Em 31 de dezembro, este blog fez uma observação sobre os bastidores da Polícia Federal.
Foram cortados R$ 133 milhões do orçamento da PF, de acordo com a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso Nacional.
Bem: isso atinge sobretudo o setor de despesas gerais, como salários e gastos administrativos.
Luís Antonio Boudens, presidente eleito da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), estabelece que haverá contenção de gastos de diárias de viagens, com combustível e até de energia elétrica. “As grandes operações serão atingidas em cheio”, previu Boudens.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) foi pelo mesmo diapasão. “É fundamental que a PF tenha autonomia orçamentária e financeira”, estabeleceu Eduardo Miguel Sobral, presidente da ADPF.
No que este blog publicou em outubro passado: delegados da PF, descontentes com Dilma, foram pedir aumento de salário a Eduardo Cunha.
Até foto do beija-mão este blog noticiou.
Em abril passado este blog denunciou como os delegados negociavam superpoderes com Dilma.
Em junho passado este blog também mostrou como Dilma teve de ceder aos delegados federais.
Veio a ruptura: na tarde desta quinta-feira, em Brasília, as 4 maiores entidades de classe da PF, incluindo as que representam delegados e agentes, sentaram à mesma mesa. Algo inédito na história do movimento sindical.
Luis Boudens relatou a este blog: “Neses 13 anos a PF foi desmontada pelo PT. Na reunião os delegados disseram que inclusive querem entregar os seus cargos de confiança”.
Começou a ruptura que este blog anunciou.
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