CNN exibe traficantes em ação no Rio de Janeiro
Imagem: Reprodução |
Apesar dos
esforços do governo para tranquilizar os turistas que estão a caminho da
Copa do Mundo, o noticiário internacional tem mostrado repetidamente os
problemas da criminalidade no país. Na noite desta quinta-feira, a rede
americana de TV CNN exibe, em sua página na internet, uma reportagem
que mistura cenas de bailes funk com bocas de fumo e bandidos armados no
Rio de Janeiro. A repórter Shasta Darlington entrevistou traficantes e
mostrou como a vida prossegue normalmente, na rua em que funciona uma
boca de fumo à luz do dia.
A reportagem
lembra que, a partir de 2008, o processo de “pacificação” – com a
criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) – modificou o cenário
em algumas favelas, principalmente na área turística. Mas destaca
também o que a população da cidade já sabe: os morros cariocas estão
longe da imagem de tranquilidade que a propaganda vem exibindo.
A reportagem da
CNN é exibida um dia depois de outra imagem impressionante do Brasil
reproduzida nas páginas de veículos americanos e europeus: o confronto
entre índios e policiais a cavalo em Brasília.
Segurança - A
presidente Dilma Rousseff determinou que as Forças Armadas se façam
presentes, de forma ostensiva, nos Estados onde serão realizados jogos
da Copa ou onde houver seleções estrangeiras hospedadas. Soldados do
Exército estarão presentes nos trajetos por onde as autoridades e as
delegações passarão, nos arredores dos diversos centros de treinamento, a
exemplo da Granja Comary, em Teresópolis, no perímetro dos hotéis onde
os visitantes estiverem hospedados e nas ruas das cidades, onde for
conveniente os militares estarem à mostra.
Dilma quer que
os militares sejam vistos na maior quantidade de pontos possíveis pela
população, para funcionar como poder dissuasório, desestimulando
qualquer tipo de aventura de baderneiros. Quer também dar "sensação de
segurança" à população em geral, aos torcedores e às autoridades. "Quero
que as Forças Armadas apareçam. Que tenham visibilidade", determinou a
presidente. A ordem dela é que "todos vejam o Exército nas ruas e se
sintam seguros".
A presença
destes militares nas ruas está coberta, legalmente, por um instrumento
já assinado por Dilma e publicado no Diário Oficial de segunda-feira,
que está sendo chamado de "GLO preventiva", que dá o poder de as Forças
Armadas agirem para dar Garantia à Lei e à Ordem (GLO).
O governador do
Rio, Luiz Fernando Pezão, chegou a falar em pedir uma nova participação
do Exército na segurança, além da que já ocorre no Complexo da Maré.
Mas, até o início da noite desta quinta-feira, ele não havia
concretizado o pedido. O Estado do Rio Grande do Norte, que estava
enfrentando problemas de segurança, está discutindo uma solicitação
similar.
Apesar de o
ataque ao ônibus da seleção ter desencadeado a ampliação da atuação das
Forças Armadas, como reforço à Polícia Federal e Polícia Militar, "esta
disponibilização de reforço em nada altera as competências e funções dos
entes responsáveis pela segurança da Copa, já definidas no Plano
Operacional", asseguraram os ministérios da Justiça e da Defesa, em
nota, acrescentando que "o planejamento de segurança para a Copa" está
sendo feito de forma "integrada e coordenada entre as forças de
segurança".
FONTES:
Veja
Editado por Folha PolíticaBordeis e prostitutas de Belo Horizonte são destaque dramático em jornal inglês
Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
MacKenna
visitou vários pontos da cidade que receberá o último jogo da Inglaterra
na primeira fase. Durante suas visitas, o jornalista conheceu os
“points de sexo” de Belo Horizonte, contou como é a rotina das mineiras
que ganham a vida com sexo e como elas estão se preparando para o grande
evento. “Em um escritório vazio, no último andar de um centro
comercial, cerca de 2 mil prostitutas que trabalham na cidade estão
recebendo aulas de inglês gratuitas, a fim de lucrar com as seis
partidas que o estádio Mineirão sediará (incluindo uma semi-final)”,
escreveu.
O repórter
conta ainda que, em cima de escadas estreitas, entre lojas do centro da
cidade, estão os 23 bordéis mais famosos da capital. Segundo ele, os
lugares são caracterizados pelo seu clima “sombrio e tão cinza que você
poderia estar na antiga União Soviética, exceto pelo sol escaldante”.
Ele ainda descreve os locais em detalhe, afirmando que “no interior,
colado a uma parede suja estão fotografias eróticas e contornos do
corpo”. “Os pisos são de concreto nu, enquanto o corredor se estende
porta atrás de porta em pequenos quartos, onde as mulheres se encontram
deitadas”, completou.
Durante toda a
reportagem, MacKenna mostra estar impressionado com a situação que
algumas pessoas que trabalham nesse meio, principalmente as mulheres, se
encontram. Ele chega a comparar a “zona de Belo Horizonte” com uma
prisão em condição precária ou um albergue que até os mais experientes
mochileiros iriam recusar.
“Muitos podem
se perguntar por que as mulheres passam esses riscos, mas a necessidade
supera a escolha em uma nação de quase 200 milhões de pessoas”, destaca o
jornalista. O britânico ainda complementa a reportagem com alguns dados
negativos sobre o Brasil, afirmando que “as estatísticas são
gritantes”. “Médias de analfabetismo de 10%, os relatórios mostram que
13 milhões estão desnutridos; 42.785 foram assassinados em todo o país
no ano passado e há uma escassez nacional de 168 mil médicos”,
finalizou.
Por Gabriel Lomasso
FONTES:
BHAZ
Editado por Folha Política
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