terça-feira, 10 de junho de 2014

SEXO, DROGAS E COPA DO MUNDO: EMISSORAS DE TV DO EXTERIOR, MOSTRAM TRÁFICO DE DROGAS E PROSTITUIÇÃO, AO INVÉS DE COBRIREM A COPA DO BRASIL - VEJAM AS REPORTAGENS

CNN exibe traficantes em ação no Rio de Janeiro


Imagem: Reprodução
Apesar dos esforços do governo para tranquilizar os turistas que estão a caminho da Copa do Mundo, o noticiário internacional tem mostrado repetidamente os problemas da criminalidade no país. Na noite desta quinta-feira, a rede americana de TV CNN exibe, em sua página na internet, uma reportagem que mistura cenas de bailes funk com bocas de fumo e bandidos armados no Rio de Janeiro. A repórter Shasta Darlington entrevistou traficantes e mostrou como a vida prossegue normalmente, na rua em que funciona uma boca de fumo à luz do dia.


A reportagem lembra que, a partir de 2008, o processo de “pacificação” – com a criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) – modificou o cenário em algumas favelas, principalmente na área turística. Mas destaca também o que a população da cidade já sabe: os morros cariocas estão longe da imagem de tranquilidade que a propaganda vem exibindo.

A reportagem da CNN é exibida um dia depois de outra imagem impressionante do Brasil reproduzida nas páginas de veículos americanos e europeus: o confronto entre índios e policiais a cavalo em Brasília.

Segurança - A presidente Dilma Rousseff determinou que as Forças Armadas se façam presentes, de forma ostensiva, nos Estados onde serão realizados jogos da Copa ou onde houver seleções estrangeiras hospedadas. Soldados do Exército estarão presentes nos trajetos por onde as autoridades e as delegações passarão, nos arredores dos diversos centros de treinamento, a exemplo da Granja Comary, em Teresópolis, no perímetro dos hotéis onde os visitantes estiverem hospedados e nas ruas das cidades, onde for conveniente os militares estarem à mostra.

Dilma quer que os militares sejam vistos na maior quantidade de pontos possíveis pela população, para funcionar como poder dissuasório, desestimulando qualquer tipo de aventura de baderneiros. Quer também dar "sensação de segurança" à população em geral, aos torcedores e às autoridades. "Quero que as Forças Armadas apareçam. Que tenham visibilidade", determinou a presidente. A ordem dela é que "todos vejam o Exército nas ruas e se sintam seguros".

A presença destes militares nas ruas está coberta, legalmente, por um instrumento já assinado por Dilma e publicado no Diário Oficial de segunda-feira, que está sendo chamado de "GLO preventiva", que dá o poder de as Forças Armadas agirem para dar Garantia à Lei e à Ordem (GLO).

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, chegou a falar em pedir uma nova participação do Exército na segurança, além da que já ocorre no Complexo da Maré. Mas, até o início da noite desta quinta-feira, ele não havia concretizado o pedido. O Estado do Rio Grande do Norte, que estava enfrentando problemas de segurança, está discutindo uma solicitação similar.

Apesar de o ataque ao ônibus da seleção ter desencadeado a ampliação da atuação das Forças Armadas, como reforço à Polícia Federal e Polícia Militar, "esta disponibilização de reforço em nada altera as competências e funções dos entes responsáveis pela segurança da Copa, já definidas no Plano Operacional", asseguraram os ministérios da Justiça e da Defesa, em nota, acrescentando que "o planejamento de segurança para a Copa" está sendo feito de forma "integrada e coordenada entre as forças de segurança".

FONTES:
Veja
Editado por Folha Política




Bordeis e prostitutas de Belo Horizonte são destaque dramático em jornal inglês


Imagem: Reprodução / Redes Sociais
Uma das cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, Belo Horizonte é conhecida como capital mundial dos bares, mas para Ewan MacKenna, repórter do jornal inglês The Independent, o que chama a atenção em BH são, na verdade, os 23 bordéis “escondidos” no centro na cidade. Em visita à capital mineira, o jornalista procurou conhecer as prostitutas que estão se preparando para o Mundial e relatou como é a precária vida das profissionais. “Como é o caso em todo o Brasil, espreite por trás da máscara e outra realidade olha de volta para você”, revelou em matéria publicada no último domingo (1).

MacKenna visitou vários pontos da cidade que receberá o último jogo da Inglaterra na primeira fase. Durante suas visitas, o jornalista conheceu os “points de sexo” de Belo Horizonte, contou como é a rotina das mineiras que ganham a vida com sexo e como elas estão se preparando para o grande evento. “Em um escritório vazio, no último andar de um centro comercial, cerca de 2 mil prostitutas que trabalham na cidade estão recebendo aulas de inglês gratuitas, a fim de lucrar com as seis partidas que o estádio Mineirão sediará (incluindo uma semi-final)”, escreveu.

O repórter conta ainda que, em cima de escadas estreitas, entre lojas do centro da cidade, estão os 23 bordéis mais famosos da capital. Segundo ele, os lugares são caracterizados pelo seu clima “sombrio e tão cinza que você poderia estar na antiga União Soviética, exceto pelo sol escaldante”. Ele ainda descreve os locais em detalhe, afirmando que “no interior, colado a uma parede suja estão fotografias eróticas e contornos do corpo”. “Os pisos são de concreto nu, enquanto o corredor se estende porta atrás de porta em pequenos quartos, onde as mulheres se encontram deitadas”, completou.

Durante toda a reportagem, MacKenna mostra estar impressionado com a situação que algumas pessoas que trabalham nesse meio, principalmente as mulheres, se encontram. Ele chega a comparar a “zona de Belo Horizonte” com uma prisão em condição precária ou um albergue que até os mais experientes mochileiros iriam recusar.

“Muitos podem se perguntar por que as mulheres passam esses riscos, mas a necessidade supera a escolha em uma nação de quase 200 milhões de pessoas”, destaca o jornalista. O britânico ainda complementa a reportagem com alguns dados negativos sobre o Brasil, afirmando que “as estatísticas são gritantes”. “Médias de analfabetismo de 10%, os relatórios mostram que 13 milhões estão desnutridos; 42.785 foram assassinados em todo o país no ano passado e há uma escassez nacional de 168 mil médicos”, finalizou.

Por Gabriel Lomasso

FONTES:
BHAZ

Editado por Folha Política
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