A agência noticiosa Associated
Press noticiou em 26 de fevereiro que os Estados Unidos, “perturbados” com uma
movimento anti-homossexualismo em Uganda e outras regiões do mundo, estão
lançando uma nova campanha para combater o que o secretário de Estado John
Kerry descreveu como “ameaça aos direitos humanos.”
Comparando uma lei ugandense
anti-homossexualidade às medidas governamentais repressivas contra os judeus
alemães na década de 1930, Kerry disse, de acordo com a reportagem da AP, que
ia instruir os embaixadores americanos “como lidar com esse desafio de direitos
humanos num nível mundial.” Ele disse que 80 nações no mundo têm leis anti-homossexualidade
em alguns níveis, e chamou a de Uganda — que não aplica pena capital — como
“atroz” e “totalmente imoral.”
Agora, na definição do governo dos
EUA, os movimentos anti-homossexualidade (grupos que se opõem ao “casamento”
gay e outras perversões homossexuais) são uma “ameaça,” pois as autoridades
americanas veem a conduta homossexual como um nobre “direito humano.”
“Direitos humanos” estupram e
matam? Assim faziam eles em Uganda. De acordo com Scott Lively, no passado esse
país africano tinha uma lei que exigia que todos os homens e meninos se
submetessem à sedução homossexual de seu governante, o rei Mwanga. Pela
contagem oficial 22 jovens foram executados sob essa lei.
Quando os ugandenses começaram a se
converter ao Cristianismo no século XIX, um grupo de católicos, liderado por
Charles Lwanga, recusou que o rei os sodomizasse. Enfurecido, o rei Mwanga
ordenou que eles fossem torturados e amarrados. Depois, que marchassem 60 quilômetros
e então que fossem assados vivos numa fogueira num buraco. A data da execução
deles foi 3 de junho de 1886, e é hoje um feriado nacional que comemora o fato
de que Uganda rejeita a homossexualidade e tem compromisso com os valores
cristãos.
Então não deveria ser surpresa, de
acordo com Lively, que os modernos ugandenses estão muito descontentes que
ativistas políticos homossexuais da Europa e Estados Unidos estejam trabalhando
agressivamente para re-homossexualizar seu país.
Comparar uma lei
anti-homossexualidade em Uganda a repressivas medidas governamentais contra os
judeus alemães na década de 1930 é imoral, cínico e oportunista. De acordo com
o livro “The Pink Swastika” (A Suástica Rosa), os judeus alemães sofreram
medidas repressivas de uma elite governamental nazista majoritariamente
homossexual. A comparação seria apropriada se Kerry tivesse condenado
repressivas medidas políticas, econômicas e diplomáticas contra Uganda e outros
países pobres por causa de suas leis que protegem suas sociedades contra as
ameaças homossexuais.
É muito fácil usar Uganda em
comparações ridículas que servem ao propósito de propaganda imoral em favor do
imperialismo pró-homossexualidade ocidental. Uganda não tem poder algum para
resistir às arrogantes nações ocidentais. E agora Uganda está sob chantagem
ocidental: se não revogar sua lei anti-homossexualismo, sua população pobre não
receberá assistência externa, que em vez disso será dirigida aos grupos de
“direitos humanos.”
É muito fácil também autoridades
americanas e europeias criticarem a Rússia por sua lei que protege as crianças
contra a propaganda homossexual. A Rússia não é pobre, mas é uma potência
regional que não representa nenhuma ameaça significativa para a superpotência
pró-homossexualismo. Além disso, a Rússia não representa nenhuma vantagem
financeira para as potências ocidentais. Não tem investimentos colossais nos
bancos ocidentais.
O que você não verá é autoridades
americanas e europeias condenando a Arábia Saudita, cujos livros escolares de
estudos islâmicos, oficialmente usados pelo Ministério da Educação Saudita,
dizem:
“A homossexualidade é um dos
pecados mais nojentos e um dos maiores crimes… É uma perversão vil que vai
contra a sã natureza, e é um dos pecados mais depravados e detestáveis… O
castigo para a homossexualidade é a morte… [O criminoso] deve ser queimado vivo.
Outros sugerem que ele deve ser apedrejado ou jogado de um lugar elevado”.
Você ouviu Kerry dizer “atroz” e
“totalmente imoral” em algum momento? Você consegue ver os EUA “perturbados”
com um movimento anti-homossexualidade na Arábia Saudita e lançando sua
primeira campanha para combatê-lo? Você consegue ouvir os EUA descrevendo as
leis anti-homosexualidade da Arábia Saudita como uma “ameaça aos direitos
humanos”?
Se os EUA fizerem isso, posso
escutar os banqueiros americanos e Wall Street uivando e gritando de dor.
A Arábia Saudita trata a
homossexualidade muito pior do que Uganda e não recebe condenação. A diferença
é: Uganda recebe dinheiro de assistência das potências ocidentais; a Arábia
Saudita tem investimentos colossais em grandes empresas e bancos ocidentais.
