O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e o Instituto Brasileiro de
Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), apresentaram nesta quarta-feira
no Rio de Janeiro um banco de dados do litoral do país para atuar em
casos de desastre ambiental.
O programa, chamado "Projeto de proteção e limpeza do litoral", tem
como objetivo coletar informações de toda a costa brasileira para servir
de apoio para o planejamento e a gestão de uma operação para acidentes
que envolvam vazamento de petróleo no mar.
O trabalho conta com o apoio de 22 empresas petrolíferas que operam
no Brasil, colheu dados e reuniu 30 mil fotografias em 19 estados
brasileiros, 282 municípios e 2.101 pontos geográficos concretos.
Além disso, foram identificadas as partes mais vulneráveis da costa e
avaliadas as condições de acesso às praias em caso de emergência.
Um dos coordenadores do projeto, o secretário-executivo do IBP,
Antônio Guimarães, assegurou que "o primeiro objetivo das empresas
petrolíferas é a prevenção", embora tenha admitido que "pode haver
acidentes" e que é aí que estes dados seriam utilizados.
Guimarães disse também que "foi um trabalho muito complexo, que
envolveu geólogos, biólogos, oceanógrafos e engenheiros", ao longo de
sete mil quilômetros de costa, "com carros e até aviões".
Na apresentação também esteve presente a ministra do Meio Ambiente,
Izabella Teixeira, que destacou a importância do projeto "para que os
brasileiros possam seguir desfrutando de suas praias" e avaliou "a
liderança do setor petroleiro no Brasil".
EFE -
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