualismo, especialmente às campanhas para impor a agenda gay nas crianças e famílias.
O termo “Jesus Cura a Homofobia” não é uma invenção da Igreja da Lagoinha. Foi criado pelo pastor batista José Barbosa Junior, que é ligado à Teologia da Missão Integral (TMI). Barbosa tem uma página de Facebook chamada “Jesus Cura a Homofobia,” onde ele abertamente defende e ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE).
No que se refere a essa ideologia, Barbosa é a ovelha (totalmente) negra entre os pastores do Brasil.
Em reunião de 6 de agosto na Câmara Municipal de São Paulo para debater a aprovação da ideologia de gênero no PNE, enquanto católicos e evangélicos tentavam defender a família dessa ideologia, Barbosa, que participou por manobra de grupos homossexuais, disse “a Bíblia não é homofóbica, é o homofóbico que faz uma leitura errada da Bíblia”. Ao lado de Barbosa estava Cristiano Valério, “pastor da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), a maior denominação protestante homossexual do mundo.
Barbosa fez campanha pública pela aprovação da ideologia de gênero no PNE em São Paulo. Para ele, proteger as crianças da ideologia de gênero é “homofobia.” Ele acabou se tornando, com sua TMI, o maior defensor evangélico hoje dessa ideologia no Brasil
Defender a bandeira “Jesus Cura a Homofobia” é, pois, defender a ideologia de gênero. É uma estratégia ideológica que transforma em “pecado social” toda tentativa de proteger as crianças da propaganda homossexual. A Rússia, por exemplo, tem sido demonizada pela mídia ocidental exclusivamente por ter uma lei que proíbe a propaganda homossexual para crianças.
Para entender a ameaça da ideologia de gênero, leia meu artigo “Doutrinação de gênero nas escolas: o perigo vem de longe.”
Barbosa é líder do movimento “Jesus Cura a Homofobia,” e sua estreia dessa bandeira foi na Parada Gay de São Paulo em junho. Toda a grande mídia esquerdista deu holofotes para ele, inclusive a Folha de S. Paulo. Desde então, Barbosa e sua bandeira estão sob os holofotes e glorificações da grande mídia esquerdista.
O que a Igreja da Lagoinha quer empunhando a bandeira ideológica de Barbosa? Quer tirar uma lasquinha da glória midiática que Barbosa está recebendo?
Por que a Igreja da Lagoinha quer misturar o Evangelho com a Teologia da Missão Integral (TMI) de Barbosa?
A Igreja da Lagoinha, por ser uma mescla pentecostal e neopentecostal, está sendo pioneira na absorção da TMI, que sempre foi predominante em igrejas não-pentecostais e não-neopentecostais.
No espírito da TMI, o Movimento Cores da Lagoinha foi à Parada LGBT de Belo Horizonte evangelizar e, ao mesmo tempo, fazer média com a mídia. Pelo menos, é o que mostrou o show de fotos da “evangelização,” onde o destaque foi todo para “Jesus Cura a Homofobia.”
Puro exibicionismo gospel. Foram para a “evangelização” pensando nas almas perdidas, no IBOPE e nos holofotes da mídia.
Como é que a Igreja da Lagoinha pretende servir ao mesmo tempo o Evangelho e a ideologia “Jesus Cura a Homofobia”? Jesus disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro.” (Mateus 6:24 King James Atualizada)
E agora? Agradar a Deus ou à mídia esquerdista?
Se seguirmos a tendência politicamente correta “Jesus Cura a Homofobia,” teremos então, para evangelizar adeptos de Iemanjá, de portar cartazes dizendo “Jesus Cura a Iemanjafobia”? Para evangelizar estupradores, teremos de levantar bandeiras “Jesus Cura a Estuprofobia”? Para evangelizar mentirosos, teremos de promover a propaganda “Jesus Cura a Mentirofobia”? Teremos de dizer que as fobias (medos) a esses males são erradas?
O pecado homossexual agora tem de ser tratado como especial só porque a mídia e as elites esquerdistas tratam muito bem quem o valoriza?
Tudo o que eu precisaria fazer para ganhar de imediato a atenção da mídia seria colocar no meu blog “Jesus Cura a Homofobia.” Em poucas horas, a TV Globo e as grandes mídias me buscariam para entrevistas. Esse é o caminho largo e fácil.
