Nova investigação interna da Organização das Nações Unidas (ONU) revela crimes graves, cometidos precisamente pelos membros encarregados de manter a paz em zonas de conflito.
ReutersA missão das Nações Unidas na República da África Central volta a ser manchada por alegações de abusos sexuais por parte dos seus militares.
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Reporta o Washington Post que foi descoberto mais um escândalo, desta feita envolvendo quatro ‘capacetes azuis’ que terão pago para ter relações sexuais com raparigas que podem ter 13 anos de idade.
Sublinhe-se que, nos últimos 14 meses, vários membros da missão das Nações Unidas foram acusados de 22 outros incidentes de alegados abusos sexuais e exploração sexual, o que levou Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU, a implementar uma política de “tolerância zero” para com estes comportamentos.
Estas mudanças resultaram nesta última descoberta, fruto de uma investigação interna, de que quatro soldados chegaram a pagar cerca de 50 cêntimos por sexo com crianças na República da África Central.
No entanto, crimes semelhantes foram reportados em Mali, Sudão do Sul, Libéria e na Republica Democrática do Congo, ao longo dos últimos anos.
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