Pais de família exigem políticas públicas com foco familiar e participação em currículos que envolvem educação sexual
Marcha no Equador. (Foto: Reprodução / Twitter)
No último sábado, centenas de milhares de equatorianos foram às ruas protestar contra a agenda da ideologia de gênero na educação promovida pelo governo. Também se manifestaram contra qualquer tentativa de legalizar o aborto no Equador.
Os manifestantes exigiram que o governo promova “políticas públicas com foco familiar” e que “os pais tenham um papel de liderança no desenvolvimento de currículos que envolvam o tema educação sexual”.
Os organizadores estimam que 200 mil participantes estiveram na marcha em Guaiaquil, maior cidade do Equador, e em outras manifestações replicadas na capital Quito, além de outras cidades menores.
Em comunicado enviado à imprensa, pais de família escreveram ao presidente Lenin Moreno, exigindo que ele “revogue o mandato dos ministros da Educação e da Saúde pela má administração de seus cargos, que responde a interesses multinacionais e à indústria do aborto e da ideologia de gênero”.
Os pais também criticaram recentes decisões do Tribunal Constitucional como a decisão que remove a autoridade dos pais ou dos responsáveis e dá ao Estado o poder de ser “salvador externo” das crianças no país.
Segundo eles, isso afeta também o direito à educação e à saúde sexual e reprodutiva. Durante a marcha dos pais de família haviam cartazes e placas com as seguintes frases: “#Não se meta com meus filhos” e “#Meus filhos quem educa sou eu”.
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