quinta-feira, 24 de abril de 2014

Obama envia delegação pró-aborto ao Vaticano

Enquanto o Vaticano está se preparando para as cerimônias de canonização do Papa João Paulo 2º no próximo domingo, há uma questão grave dividindo a Igreja Católica e a Casa Branca: a determinação do presidente Barack Obama de forçar organizações católicas nos EUA a financiar o aborto e a contracepção como parte do serviço de saúde pública.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRMeQ41e80WFcZvOmIE23HAXzMggmzA7lUJ4-LybNFFRQwb40oX2V3leHILw633p5q5t9dgs1Lh-2ocdLWV5b4Pv_4XOp75h8o4yse3FIWm5IIz_xHeoa8lvu33rJEvb_jPj6b8wxgp4I/s1600/papa_joaopaulo21.jpg 
O papado de João Paulo 2º, autor da famosa encíclica Evangelho da Vida, foi marcado por posturas firmes contra o aborto, a contracepção e a Teologia da Libertação. Foi marcado também por intervenções importantes do Vaticano em grandes reuniões da ONU onde o presidente americano Bill Clinton usava a formidável força da máquina governamental americana para avançar o aborto vinte anos atrás.
Apesar disso, o presidente dos EUA está enviando ao Vaticano uma delegação de três indivíduos pró-aborto para representar os Estados Unidos na canonização do grande papa pró-vida. Os membros da delegação são John Podesta, conselheiro de Obama; Xavier Becerra, líder do partido pró-aborto de Obama na Câmara dos Deputados dos EUA; e Katie Beirne Fallon.
De acordo com o site Breitbart, Podesta é o fundador e presidente do Centro do Progresso Americano, uma organização esquerdista financiada por George Soros. Um dos colaboradores da organização é o bispo homossexual Gene Robinson.
Becerra é considerado totalmente pró-aborto e pró-gayzismo.
Fallon não fica atrás.
É uma delegação que, querendo ou não, vai fazer muito mais do que só representar o povo americano: vai afrontar a sólida imagem pró-vida de João Paulo.
Mas essa não é a primeira vez que o governo dos EUA comete afrontas contra quem não se submete às suas imposições pró-aborto e pró-homossexualismo na ONU e no mundo inteiro. Como mencionei recentemente no meu artigo “EUA querem combater movimento anti-homossexualismo no mundo inteiro”:
“Obama não foi às Olímpiadas de Inverno em Sochi, na Rússia, e assegurou-se de que o mundo entendesse sua decisão: ele enviou proeminentes atletas gays para Sochi. Ele não mostrou nenhum interesse nas crianças russas e seu bem-estar e proteção. Sua única preocupação foi mostrar apoio à agenda gay. Aliás, essa é a prioridade máxima de sua política exterior. Primeiro, o homossexualismo, depois as crianças…”
O próprio Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham, criticou a atitude de afronta de Obama contra os russos e suas leis que protegem as crianças contra a propaganda gay.
E quem foi que disse que Obama se preocupa com o bem-estar das crianças? Ele não está nem aí para as crianças russas e nem mesmo para as crianças americanas.
Numa conferência da Federação de Planejamento Familiar em Washington, D.C., um ano atrás, Obama fez questão de comparecer e finalizar o evento com a seguinte declaração: “Obrigado, Federação de Planejamento Familiar. Deus abençoe vocês. Deus abençoe os Estados Unidos.” A Federação de Planejamento Familiar é a maior organização de clínicas de aborto dos EUA.
De forma direta ou indireta, o presidente dos EUA nunca perde a oportunidade de demonstrar seu apoio público ao aborto. Sempre e em todos os momentos, Obama é pró-aborto.
O atual papa também é sempre contra o aborto, embora nem sempre expresse suas posturas em palavras — pelo menos, não nos momentos mais necessários.
Em 11 de abril, duas semanas após um encontro com Obama no Vaticano, o Papa Francisco caracterizou o aborto como um “crime revoltante” num discurso para o Movimento pela Vida da Itália.
Por que o papa não quis usar as mesmas palavras diante de Obama é um mistério.
Na sua visita ao Brasil no ano passado, o papa, que vem sendo elogiado de forma sistemática por Leonardo Boff, não quis criticar nem antes, nem durante nem depois uma lei de aborto que Dilma Rousseff estava para sancionar. Debaixo do silêncio papal, Dilma não teve dúvidas: assinou a lei.
Como todos os seres humanos, João Paulo 2º era imperfeito e limitado. Mas lutou contra o aborto e o socialismo. Madre Teresa de Calcutá, uma das marcas católicas mais importantes da geração de João Paulo, não perdeu a oportunidade quando estava numa reunião especial com Bill Clinton, o presidente adúltero e pró-aborto dos EUA: ela falou, diante de todos os convidados presidenciais, a favor da vida e contra o crime do aborto.
Se os presidentes pró-aborto dos EUA não têm vergonha de defender práticas homossexuais, maldades e assassinatos de bebês em gestação e outros vulneráveis seres humanos, por que João Paulo e Madre Teresa deveriam ficar calados? Não, eles não ficaram.
Se o Papa Francisco tivesse essa estatura, não esperaria duas semanas depois de um encontro com Obama para criticar o aborto. Falaria na frente, olho a olho. Reafirmaria, no momento mais crucial, o que João Paulo frequentemente ensinava. Faria muito melhor do que fez Madre Teresa.
Enquanto ele não se decide, o outro lado se sente à vontade para enviar delegações pró-aborto ao Vaticano, afrontando com mentiras e morte diante de quem deveria ser firme na verdade da postura pró-vida — exatamente como Madre Teresa foi.
Com informações do WND e Breitbart.
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