Novas declarações de Francisco foram publicadas em uma revista jesuíta
O Papa disse que a Igreja tem o direito de expressar
suas opiniões, mas não pode "interferir espiritualmente" nas vidas de
gays e lésbicas. Em uma entrevista divulgada nesta quinta, Francisco
afirmou também que as mulheres deveriam ter papel nas decisões da Igreja
e desconsiderou as críticas daqueles que dizem que ele deveria lutar
contra o aborto e o casamento entre homossexuais.
A entrevista, divulgada hoje pela revista La Civiltà Cattolica e traduzida em diferentes línguas (leia na íntegra,
em inglês), aprofunda a visão de Franciso a respeito da Igreja Católica
Romana. Eric Marrapodi e Daniel Burke, comentaristas de religião da
rede de TV americana, acreditam que os comentários do Papa não fere a
política ou a doutrina católica, mas mostram um movimento que vai da
censura ao engajamento (em relação à polêmica).
"A Igreja, às vezes, se fecha em si mesma em coisas
pequenas, em regras pequenas", disse o chefe da Igreja de Roma. "As
pessoas de Deus querem pastores, e não clérigos agindo como burocratas
ou oficiais do governo", acrescentou. Segundo Francisco, se a Igreja
falhar em achar equilíbrio entre as missões espiritual e política, "vai
ruir como um castelo de cartas".
Sobre os divorciados e homossexuais, Francisco disse que
"é preciso ter sempre em conta à pessoa" e acrescenta: "Deus acompanha
às pessoas e é nosso dever acompanhá-las a partir de sua condição", mas o
que deve ser feito com "com misericórdia". "Uma vez uma pessoa, para me
provocar perguntou se eu aprovava a homossexualidade. Então respondi
com outra pergunta 'Diga-me, Deus quando olha uma pessoa homossexual
aprova sua existência com afeto ou a rejeita e a condena?'", relembrou.
No final de julho, quando voltava a Roma depois da
Jornada da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, Francisco já havia
feito declarações parecidas. "Se a pessoa é gay, procura a Deus e tem
boa vontade, quem sou eu para julgar?", disse o Papa na época.
Sobre o papel das mulheres na Igreja, o Pontífice
afirmou que "é necessário ampliar os espaços para uma presença feminina
mais incisiva na Igreja, temo a solução do 'machismo com saias' porque a
mulher tem uma estrutura diferente do homem, mas os discursos que ouço
sobre a mulher frequentemente se inspiram em uma ideologia machista".
"As mulheres estão formulando questões profundas que devemos enfrentar. A
Igreja não pode ser ela mesma sem a mulher e o papel que desempenha. A
mulher é indispensável".
Por dentro do Vaticano<a
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o
infográfico</a>
Com informações da agência EFE
O Papa Francisco está certo ,pois devemos olhar a todos com igualdade, independentemente da sua opção sexual, mas está erradíssimo em não pregar o evangelho como deve ser pregado.Uma coisa é você amar o homosexual como seu irmão, pois Deus também o ama indiscriminadamente; outra coisa é dexar de dizer que a prática do homossexualismo é um pecado abominável aos olhos de Deus e que se a pessoa quiser ser salva, deve se converter e deixar de praticar o homossexualismo.O mesmo vale para o abortistas, tanto a muulher que o pratica, como o médico ou seja lá quem for que pratique esse ato extremamente horrível perante aos olhos de Deus.
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