sábado, 17 de outubro de 2015

Pele artificial dá nova vida aos sentidos, podendo detectar pressão e lançar um sinal sensorial para o cérebro


Pele artificial dá nova vida aos sentidos - © AP Photo/ Matt Rourke

Um grupo de cientistas criou uma pele de plástico que pode detectar pressão e lançar um sinal sensorial para o cérebro. O anúncio foi feito pela Universidade de Stanford na quinta-feira (15). A esperança é de que um dia as pessoas serão capazes de sentir com a sua prótese.

A descoberta inspira a esperança de que as pessoas com próteses possam ser capazes sentir com seus membros artificiais.
O professor Zhenan Bao, do Departamento de Engenharia Química da Universidade de Stanford, que liderou a pesquisa, explicou que o objetivo final de sua equipe é a criação de um tecido eletrônico flexível incorporado com sensores que poderiam cobrir uma prótese e replicar algumas das funções sensoriais da pele real.
"Esta é a primeira vez quando um material flexível semelhante a da pele é capaz de detectar a pressão e também transmitir um sinal para um componente do sistema nervoso," disse Bao.
A pele artificial é composta por duas camadas. A camada superior contém um mecanismo sensor capaz de detectar a pressão usando sensores de plástico que imitam a pele humana. A camada de fundo atua como um circuito e transmite a informação de pressão para o cérebro como pulsos curtos de eletricidade, da mesma forma real que a pele faz.
Os cientistas foram capazes de ajustar os sensores assim que eles podem detectar uma variedade de pressões: a partir de um leve toque para um aperto firme de mão, assim como sente a pele humana.
"Este trabalho representa certo passo para a utilização da "pele eletrônica" que pode dar uma sensação real com o feedback tátil para as pessoas com membros artificiais", escrevem os cientistas no seu estudo, publicado na revista Science.
A pressão, alvo do estudo atual, é apenas um dos seis tipos de sensação biológica na mão humana. Os cientistas esperam que mais pesquisas permitirão desenvolver diferentes sensores para a pele de plástico que pode replicar, por exemplo, a capacidade de diferenciar materiais, ou temperaturas quentes e frias.
"Nós temos um monte de trabalho para fazer antes que podemos tirar isso da fase experimental e por em prática", disse Bao. — "Mas depois de passar muitos anos neste trabalho, agora vejo um caminho certo para a nossa pele artificial". 

fonte:
http://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/20151016/2455092/pele-artificial-sentidos-ciencia.html
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