Mais Você comprova que alguns fabricantes não oferecem postos de coleta
As lâmpadas fluorescentes estão em praticamente todas as casas brasileiras, desde a época do apagão de 2001, quando fomos incentivados a usá-las, já que são quatro vezes mais econômicas e têm até 20 mil horas de vida útil. O que veio beneficiar o bolso pode se tornar um grande inimigo do meio ambiente e da nossa saúde, já que o rompimento do bulbo de uma lâmpada fluorescente lança na atmosfera uma poeira fosforosa, rica em vários metais pesados altamente tóxicos, como o vapor de mercúrio.
Esses metais são extremamente nocivos à saúde, pois vão direto para os alvéolos pulmonares de quem estiver exposto a eles, por isso, não podemos jogar essas lâmpadas no lixo comum. Pela Lei Nacional dos Resíduos Sólidos, de 2010, os fabricantes são responsáveis por recolher todas as lâmpadas fluorescentes, sendo que o correto é levar o material a ser descartado para uma loja que venda lâmpadas, mas na prática nem sempre é assim.
Flagra: Lei Nacional dos Resíduos Sólidos não é seguida por alguns fabricantes
Com uma câmera escondida, o Mais Você foi até algumas lojas de material de construção no Rio de Janeiro onde deveriam funcionar postos de coleta. A surpresa foi atestar que a maioria não possui pontos de descarte dessas lâmpadas. De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Iluminação, são fabricadas 250 milhões de lâmpadas fluorescente por ano no nosso país, mas apenas 6% são recicladas. Para evitar a contaminação, caso a lâmpada quebre, você deve se afastar do local por pelo menos 15 minutos e ventilá-lo.
Se você mora na cidade do Rio de Janeiro pode contar com pelo menos quatro pontos de descarte dessas lâmpadas: Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Rua Fonseca, em Bangu, rua das Projetadas, em Del Castilho, e rua Cândido Benício , no Tanque. Além disso, a cidade de Niterói também tem ao menos um ponto de coleta, na rua Carlos Gomes, em Barreto.
Para evitar desastres, Ana Maria mostrou uma máquina chamada papa lâmpadas, que faz a reciclagem das fluorescentes dentro de empresas, e também os variados tipos de lâmpadas. A engenheira química Carla Nau mediu a quantidade de mercúrio presente nas lâmpadas.
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