quarta-feira, 19 de setembro de 2012

HERESIA ILLUMINATI: Fragmento de texto do século II ou IV, fala em "mulher de Jesus"

18 de setembro de 2012 18h21 atualizado às 18h47

Cientistas acreditam que fragmento faça parte de evangelho desconhecido. Foto: Karen L. King/Harvard University/Divulgação Cientistas acreditam que fragmento faça parte de evangelho desconhecido
Foto: Karen L. King/Harvard University/Divulgação


Um papiro é a primeira evidência de que os cristãos já acreditaram que Jesus foi casado, segundo um estudo da Harvard Divinity School. A descoberta foi anunciada em um congresso no Institutum Patristicum Augustinianum (do Vaticano) em Roma.
"A tradição cristã afirma que Jesus não foi casado, apesar de não haver nenhuma evidência histórica confiável para suportar essa afirmação", diz Karen King, de Harvard. "Este novo texto não prova que Jesus foi casado, mas nos conta que a questão como um todo apenas veio de um vociferador debate sobre sexualidade e casamento. Os cristãos discordavam sobre se era melhor ou não casar, mas isso foi um século depois da morte de Jesus, depois eles apelaram para o estado conjugal de Jesus para suportar suas posições."
Roger Bagnall, diretor do Instituto de Estudo do Mundo Antigo, em Nova York, acredita que o fragmento seja autêntico, baseado em exames do papiro e da caligrafia. Outros especialistas também acreditam na autenticidade baseados em outros dados, como linguagem e gramática, segundo nota de Harvard desta terça-feira. O objeto ainda vai passar por mais testes, especialmente da composição química da tinta.
Um dos lados do fragmento tem oito linhas incompletas de texto, enquanto o outro está muito danificado e apenas três palavras e algumas letras podem ser vistas - inclusive com infravermelho e processamento da imagem em computador. Karen afirma que o pequeno texto fala sobre assuntos como família, disciplina e casamento dos antigos cristãos.
A pesquisadora e a colega AnneMarie Luijendijk, professora de religião em Princeton, acreditam que o fragmento faça parte de um evangelho desconhecido. Um artigo com resultados do estudo do objeto será publicado em janeiro de 2013 no jornal Harvard Theological Review.
O fragmento faz parte de uma coleção particular cujo dono procurou a pesquisadora para que ela traduzisse o texto. Ele deu a Karen uma carta dos anos 80 do professor Gerhard Fecht, da Universidade Livre de Berlim, na qual ele afirmava acreditar que era uma evidência de um possível casamento de Jesus.

 A professora de Harvard disse não acreditar em um primeiro momento (em 2010) que fosse autêntico e disse ao dono que não tinha interesse na análise. Contudo, ele persistiu no contato e, em dezembro de 2011, ela o convidou a levar o objeto a Harvard. Em 2012, ela e Luijendijk levaram o papiro a Bagnall que analisou e disse ser possivelmente autêntico.
Pouco se sabe de sua origem, mas acredita-se ser do Egito, já que está escrito em copta - usado pelos cristãos egípcios durante o império romano. Como há texto dos dois lados, os pesquisadores acreditam que faça parte de um livro, ou códex.
Para motivos de referência, o evangelho do qual supostamente faria parte foi chamado de "Evangelho da Mulher de Jesus". A pesquisadora acredita que ele seja da segunda metade do século II, já que outros evangelhos descobertos recentemente são dessa época. A origem, como dos outros, certamente está atribuída a alguém próximo a Jesus, mas o verdadeiro autor deve ser desconhecido. Eles acreditam ainda que foi escrito originalmente em grego e depois traduzido.
No texto, os cristãos falam de si como uma família, com Deus como pai, seu filho Jesus e membros como irmãos e irmãs. Duas vezes no fragmento, Jesus fala de sua mãe e de sua mulher - sendo que uma das duas ele chama de Maria. Os discípulos discutem se Maria é digna, e Jesus diz que "ela pode ser minha discípula".

Segundo Karen, somente por volta do ano 200 é que foi afirmado, em texto registrado por Clemente de Alexandria, que Jesus não se casou. Na época havia uma discussão se os cristãos deveriam se casar ou viver no celibato. Segundo Clemente, cristãos da época afirmavam que o casamento fora instituído pelo demônio. A pesquisadora afirma que Tertuliano de Cartago, uma ou duas décadas depois, foi quem declarou que Jesus não havia se casado. Ele, contudo, não condenava o casamento - desde que ocorresse apenas uma vez, mesmo em caso de morte de um dos cônjuges.
No final, afirma Karen, a visão dominadora foi a de que o celibato é a mais alta forma de virtude sexual do cristianismo, enquanto permite o casamento, mas apenas para a reprodução. "A descoberta desse novo evangelho oferece uma ocasião para repensar o que achávamos saber ao questionar qual foi o papel que o status conjugal de Jesus teve historicamente nas controvérsias dos cristãos antigos sobre casamento, celibato e família. A tradição preservou apenas aquelas vozes que clamavam que Jesus nunca se casou. O 'Evangelho da Mulher de Jesus' agora mostra que alguns cristãos pensavam de outra forma."

FONTE:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6163867-EI8147,00-Fragmento+de+texto+do+seculo+II+fala+em+mulher+de+Jesus.html


Papiro do século IV sugere que Jesus pode ter sido casado

Um fragmento de um papiro do século IV, que pode fazer parte de um evangelho apócrifo, menciona numa frase que Jesus tinha uma esposa, o que alimenta a teoria de que o messias do cristianismo já esteve casado.

