Advogados do Google disseram que senador "parece sensível demais às críticas sobre sua atuação"; sites difundem textos com acusações
O senador Aécio Neves (PSDB-MG),
pré-candidato do partido à Presidência da República, teve negado pela
Justiça de São Paulo dois pedidos de bloqueio em links em sites e perfis
em redes sociais que relacionam seu nome ao "uso de entorpecentes" e
desvio de dinheiro durante a gestão como governador de Minas Gerais. As
ações têm como alvos os sites de busca Google, Yahoo! e Bing, e pedem a
exclusão de notícias e remoção de sugestões de pesquisas que, segundo os
advogados, "operam para caluniar sua trajetória". As informações são do
jornal Folha de S.Paulo.
O tucano não conseguiu derrubar as notícias na primeira
instância, no caso da ação sobre desvio de verbas, e entrou com um
recurso, com pedido de liminar. No processo, os advogados do Google
disseram que Aécio "parece sensível demais às críticas sobre sua
atuação". A empresa afirmou ainda que é impossível retirar o conteúdo do
ar sem prejudicar outras buscas relacionadas ao nome do senador.
A ação que busca excluir postagens que vinculam o nome
de Aécio ao consumo de drogas corre em segredo de Justiça e foi iniciada
em dezembro de 2013. O PSDB informou, em nota, que duas "mentiras"
preponderam contra Aécio na internet e que a vinculação com drogas forja
"uma falsa acusação de enorme gravidade".
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