Durante as negociações climáticas em Bonn, os representantes da África do Sul chamaram o primeiro projeto do Acordo de Paris sobre o clima de “regime de apartheid climático” e se recusaram a aprovar o documento, tal como outros países emergentes.
Os diplomatas e funcionários sul-africanos expressaram extrema indignação com o projeto do acordo de Paris sobre o clima, cujas negociações se iniciarão em dezembro, chamando-o de “regime de apartheid climático” imposto sobre os países emergentes, informa a Reuters.
“Este acordo, na sua essência, é pouco diferente de regime de apartheid. Uma vez mais nos encontramos na situação que nos obrigou a desiludirmo-nos em todo este processo, as necessidades e esperanças dos pobres foram ignoradas uma vez mais”, afirmou Nozipho Mxakato-Diseko, delegada sul-africana nas negociações sobre a elaboração do projeto de acordo que se realizam nesta semana na cidade alemã de Bonn.
Segundo a represente sul-africana, todas as propostas e condições que foram expostas pelos países emergentes durante as rodadas precedentes de negociações foram ignoradas e nenhum destes pontos foi introduzido no projeto final do documento de 20 páginas, preparado por dois diplomatas dos países desenvolvidos.
Em particular, os representantes do terceiro mundo exigem alargar significativamente os subsídios que ajudam os países em desenvolvimento a reestruturar e criar uma indústria e energia “verdes” e reduzir emissões de dióxido de carbono e outros gases de estufa nos países desenvolvidos.
Por exemplo, hoje o Brasil é um dos países que apresenta cada vez melhores índices de combate aos gases de efeito estufa. Também, segundo a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Brasil promove uma estratégia de desenvolvimento que combina proteção ambiental, produção e desenvolvimento.
Os representantes da ONU destacaram em entrevista à Reuters que a recusa dos países emergentes em aprovar o primeiro projeto do acordo não significa que todo o processo de Paris seja cancelado. Agora, especialistas da ONU e diplomatas estão elaborando um novo projeto que, como esperam, será aprovado antes do início da cúpula climática na França.
O primeiro passo foi a concessão feita aos países em desenvolvimento. Agora têm uma oportunidade de adicionar ressalvas e pontos especiais ao texto do acordo. Segundo informa a Reuters, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, já apelou aos diplomatas e políticos dos países do terceiro mundo para “não promoverem estreitos interesses nacionais” e não fazerem demorar as negociações até o seu fracasso.
Em particular, os representantes do terceiro mundo exigem alargar significativamente os subsídios que ajudam os países em desenvolvimento a reestruturar e criar uma indústria e energia “verdes” e reduzir emissões de dióxido de carbono e outros gases de estufa nos países desenvolvidos.
Por exemplo, hoje o Brasil é um dos países que apresenta cada vez melhores índices de combate aos gases de efeito estufa. Também, segundo a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Brasil promove uma estratégia de desenvolvimento que combina proteção ambiental, produção e desenvolvimento.
Os representantes da ONU destacaram em entrevista à Reuters que a recusa dos países emergentes em aprovar o primeiro projeto do acordo não significa que todo o processo de Paris seja cancelado. Agora, especialistas da ONU e diplomatas estão elaborando um novo projeto que, como esperam, será aprovado antes do início da cúpula climática na França.
O primeiro passo foi a concessão feita aos países em desenvolvimento. Agora têm uma oportunidade de adicionar ressalvas e pontos especiais ao texto do acordo. Segundo informa a Reuters, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, já apelou aos diplomatas e políticos dos países do terceiro mundo para “não promoverem estreitos interesses nacionais” e não fazerem demorar as negociações até o seu fracasso.
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