O ministério israelense para Questões de Culto vai pedir que seja modificada a lei vigente para que os fiéis judeus possam orar na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém Oriental ocupada por Israel, afirmou o titular da pasta, Elhanan Glat.
A lei autoriza aos judeus orar na Esplanada, mas confia à polícia a missão de avaliar a situação para que não se altere a ordem pública. De fato, a oração está proibida desde que Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967.
"Como aceitar que os judeus não tenham direito a orar no lugar mais sagrado para eles", questionou Moshe Feiglin, um deputado da ala radical do Likud, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A Esplanada das Mesquitas - que os muçulmanos chamam Haram al Charif (Nobre Santuário) e os judeus Monte do Templo (em referência ao segundo templo judeu destruído pelo Império romano no ano 70) - é um lugar sagrado para o Islã e o judaísmo e uma fonte de tensões entre as duas comunidades.
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