Kurt
Nimmo
Uma reportagem da TV KOMO 4 News mostra o retrato
assustador da polícia lutando contra “pais revoltados” em uma simulação de
tiroteio em uma escola. Treinamentos policiais visando tudo entre adeptos da
educação escolar em casa e constitucionalistas (“extremistas de direita” no
jargão governamental) estão longe de ser raridade. Tais exercícios agora são um
fator proeminente no estado policial em expansão.
Em 2002, Alex Jones fez a cobertura de uma simulação
de tiroteio em uma escola realizada pela polícia que visava os homeschoolers
(adeptos da educação escolar em casa), assunto incluído em seu filme Police
State Trilogy (Trilogia Estado Policial). Desde aquele tempo, o
esforço de difamar os pais que decidem educar os filhos em casa como
extremistas e terroristas só aumentou.
Exercícios do Estado Policial Agora São Parte do Ambiente da Escola Pública
Em 2004, policiais em Muskegon, no estado
americano de Michigan realizaram um “falso ataque” a um ônibus escolar como
parte de um exercício de contraterrorismo. Os terroristas retratados no
exercício não eram muçulmanos fanáticos, nem mesmo os imaginários extremistas
de direita; eram supostamente fanáticos homeschoolers.
De acordo com o jornal Muskegon Chronicle, o exercício
era uma simulação de um “ataque realizado por um grupo radical chamado Pirados
Contra as Escolas e a Educação, que acreditavam que todos deveriam receber
educação escolar em casa”, noticiou o Homeschool World em
setembro de 2004.
O ataque
simulado foi financiado pelo Ministério de Segurança Nacional (DHS: Department
of Homeland Security).
O Prison Planet.com noticiou:
O
falso ataque foi financiado por uma verba do Ministério de Segurança Nacional e
exigia a participação dos estudantes atuando como vítimas feridas, envolvendo
também hospitais, necrotérios e manequins pintados com a aparência de crianças
mortas, com pais orientados a correr às salas de emergência desesperados
acreditando que seus filhos haviam morrido.
O
Distrito de Ensino Fundamental da Área de Muskegon posteriormente teve que se
desculpar por caracterizar homeschoolers como terroristas após centenas de
reclamações.
Estereótipos
sistematicamente usados pela mídia demonizam os pais que dão educação escolar
em casa aos filhos como jecas, retardados e extremistas, apesar do fato de que
as competições locais e nacionais de soletração são rotineiramente ganhas por crianças educadas em casa.
Os
incessantes ataques aos adeptos da educação domiciliar são uma tentativa de
neutralizar quaisquer alternativas dos pais de colocar seus filhos nos gulags
estatais de reabilitação conhecidos como “sistema de ensino público”.
“Michigan é o epicentro da agenda para transformar
todas as escolas em centros de internação de jovens, realizando lavagem
cerebral em todas as crianças para que aceitem a presença de câmeras de
vigilância, escaneamento biométrico para acesso às instalações e compra de
comida, crachás com localizador e homens uniformizados apontando armas para
eles como normal”. Paul Joseph Watson e Alex Jones escreveram em 6 de novembro
de 2008: “Somado a isso está a agenda declarada de não educar, mas imbecilizar
e fazer lavagem cerebral com uma retórica humanista bizarra sobre os males da
família, tudo em preparação para uma suave aceitação da escravidão na fase
adulta como uma formiga operária no controle da matrix da elite”.
Mas não são somente os adeptos da educação domiciliar
que são retratados como terroristas nos treinamentos do governo em escolas.
Em 2011, o condado de Pottawatamie, no estado de Iowa,
um treinamento conduzido pelo Ministério de Segurança Nacional simulava um
tiroteio em uma escola. O atirador foi retratado como “um adolescente branco,
cuja família estava envolvida em manifestações contra a imigração ilegal” e que
apoiava a Segunda Emenda (emenda da constituição americana que garante o
direito a posse e porte de armas). O pai do atirador era retratado como membro
de um “grupo supremacista branco clandestino”, de acordo com um e-mail
enviado à Infowars.com.