Parafraseando a Bíblia, eu diria que o amor aos holofotes é a raiz de todos os males para evangélicos que querem chamar a atenção da mídia politicamente correta.
Será que está na hora de colocarem faixas na frente da igreja de Barbosa e da Igreja da Lagoinha dizendo: “Jesus Cura da Holofotelatria”?
Dr. Myles Munroe
Se a Igreja da Lagoinha pretende fazer parte da luta insana “Jesus Cura a Homofobia” de Barbosa, deveria primeiro entender as implicações do termo “homofobia,” que foi explicado pelo Dr. Myles Munroe, famoso pastor neopentecostal. Myles disse:
Homofobia: conceito errado e enganação. Não existe maior dano para a dignidade humana do que a enganação. Em toda a história o poder da enganação arruinou milhões de vidas, iniciou guerras mundiais e até mudou o clima das nações. Em nosso mundo pós-moderno há uma enganação colossal invadindo a própria estrutura moral das nações e desmantelando a própria essência da existência natural da humanidade. Na verdade, essa enganação está ameaçando a extinção da humanidade. O que é estupendo é que essa enganação não é nova, mas surgiu no contexto da existência humana no planeta há muito tempo, cinco mil anos atrás. No entanto, apesar da realidade de sua existência, historicamente sempre manteve seu lugar às margens da grande sociedade.
Qual é essa enganação? É a atração e relações anormais entre espécies humanas do mesmo sexo ou gênero tentando normalizar o anormal sob o pretexto de ser normal. Ainda que essa conduta anormal se disfarce de muitos rótulos, geralmente é descrita como homossexualidade. A própria palavra incorpora sua premissa básica e essa premissa é: é principalmente um impulso sexual. Os que decidiram adotar, praticar, incentivar, se entregar e sucumbir às paixões desse sexo e desejam honrar, promover e civilizar esse “estilo de vida” se tornaram, na geração passada, mais agressivos, ao ponto de usarem violência em alguns casos. Essa estratégia parece ser provocar medo, agressões psicológicas e passar uma imagem de autocompaixão e abuso. Termos como fanático, crime de ódio, mente fechada, conservador, anti-humano, anti-direitos civis, bullying, e o mais comum, fobia, são usados para isolar a maioria dos seres humanos, retratando-os como gente que não ama, insensíveis, impiedosos, odiadores de seres humanos, sem compaixão e incivilizados.
Minha opinião é que essa acusação de “homo-fobia” é a maior enganação de todas. Sua intenção é fazer com que os que são considerados “normais” sintam culpa por serem normais. Essa enganação é injusta, desonesta e perigosa. Seu efeito é fazer com que a maioria dos seres humanos se sinta culpada por não aceitar, glorificar e honrar essa conduta humana “anormal.”
A mentira da homofobia: É divertido que quando a maioria dos seres humanos responde e expressa sua discordância ou sua profunda preocupação sincera com a tentativa dos que adotam e praticam esse estilo de vida de impor esse estilo de vida humano “contrário à natureza” na sociedade, a resposta deles é interpretada como fobia ou medo.
Se essa acusação fosse feita por indivíduos ignorantes e desinformados talvez fosse motivo para dar risada, mas quando indivíduos inteligentes fazem essa alegação de fobia para uma pessoa inteligente responsável, temos de aceitar a ofensa em nível pessoal. Talvez o medo real seja o que eu chamaria de “verdadefobia” ou “realidadefobia.” Será que os que desejam ser considerados normais, aceitáveis, naturais e civilizados temem a verdade óbvia de que o que eles estão afirmando, reivindicando, promovendo e defendendo com lutas é por natureza anormal e contrário à natureza?
Entretanto, concordo com a acusação deles a partir de uma perspectiva. Sim, tenho medo de todo estilo de vida, orientação, preferência ou conduta que ameace a própria sobrevivência da raça humana.
Como não concordar com Myles Munroe?
Se a Igreja da Lagoinha quer misturar o Evangelho com a campanha “Jesus Cura a Homofobia” de Barbosa, campanha em cujo pacote está incluído a defesa da ideologia de gênero, o povo de Deus precisa, no espírito da resistência cristã, se manifestar e levantar faixas e bandeiras com as mensagens “Jesus Cura da Holofotelatria,” “Fora Ideologia de Gênero” e “Não Misture Evangelho com Ideologia Homossexual.”
Basta de misturas politicamente corretas. Voltemos ao Evangelho que salva, cura e liberta do homossexualismo!
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