A ex-directora da DARPA e agora executiva do Google, Regina Dugan, está a
empurrar um “microchip de autenticação” comestível, juntamente com uma
tatuagem eletrónica que pode ler a sua mente. Não, isto não é um guião de um filme sobre uma ditadura científica futurista, é bastante actual!
Dugan, que é o Chefe de Tecnologia Avançada na Motorola (detentora da
Google), disse a uma plateia na conferência “All Things D11” que a
empresa estava a trabalhar num microchip dentro de um comprimido que os
usuários poderiam engolir diáriamente, a fim obter o “superpoder” de ter
todo o seu corpo a agir como um sistema de autenticação biológico para
telemóveis, carros, portas e outros dispositivos.
“Este comprimido tem um pequeno chip com um interruptor no seu
interior”, disse Dugan. ”Ele também tem o que equivale a uma bateria do
tamanho de uma batata. Ao engoli-lo, os ácidos no estômago servem como
eletrólito e alimenta-o. O interruptor acende e apaga e cria um sinal de
ECG de 18 bits no seu corpo e, essencialmente, todo o seu corpo
torna-se o seu token de autenticação.”
Dugan acrescentou que o chip já havia sido aprovado pela FDA e poderia
ser ingerido 30 vezes ao dia, durante toda a sua vida sem afectar a sua saúde, uma reivindicação aparentemente duvidosa.
Você engoliria um microchip da Google todos os dias simplesmente para ter acesso ao seu telemóvel?
Os defensores da privacidade vão estremecer com o pensamento,
especialmente tendo em conta o ex-papel de Dugan como chefe da DARPA, a
agência do Pentágono que muitos vêem como estando no topo da pirâmide,
quando se trata da tecnocracia Big Brother.
De facto, quando o anfitrião Walt Mossberg perguntou a Dugan: “Será que a
Google agora sabe sobre tudo o que faço e sabe sobre todos os sitios
que eu vou, é que há que ver uma coisa…você é da Google”, ela respondeu,
rindo e dizendo apenas a Mossberg que deveria de engolir o comprimido.
Além do microchip comestível, a Motorola também está a trabalhar numa
e-tatuagem que também pode ler a mente do usuário, detectando as
palavras que não foram pronunciadas na sua garganta.
“Tem sido conhecido por décadas que quando se fala para nós mesmos na
nossa voz interior, o cérebro ainda envia rajadas de pico neurais para o
aparelho vocal, de uma forma semelhante a quando realmente se fala em
voz alta”, explica John Hewitt do site Extreme Tech, observando que o dispositivo
pode permitir a activação de voz secreta, além de ser usado para
detectar o stresse e emoções (porque o Big Brother preocupa-se com os
nossos sentimentos).
Durante a conferência D11, Dugan previu que, se a e-tatuagem foi feita
para parecer exótica com diferentes projetos artísticos, os jovens iriam
gostar de tê-la na sua pele, “nem que fosse só para irritar os seus
pais.”
O microchip comestível e a e-tatuagem são excelentes exemplos de como o transumanismo está a ser feito para se tornar numa”moda”,
num esforço para convencer a próxima geração de sacrificar
completamente a privacidade que lhes resta em nome da falsa rebelião
(que na verdade é o conformismo cultural) e conveniência.
Consulte as fontes para ter acesso a vários links.
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