27/01/2013 13h25 - Atualizado em 27/01/2013 13h26
Vice-premiê disse que qualquer sinal será combatido.
Israel e a Otan dizem que país tem estoque de armas químicas em 4 locais.
Da Reuters
Qualquer sinal que indique que a Síria está perdendo o controle sobre suas armas químicas em sua luta contra rebeldes armados pode desencadear ataques militares israelenses, disse o vice-premiê israelense neste domingo (27).
Silvan Shalom confirmou relatos da mídia que afirmam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou na semana passada uma reunião de chefes de segurança para discutir a guerra civil na Síria e o estado de seu suposto arsenal químico.
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Israel e países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) dizem que a Síria tem estoques de armas químicas em quatro locais. A Síria é cautelosa sobre a veracidade dessa acusação mas diz que se realmente tiver armas químicas, mantém-nas seguras e as usa apenas para afastar ataques estrangeiros.
A reunião israelense na quarta-feira não foi publicamente anunciada e foi vista como incomum já que ocorreu ao mesmo tempo em que os votos da eleição parlamentar realizada no dia anterior eram contados. O pleito foi vencido pelos partidos da base de Netanyahu com uma margem estreita.
Se as guerrilhas do Hezbollah do Líbano ou rebeldes que batalham forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, obterem as armas químicas da Síria, Shalom disse a uma rádio israelense: "Alteraria dramaticamente as capacidades destas organizações".
Esse desenvolvimento representaria "a ultrapassagem de todos os limites que exigiria um enfoque diferente, incluindo até mesmo operações preventivas", disse ele, aludindo a intervenção militar para as quais generais israelenses afirmaram ter planos preparados.
"O conceito, em princípio, é que essa (transferência de armas químicas) não pode acontecer", disse Shalom. "O momento em que começarmos a entender que algo como isso pode acontecer, teremos de tomar decisões".
Pronunciando-se a seu gabinete no domingo, Netanyahu disse que pretende formar "o governo mais amplo e mais estável possível para, primeiro de tudo, responder as significativas ameaças de segurança que enfrenta o Estado de israel".
Netanyahu pode enfrentar difíceis negociações de coalizão com facções representando setores amplamente diferentes da população.
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Israel ameaça atacar Síria se rebeldes conseguirem armas químicas
27/01/2013 - 15h38
DA REUTERS, EM JERUSALÉM
Qualquer indicação de que a Síria está perdendo o controle sobre suas armas químicas na luta contra os rebeldes poderá ensejar ataques militares israelenses, disse neste domingo (27) o vice-premiê israelense.
Silvan Shalom, do partido Likud, confirmou relatos da mídia que relatavam uma reunião, na semana passada, entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e chefes de segurança. Na pauta do encontro, a guerra civil na Síria e o estado do suposto arsenal químico do país.
Israel e países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) dizem que a Síria tem estoques de armas químicas em quatro locais. O país é cauteloso sobre a veracidade da acusação.
O governo local não nega nem confirma a presença das armas, e diz apenas que, se existem, estão seguras e serão usadas apenas para afastar eventuais ataques estrangeiros.
A reunião israelense, na quarta (23), não foi publicamente anunciada e foi vista como incomum, já que ocorreu ao mesmo tempo em que eram contados os votos da eleição parlamentar realizada no dia anterior. O pleito foi vencido pelos partidos da base de Netanyahu com margem estreita.
Sobre a possibilidade de as guerrilhas do Hezbollah do Líbano ou os rebeldes que combatem o presidente da Síria, Bashar al-Assad, obterem armas químicas sírias, Sahlom afirmou a uma rádio israelense: "Alteraria dramaticamente as capacidades destas organizações".
Ainda segundo ele, esse desenvolvimento representaria "uma ultrapassagem de todos os limites que exigiria um enfoque diferente, incluindo até mesmo operações preventivas". Uma alusão clara à intervenção militar na Síria para a qual generais israelenses dizem ter planos preparados.
"Essa possibilidade [de transferência de armas químicas] não pode acontecer", disse o vice-premiê. "Se entendermos que isso pode acontecer, teremos de tomar decisões".
NOVO GOVERNO
Pronunciando-se a seu gabinete neste domingo, Netanyahu afirmou que pretende formar "o governo mais amplo e mais estável possível para, antes de mais nada, responder às significativas ameaças de segurança que o Estado de Israel enfrenta".
Netanyahu pode enfrentar difíceis composições e negociações para obter uma coalizão com facções bem-votadas que representam setores amplamente distintos da população israelense.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1221254-israel-ameaca-atacar-siria-se-rebeldes-conseguirem-armas-quimicas.shtml
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