© Photo: East News/AP Photo/Max Vetrov
Veteranos da Segunda Guerra Mundial em Volgogrado estão pedindo explicações à chanceler alemã, Angela Merkel, a respeito da cumplicidade do Ocidente em relação ao ressurgimento do nazismo na Ucrânia, segundo informou a administração da cidade russa nesta quinta-feira (22).
Uma mesa-redonda chamada "A lição da memória" reuniu veteranos, representantes de organizações públicas, estudantes e professores universitários para discutir as consequências do nazismo e as formas de superá-lo. Após a reunião, os veteranos escreveram uma carta dirigida a Merkel. Segue um trecho do documento:
"A verdade é, Sra. Merkel, que a Ucrânia está enfrentando um ressurgimento em grande escala do nazismo, mas o Ocidente tem adotado uma postura muito estranha, que não está clara para nós. Ela pode ser interpretada como apoio aos nazistas ucranianos. Por que as nações europeias estão observando calmamente a violência em massa na Ucrânia? Qual é o objetivo genuíno das sanções econômicas? - Para enfraquecer a Rússia como uma nação, ou para apoiar o nazismo na Ucrânia?”
Os veteranos também lembraram a chanceler alemã das lições aprendidas e dos “esforços sobre-humanos” dos soldados russos na Segunda Guerra Mundial, e afirmaram que as tentativas de reescrever a história podem provocar um inaceitável reavivamento da ameaça nazista.
Na quarta-feira (21), o ministro das Relações Exteriores da Polônia, falando na rádio nacional, disse que o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau havia sido libertado pelos ucranianos, e não pelos russos, já que a operação foi realizada pela Primeira Frente Ucraniana. No último dia 8 de janeiro, o primeiro-ministro ucraniano Arseniy Yatsenyuk disse ao canal alemão ARD que a União Soviética havia invadido a Ucrânia e a Alemanha. As declarações historicamente problemáticas desencadearam uma onda de críticas e indignação na Rússia.
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