Virginia Rometty acredita que as máquinas inteligentes não irão substituir os humanos, mas aumentarão a capacidade das pessoas.
Os computadores se transformarão em máquinas dotadas de inteligência, com capacidade de raciocinar. A afirmação é da CEO da IBM, Virginia Rometty. Esses equipamentos não irão substituir os humanos, mas aumentar a capacidade das pessoas. “E tal tecnologia transformará os negócios”, adicionou, acreditando que a base para essa revolução será o Watson.
A executiva, que foi uma das entrevistadas do Symposium ITxpo promovido peloGartner, essa semana, nos Estados Unidos, acredita que sistemas de computação cognitiva compreenderão não apenas dado, mas informações desestruturadas (que incluem imagens, sons e vídeos), o que garantirá seu avanço. “Eles raciocinarão e aprenderão”, ponderou.
“Quando digo ‘raciocinar’, será algo igual ao que acontece com você e comigo. Se há uma dúvida ou questão, eles buscarão em todas as informações que conhecem e avaliarão uma série de hipóteses, confrontando esses registros para tomar decisões”, detalhou Ginny. “Quanto mais você me der de informação – assim como o processo de aprendizado de uma criança –, mais aprenderão. Então, eles compreenderão e raciocinarão”, projetou.
A visão do Gartner para o futuro das máquinas condensa um mix entre aspectos que orbitam entre a euforia e o desespero. As previsões da consultoria apontam para o surgimento de uma era onde os algoritmos – basicamente, sistemas orientados à solução de problemas – ganharão controle sobre tarefas atualmente executadas por humanos (como dirigir, administrar medicamentos e fazer cumprir a lei).
Esses sistemas de inteligência artificial também substituirão apps e desempenharão atividades como a de assistentes pessoais, amplificando aspectos de interação com o mundo ao redor das pessoas. A expectativa é que até 2020, os usuários troquem aplicativos por esses ajudantes digitais. Em outras palavras: sejam todos bem-vindos ao mundo pós-app!
Um vasto mercado aparecerá no campo da oferta de algoritmos com funções específicas, onde companhias construirão e usarão esses mecanismos à medida que se movem mais profundamente rumo à automação para obterem engajamento dos clientes afirm de atingirem ganhos de eficiência operacional.
Os algoritmos “tomarão decisões que significarão vida ou morte”, afirma Peter Sondergaard, diretor de pesquisas do Gartner. Carros, robôs e drones irão funcionar de maneira semi-independente com base em programações que determinarão os riscos que podem (ou não) assumir, que termos devem respeitar e quem “prender”, projeta o analista, pintando um quadro parecido com o que se vê em Robocop.
Esses sistemas também irão aprender e criarão outros mecanismos inteligentes. “Assim, em um primeiro momento, os humanos criarão robôs. Depois de um tempo, os próprios robôs criarão outros robôs”, estabelece.
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