2013/10/17 07:23
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan Foto:. REUTERS / Murad Sezer
Turquia teria divulgado à inteligência iraniana a identidade de até dez iranianos que foram supostamente espionar Irã para Israel, o jornalista David Ignatius escreveu em uma coluna publicada no The Washington Post na quinta-feira.
De acordo com Inácio, a decisão de Ancara para expor os supostos informantes do Mossad chegou mais cedo no ano passado, as relações turco-israelenses continuaram a se deteriorar após o Mavi Marmara incidente de 2010.
Inácio cita fontes dizendo que a ação turca foi uma perda "significativa" de inteligência de Israel, e "um esforço para bater os israelenses."
De acordo com Inácio, o Mossad estava correndo parte de sua rede de espionagem iraniana através da Turquia. A inteligência turca realiza vigilância agressiva dentro de suas fronteiras, o que lhe permitiu monitorar reuniões secretas entre israelenses e iranianos.
Israel, Inácio escreve, liga turca chefe da inteligência Hakan Fidan à inteligência iraniana. Apesar disso, o aliado de Israel, os EUA continuaram lidar com Fidan sobre assuntos sensíveis e Washington não protestar contra a ação turca diretamente para Ankara.
Fidan, que é um conselheiro chave para Erdogan, que "chacoalhou" aliados-chave no passado, revelando informações confidenciais coletados por Israel e os EUA para o Irã, de acordo com Inácio.
A decisão de revelar as identidades dos espiões foi aprovado pessoalmente pelo primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, de acordo com Inácio. O colunista especulou que a mudança do primeiro-ministro pode explicar a recusa inicial do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu pedir desculpas a Erdogan, que fez questão de assumir uma posição mais contrária a Israel, na esperança de aumentar a posição regional da Turquia, sobre a morte de civis turcos em o Mavi Marmara.
Inácio citou avaliações por funcionários da inteligência norte-americanos que acreditam que o Mossad foi pego de surpresa, considerando que a agência de espionagem israelense teve aquele momento teve uma relação de trabalho de 50 anos com a Turquia.
FONTE:
THE JERUSALÉM POST
PRISON PLANET
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