As crianças nas escolas agora são rotineiramente
sujeitadas a exercícios sem aviso prévio. Em uma escola em Michigan em 2006, policiais
militarizados levaram estudantes “das salas de aula para os
corredores, onde foram revistados pelos policiais e questionados sobre o que
levavam nos bolsos. A agência noticiosa Associated Press noticiou que algumas
crianças ‘ficaram tão assustadas que quase molharam as calças’”.
“Nos anos após o ataque terrorista aos EUA em 11 de
setembro de 2001 e o massacre de Columbine, houve um esforço conjunto para
fazer as simulações de emergência nas escolas muito mais ‘realistas’ e
intensas”, escreve Michael Snyder. “Infelizmente,
o fato de esses exercícios estarem traumatizando tantas crianças não parece
incomodar muitas pessoas. Será que realmente precisamos de treinamentos contra
atiradores em que homens apontam armas para os nossos filhos e lhes dão tiros
de festim?”
Snyder também documenta numerosos exemplos em que a
direção da escola, juntamente com a polícia militarizada e muitas vezes
operando com autorização do Ministério de Segurança Nacional, realocaram
crianças durante simulações de ataque terrorista e ações contra atiradores. As
escolas também realizam rotineiramente simulações de confinamento, uma
atividade que naturalmente acostuma as jovens mentes a aceitar um estado
policial cada vez mais invasivo.
“As escolas se tornaram prisões high-tech",
escreveu Steve Watson em 2007. “Crianças nos EUA e
no Reino Unido estão sendo condicionadas a aceitar que não são livres, e que
devem se submeter a leis draconianas e medidas para sua própria segurança...
Todos os dias publicamos reportagens dos principais meios midiáticos
documentando essa assustadora tendência”.
Educação escolar em casa: Parte da Construção do Terror Doméstico
A demonização dos americanos que se opõem a internar
seus filhos em centros de reabilitação públicos data de antes da criação do Ministério
de Segurança Nacional e dos ataques de 11 de setembro de 2001.
De acordo com a revista Time, a retórica que
supostamente contribuiu para o ataque a bomba ao prédio federal na cidade de
Oklahoma veio de “elementos do pensamento de extrema direita bem conhecidos: resistentes
fiscais, cristãos adeptos da educação domiciliar, teóricos da conspiração... e
tipos autossuficientes” em oposição ao governo federal.
Lew Finch, superintendente das escolas em Cedar
Rapids, no estado de Iowa, foi ainda mais longe e culpou os homeschoolers pelo ataque
a bomba. “Existe um movimento dedicado, muito bem organizado e financiado na
América que é enfaticamente anti-escolas públicas e anti-governo”, disse ele a Des
Moines Register em 4 de maio de 1995. “O exemplo absoluto desse
sentimento é o ataque a bomba do prédio federal na cidade de Oklahoma”.
“Iremos continuar a ver homens armados aterrorizarem
nossos filhos, apontar armas para suas cabeças e lhes fazer lavagem cerebral
para aceitarem viver sob uma tirania, a não ser que os pais e organizações de
professores se unam para abrir enormes processos contra os responsáveis e
denunciarmos veementemente a traiçoeira sovietização do sistema de ensino
público”, destacaram Watson e Jones.
Os pais que fornecem educação escolar aos filhos e as
organizações, também, fariam bem em combater a propaganda traiçoeira do governo
que os compara a terroristas. Se não tiverem oposição, essa campanha em massa de
lavagem cerebral irá se converter uma geração inteira, fazendo-a acreditar que
a educação escolar em casa é não apenas má e socialmente nociva, mas também uma
fábrica de terroristas.
O objetivo é erradicar completamente a educação guiada
pelos pais e a ameaça que ela representa aos centros públicos de doutrinação
que treinam as crianças a participar passivamente da sua própria destruição
enquanto simultaneamente se tornam adoradores do governo.
Traduzido
por Luis Gustavo Gentil do original do Infowars: Homeland
Security Funded Exercise Portrayed Homeschoolers as Terrorists
Fonte:
www.juliosevero.com
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