sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

França: opositores ao casamento gay prometem manifestação


11 de Janeiro de 2013  12h28  atualizado às 12h47

Os opositores ao casamento gay pretendem mobilizar uma multidão para protestar neste domingo contra a promessa eleitoral feita pelo presidente da França, o socialista François Hollande.O tema da união homossexual será debatido em breve no Parlamento francês. O projeto de lei deverá ser analisado no dia 29 de janeiro pelos parlamentares. Ele já exacerbou os ânimos e gerou divergências entre os que consideram que a lei poderá "suprimir legalmente a alteridade sexual" e os que advogam pela igualdade dos direitos e a luta contra a homofobia.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, a maioria dos franceses (52%) é favorável ao casamento homossexual, mas a mesma proporção de franceses se opõe à adoção feita por casais do mesmo sexo.

O coletivo "A manifestação para todos", liderado pela polêmica humorista católica Frigide Barjot, prevê três manifestações em Paris e convoca os manifestantes para que estejam vestidos de azul, branco e rosa e com código civil na mão.


Os contrários ao casamento gay fizeram uma impressionante mobilização na França antes mesmo do protesto marcado para domingo que pretende reunir, pelo menos, 100 mil manifestantes.

Muitos membros da hierarquia católica, entre eles o cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, também confirmaram presença na manifestação para denunciar o projeto que vai "confundir as referências e debilitar as famílias".

François Hollande já reiterou que a reforma envolverá apenas o casamento civil e representa, para ele e para "milhões de franceses, um avanço em termos de igualdade de direitos". O presidente francês garante que o projeto de lei "irá até o fim".

A ministra da Justiça, Christiane Taubira, assegurou nesta sexta-feira que o governo manterá o projeto de lei sobre o casamento homossexual, independentemente do tamanho da manifestação de domingo.

Os partidários do casamento gay convocaram um protesto para 27 de janeiro. Antes de entrar em vigor, o projeto de lei terá que ser aprovado no Senado. Se aprovar a lei, a França se unirá a outros 11 países, como Argentina, Espanha e Uruguai que permitem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.


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FONTE:
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/franca-opositores-ao-casamento-gay-prometem-manifestacao,87651712ad02c310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html


ENQUANTO NO BRASIL......................................................................!!!!
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Um comentário:

  1. BANDALHOS: não se preocupam em construir uma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher)... criticam a repressão dos Direitos das mulheres… e em simultâneo, para cúmulo (!!!),… defendem que se deve aproveitar a 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países [aonde essa 'boa produção' foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - tratadas como uns 'úteros ambulantes']… para resolver o deficit demográfico na Europa(!).
    .
    DIREITOS DAS CRIANÇAS: quando se fala em Direitos das crianças, há que olhar também para o seguinte: muitas crianças hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais!
    Dito de outra maneira: não está em causa ter (ou não ter) acesso a 'isto ou aquilo'... mas sim, o facto da sociedade não poder estar a IMPOR BLOQUEIOS EMOCIONAIS: leia-se, ao não legalizar as famílias monoparentais (a masculina em particular) a sociedade está a fazer com que uma faixa (de certa forma significativa) da população masculina não tenha filhos.
    .
    .
    UMA QUESTÃO A LEVANTAR:
    - O Direito de ter filhos em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas!
    .
    Ainda há parolos que acreditam em histórias da carochinha... mas há que assumir a realidade:
    - Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
    - No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!... De facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver http://tabusexo.blogspot.com/.
    .
    Concluindo:
    - Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos,no entanto , as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!... Assim sendo, nestas sociedades, numa primeira fase, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer {úteros artificiais – deve ser considerado uma Investigação Cientifica Prioritária!…} para que, nestas sociedades {a longo prazo} os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
    .
    Nota 1: Incompetência sexual não significa inutilidade... de facto, os machos mais fracos já mostraram o seu valor: as sociedades tecnologicamente mais evoluídas... são sociedades tradicionalmente monogâmicas!
    .
    Nota 2: Hoje em dia, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas: nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos.
    Por outro lado, hoje em dia muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais dóceis] oriundas de outras sociedades...

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