Rivais dizem que o Google poderia reforçar o seu domínio, a menos que reguladores da UE obtenham mais concessões do gigante de buscas na Internet sobre as acusações de que restringe a escolha dos consumidores e da concorrência. O Google ofereceu no mês passado diferenciar os seus serviços dos de produtos rivais nos resultados de busca na Internet, e fornecer links para pelo menos três motores de busca concorrentes, para encerrar uma investigação de 30 meses da Comissão Europeia.
O Google disse que sites especializados poderão optar por deixar o uso de todo o seu conteúdo nos serviços de busca especializada do próprio Google, e impedir que a empresa use informações específicas, tais como endereços e horário de funcionamento.
A agência antitruste da UE disse que iria avaliar o feedback dos rivais do Google durante um teste de um mês que começou em 26 de abril, antes de decidir se aceita ou não a proposta da empresa. O site britânico de comparação de preços e um dos queixosos do Google, Foundem, disse que sua análise inicial mostrou que a oferta não daria conta de todas as preocupações levantadas por mais de uma dúzia de rivais.
"As mudanças propostas tornariam as coisas consideravelmente piores", disse a empresa em um comunicado. "Muitas das propostas buscam legitimar suas práticas abusivas já existentes, enquanto outras buscam garantir a permissão para futuros abusos que o Google poderia, de outro modo, compreensivelmente estar temeroso de introduzir", continua o texto.
O porta-voz do Google, Al Verney, disse que a empresa continua a trabalhar de forma cooperativa com a Comissão.
O assunto é importante para o Google, uma vez que uma multa por violar as regras da UE poderia custar-lhe até 5 bilhões de dólares, ou 10 por cento do seu volume de negócios global.
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