quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DESINFOMAÇÃO HAARP: Bactérias descobertas na atmosfera podem interferir no clima, diz estudo


Organismos podem ter papel importante na formação de gelo nas nuvens.

Micróbios ainda metabolizariam derivados de CO2 e transmitiriam doenças.

Da AFP

Uma camada mais baixa da atmosfera contém bactérias que podem ter efeitos diversos na meteorologia e no clima, revela uma pesquisa americana publicada na segunda-feira (28) na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences" (PNAS).
Segundo os autores, um dos interesses da descoberta na troposfera é que esses micro-organismos poderiam ter um papel importante na formação de gelo nas nuvens. Algumas dessas bactérias também seriam capazes de metabolizar os componentes de carbono presentes na atmosfera, derivados sobretudo das emissões de dióxido de carbono (CO2), principal gás causador de efeito estufa.
Báctérias em região da atmosfera podem interferir no clima (Foto: Georgia Tech Photo/Gary Meek)Bactérias em região da atmosfera podem afetar clima e doenças (Foto: Georgia Tech Photo/Gary Meek)
Além disso, o deslocamento de bactérias pelo vento a longas distâncias poderia ser levado em conta no estudo de transmissão de doenças infecciosas entre os seres vivos.
"Não esperávamos encontrar tantos micro-organismos na troposfera, considerada um ambiente difícil para vida", disse Kostas Kostantinidis, professor adjunto do Instituto de Engenharia da Géorgia (conhecido como Georgia Tech), no sudeste dos EUA, e um dos principais autores do estudo.
"Parece existir uma diversidade bem grande de espécies na troposfera, mas nem todas sobrevivem à parte mais alta dela", acrescentou. Foi analisada uma faixa entre seis e dez quilômetros de altitude.
Os cientistas ainda não sabem se essas bactérias vivem permanentemente nessa área da atmosfera – em partículas de carbono em suspensão – ou se ficam ali temporariamente após ser transportadas pelos ventos que vêm da superfície da Terra.
Bactérias em região da atmosfera podem interferir no clima (Foto: Georgia Tech Photo/Gary Meek)Pesquisadores analisam bactérias em massas de ar na troposfera (Foto: Georgia Tech Photo/Gary Meek)
A equipe coletou amostras do solo e dos oceanos, sobretudo no mar Caribe e em algumas partes do Atlântico, durante e após a passagem dos furacões Earl e Karl pela região, em 2010.
Os micro-organismos foram coletados em amostras de ar levantadas por um jato, em um programa de pesquisas da agência espacial americana (Nasa) destinado a estudar as massas de ar em baixas e altas altitudes e o vínculo delas com as tempestades tropicais.
Filtros contendo essas bactérias foram avaliados com técnicas de sequenciamento genético que permitiram identificá-las e calcular sua quantidade. O estudo mostrou, ainda, que esses micróbios representaram, em média, 20% de toda a massa de partículas das amostras. Ato todo, os micro-organismo tiveram 17 variedades enumeradas.
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Bactérias que podem agir no clima são descobertas na atmosfera

30 de Janeiro de 2013  19h52  atualizado às 20h03
AFP - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização.

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira indica que a troposfera, parte da atmosfera situada entre seis e 10 quilômetros de altitude, contém bactérias que podem ter efeitos diversos na meteorologia e no clima. "Nós não esperávamos encontrar tantos microorganismos na troposfera, considerada um ambiente difícil para a vida", admitiu Kostas Kostantinidis, professor adjunto do Instituto de Engenharia da Géorgia, um dos principais autores deste estudo.

"Parece existir uma diversidade bem grande de espécies, mas nem todas sobrevivem à parte mais alta da troposfera", acrescentou.

Os cientistas ignoram ainda se estes microorganismos vivem permanentemente nesta área da atmosfera, talvez em partículas de carbono em suspensão, ou se eles ficam ali brevemente após ser transportadas pelos ventos da superfície do planeta.

Amostras foram coletadas em terra e nos oceanos, sobretudo no mar Caribe e em algumas partes do oceano Atlântico, durante e após a passagem dos furacões Earl e Karl pela região, em 2010.

Segundo os autores destes estudos, publicados na edição digital dos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS), um dos interesses desta descoberta é que os microorganismos poderiam desempenhar um papel na formação de gelo nas nuvens, tendo neste caso um impacto na meteorologia e no clima.

Além disso, o deslocamento de bactérias pelo vento em longas distâncias poderia ser levado em conta no estudo de transmissão de doenças infecciosas nos seres vivos.

Algumas destas bactérias também seriam capazes de metabolizar os componentes de carbono onipresentes na atmosfera, provenientes sobretudo das emissões de dióxido de carbono (CO2), principal gás causador de efeito estufa.

Os microorganismos foram coletados em amostras do ar levantadas por um jato, no âmbito de um programa de pesquisas da Nasa, destinado a estudar as massas de ar, em baixa e alta altitudes, vinculados com tempestades tropicais.

Filtros contendo estes microorganismos e partículas foram analisadas com técnicas de sequenciamento genético que permitiram identificá-los e calcular sua quantidade.

O estudo mostra, ainda, que as bactérias representam, em média, cerca de 20% de toda a massa de partículas destas amostras. As bactérias tiveram 17 variedades enumeradas.

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