Os EUA simplesmente não tocam na
Arábia Saudita. Quando terroristas muçulmanos em grande parte da Arábia Saudita
atacaram os EUA em 11 de setembro de 2001, em troca os EUA invadiram o Iraque
(que era inimigo dos sauditas e aliado da Rússia).
Anos atrás, o governo americano
recusou pedido de asilo de um homossexual
da Arábia Saudita. Obviamente, o governo americano não tem interesse em pessoas
que pedem asilo de nações islâmicas como a Arábia Saudita, que descaradamente
matam homossexuais. Mas deixe um russo homossexual pedir asilo alegando que
sofreu violação de seus “direitos humanos” quando a lei anti-propaganda gay da
Rússia o proibiu de ter acesso a crianças.
Se Uganda fosse a Arábia Saudita,
poderia do jeito saudita tratar a homossexualidade de qualquer jeito que
quisesse, sem oposição e sem se preocupar, e os EUA fariam vista grossa.
Se fosse a Arábia Saudita, a Rússia
poderia de forma semelhante matar homossexuais, sob a mesma vista grossa
americana. Pelo fato de que a Rússia não é a Arábia Saudita, até o Google se
sentiu à vontade para zombar dos russos colocando símbolos homossexuais em seu
site para afrontar diretamente a Rússia durante as Olímpiadas de Sochi. Sua
zombaria tinha como alvo a lei russa que proíbe a propaganda gay para crianças.
“O Google fez uma declaração clara
e inequívoca de que a discriminação anti-LGBT da Rússia é indefensável,” disse
Chad Griffin, presidente da Campanha pelos Direitos Humanos, cuja organização
gay com sede em Washington vem pressionando as empresas americanas a condenar a
lei russa (cuja pena é multas, não morte) assinada pelo presidente russo
Vladimir Putin em julho.
Você consegue visualizar uma
campanha semelhante contra os sauditas, que não multam, mas matam homossexuais?
O governo americano também zombou
dos russos. Obama não foi a Sochi e assegurou-se de que o mundo entendesse sua
decisão: ele enviou proeminentes atletas gays para Sochi. Ele não mostrou
nenhum interesse nas crianças russas e seu bem-estar e proteção. Sua única
preocupação foi mostrar apoio à agenda gay. Aliás, essa é a prioridade máxima
de sua política exterior. Primeiro, o homossexualismo, depois as crianças…
O movimento anti-homossexualidade
mundial, definido por Kerry como “ameaça” aos “direitos humanos,” nunca seria
uma ameaça se, como é o caso da Arábia Saudita, tivesse investimentos colossais
nos EUA, ainda que suas campanhas pró-família visassem matar homossexuais,
exatamente como a Arábia Saudita faz.
As campanhas do governo dos EUA
para combater o movimento anti-homossexualidade no mundo inteiro incomodarão os
investidores e assassinos sauditas?
O combate dos EUA é uma campanha
que não começou agora e visa garantir voz e poder para supremacistas gays e
silenciar seus oponentes. Em 2011, o WND noticiou:
“O governo de Obama anunciou que
pretende fazer dos Estados Unidos uma agência policial mundial a favor de
questões sexuais, com planos de tentar intervir no funcionamento de outras
nações onde o homossexualismo não é promovido bem como planos para criar
cláusulas especiais para que homossexuais e indivíduos que têm outros estilos
de vida recebam privilégios especiais para entrar nos EUA.”
E em 2013, de acordo
com o Conselho de Pesquisa da Família, “O Washington Blade, jornal gay da
capital federal dos EUA, louvou o governo de Obama por criar um exército de
militantes internacionais de pressão política, social e legal para fazerem
campanhas em favor do ‘casamento’ de mesmo sexo, leis anti-discriminação e
‘direitos’ homossexuais no mundo inteiro.”
Para avançar o “casamento” gay e
outros nobres “direitos humanos,” o governo americano está determinado a
combater o movimento anti-homossexualidade no mundo inteiro, inclusive em
Uganda e Rússia. Os sauditas e outros investidores muçulmanos? Eles sempre
tiveram isenção especial de qualquer que seja o imperialismo ideológico e
homossexual que os EUA imponham em todo o mundo.
Se terroristas muçulmanos da Arábia
Saudita atacarem os EUA, os EUA atacarão todos, menos os sauditas. E como prova
de sua lealdade, os EUA terão um diretor da CIA convertido ao islamismo na
Arábia Saudita! (Em 2013, o WND
noticiou que o atual diretor da CIA, John Brennan, teve uma conversão
islâmica na Arábia Saudita.)
Se a Arábia Saudita mata
homossexuais, os EUA condenarão todo mundo mais, inclusive a Rússia, que não
tem lei alguma para matar homossexuais.
Qualquer que seja a insanidade que
os extremistas muçulmanos na Arábia Saudita cometam, os EUA culparão e
castigarão todo mundo mais, principalmente cristãos conservadores.
Se os EUA pró-homossexualismo e
pró-Arábia Saudita que querem ser uma agência policial mundial contra os
cristãos conservadores não são uma Babilônia (pura confusão), então o que são?
Versão
em inglês deste artigo: US
wants to combat anti-homosexuality movement worldwide
Fonte:
www.juliosevero.com
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