sábado, 6 de abril de 2013

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, aumentou a produção de armas para 'ataque preventivo'


  atualizado às 07h18


Líder norte-coreano, Kim Jong-un, preside reunião da plenária do Comitê Central do Partidos Trabalhadores da Coreia do Norte, em Pyongyang, em foto divulgada pela KCNA. 31/03/2013 Foto: KCNA / Reuters
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, preside reunião da plenária do Comitê Central do Partidos Trabalhadores da Coreia do Norte, em Pyongyang, em foto divulgada pela KCNA. 31/03/2013
Foto: KCNA / Reuters
 
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou à indústria de armas do país que aumentasse a produção de artilharia "para garantir um rápido ataque preventivo", informou neste sábado a televisão estatal norte-coreana. A KCTV emitiu um documentário sobre uma reunião de trabalhadores da indústria de armas presidida por Kim em 17 de março, quando o líder pediu a eles que "garantissem a qualidade de nossa artilharia e projéteis para assegurar um rápido ataque preventivo contra nossos inimigos".
O jovem líder, cuja idade é estimada entre 29 e 30 anos, expôs durante seu discurso, publicado pela agência sul-coreana Yonhap, que "uma vez que exploda a guerra", será preciso destruir as posições militares e as instituições governamentais primordiais dos inimigos "com um ataque rápido e repentino". Kim também assinalou que os inimigos da Coreia do Norte estão se preparando para a guerra, o que exige ainda mais a produção de uma artilharia de qualidade por parte de Pyongyang.
No documentário, o líder aparece acompanhado por Pak To-chun, secretário da indústria militar do Partido dos Trabalhadores, principal órgão político do regime comunista norte-coreano e seu principal pilar junto ao poderoso Exército Popular. Em 26 de março, o Exército da Coreia do Norte assegurou ter colocado mísseis e unidades de artilharia "em posição de combate" com o ponto de mira nos EUA e na Coreia do Sul, como parte de uma campanha de atos hostis e ameaças de guerra que se prolongou até os últimos dias.
O último capítulo da ofensiva retórica belicista norte-coreana aconteceu nesta sexta-feira, quando o regime recomendou a evacuação dos funcionários de todas as embaixadas de países estrangeiros credenciadas em Pyongyang sob o argumento de que não pode garantir sua segurança.











06/04/2013 01h00 - Atualizado em 06/04/2013 01h54

Líder da Coreia do Norte ordenou que indústria garantisse ataque 'rápido'.

Para Kim, inimigos da Coreia do Norte se preparam para a guerra.

Do G1, em São Paulo
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou à indústria de armas do país que aumentasse a produção de artilharia 'para garantir um rápido ataque preventivo', informou neste sábado a televisão estatal norte-coreana ('KCTV'), segundo a agência de notícia EFE.
Kim Jong-un manuseia pistola durante treinamento do exército (Foto: KRT via Reuters)                 Kim Jong-un manuseia pistola durante treinamento 
do exército (Foto: KRT via Reuters)

A 'KCTV' emitiu um documentário sobre uma reunião de trabalhadores da indústria de armas presidida por Kim em 17 de março, quando o líder pediu a eles que 'garantissem a qualidade de nossa artilharia e projéteis para assegurar um rápido ataque preventivo contra nossos inimigos'.

O jovem líder, cuja idade é estimada entre 29 e 30 anos, expôs durante seu discurso, publicado pela agência sul-coreana 'Yonhap', que 'uma vez que ecloda a guerra', será preciso destruir as posições militares e as instituições governamentais primordiais dos inimigos 'com um ataque rápido e repentino'.
Kim também assinalou que os inimigos da Coreia do Norte estão se preparando para a guerra, o que exige ainda mais a produção de uma artilharia de qualidade por parte de Pyongyang.
No documentário, o líder aparece acompanhado por Pak To-chun, secretário da indústria militar do Partido dos Trabalhadores, principal órgão político do regime comunista norte-coreano e seu principal pilar junto ao poderoso Exército Popular.
Em 26 de março, o Exército da Coreia do Norte assegurou ter colocado mísseis e unidades de artilharia 'em posição de combate' com o ponto de mira nos EUA e na Coreia do Sul, como parte de uma campanha de atos hostis e ameaças de guerra que se prolongou até os últimos dias.
O último capítulo da ofensiva retórica belicista norte-coreana aconteceu nesta sexta-feira (5), quando o regime recomendou a evacuação dos funcionários de todas as embaixadas de países estrangeiros credenciadas em Pyongyang sob o argumento de que não pode garantir sua segurança.

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