 Um estudo publicado terça-feira pela professora Karen King da Universidade de Harvard adianta que esse fragmento de papiro inclui a frase em copta, a língua dos antigos cristãos que habitavam o Egipto: «Jesus disse-lhes: ´A minha mulher...`».
Para Karen, que apresentou as conclusões no Congresso Internacional de Estudos Coptas em Roma, este antigo papiro «apresenta a primeira prova que alguns dos primeiros cristãos acreditavam que Jesus esteve casado».
A tradição cristã afirma que Jesus não se casou, mas a responsável pela pesquisa garante que não existe qualquer evidência histórica que sustente essa afirmação.
O papiro, que possui inscrições em ambas as faces, embora apenas uma delas seja legível, é propriedade de um colecionador anónimo que contactou Karen entre 2010 e 2011 para investigar o que considerava uma prova de que Jesus esteve casado.


As oito linhas visíveis do fragmento de quatro por oito centímetros escritas em copta demonstram a divisão de opiniões que existia nos primórdios do cristianismo sobre a opção pelo casamento ou pelo celibato.
«Desde o início, os cristãos discordavam se era melhor não casar, mas foi apenas mais de um século depois da morte de Jesus que começaram a recorrer à sua condição matrimonial dele para apoiar as respectivas posições», garantiu a especialista de Harvard, que acredita que o papiro faz parte de um evangelho perdido.
Esse testamento, conhecido pelos pesquisadores como o «Evangelho da Esposa de Jesus», foi provavelmente escrito em grego na segunda metade do século II e traduzido posteriormente para a língua dos coptas.
Um comunicado da Universidade de Harvard acrescenta que especialistas como Roger Bagnell, director do Instituto para os Estudos do Mundo Antigo, consideram que o fragmento analisado é autêntico de acordo com uma análise do material e da escrita.
Os pesquisadores desconhecem a origem exacta do papiro, mas acreditam ter vindo do Egipto, já que está escrito na língua copta utilizada pelos cristãos nessa região durante o Império Romano, e faz parte de um códice.
Segundo Karen, no fragmento analisado Jesus fala da sua mãe e da sua mulher, referindo-se a uma delas como «Maria». Além disso, os discípulos discutem se Maria é digna e Jesus diz: «Ela será capaz de ser minha discípula».
A pesquisadora reconhece que este fragmento não prova a teoria que Jesus esteve casado com Maria Madalena ou se ela foi aceite como discípula.
No entanto, afirma que o papiro reacende o debate existente desde a origem do cristianismo entre aqueles que consideram que as mulheres poderiam exercer o sacerdócio e temas como o celibato.

FONTE:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=592541


COMENTÁRIO DE IVAN ALPHOLYTHE
                Caros amigos e leitores desle blog, gostaria de compartilhar minha humilde opinião sobre este assunto, que tem dado muito “pano pra manga”.
                Como é de conhecimento da grande maioria, no filme “Código da Vinci”, este tema foi abordado descaradamente, de forma a confundir a mente de muitos cristãos em todo o mundo. Será que Jesus teve esposa e filha???? Digo-lhes que não!!!
                Pensem comigo: nos artigos acima, descrevem ser o papiro do século II ou IV, sem haver um consenso. Depois, sabemos que a elite negra mundial, conhecida como Illuminati, tem afirmado que Cristo casou-se com Maria Magdalena, gerando uma filha. E esta filha, deu prosseguimento à linhagem supostamente “santa”, ao longo dos séculos, apontando para a descendência real inglesa, como sendo uma continuação do “Trono de Davi”. O problema é que esqueceram-se, de apagar os rastros de sua verdadeira linhagem: “a tribo de Dan”. A mesma está concentrada no norte da Europa, em países como a Dinamarca, Inglaterra, Escócia, Noruega, Finlândia, entre outros, como foi publicado neste blog, meses atrás. E, sinceramente, creio eu, de lá vem o anticristo, que é citado na bíblia como sendo “a besta que emergiu do mar” (Apocalipse 13).
                Já li muitos livros considerados apócrifos, que retratam sobre o assunto, em especial, o “Evangelho de Felipe”, que deixa a entender que Cristo amava Magdalena como mulher. Só que a comentarista, fazia parte da Maçonaria, no Rito de York, que permite mulheres até o 14º grau. O maldito dedo da Maçonaria tem se esforçado para espalhar esta Heresia.
                Esta nova “bomba”, nada mais é do que um capítulo a mais, na tentativa desesperada dos Illuminati e da Maçonaria, para tentar denegrir a imagem do SENHOR JESUS, tentando mentir sobre as escrituras bíblicas e destruir o Cristianismo como religião.
                Acordem, e informem-se!!!!



Papiro que cita mulher de Jesus é falsificação moderna, diz estudioso
21 de setembro de 2012  19h55  atualizado às 20h01


O papiro foi apresentado pela professora Karen King, de Harvard. Foto: Karen L. King/Harvard University/Divulgação
O papiro foi apresentado pela professora Karen King, de Harvard
Foto: Karen L. King/Harvard University/Divulgação
     Mulher de Jesus" é uma falsificação moderna. O professor Francis Watson, da Universidade de Durham, diz que o fragmento de papiro que causou polêmica ao surgir no início desta semana, por se referir à suposta mulher de Jesus, é uma colcha de retalhos, e que todos os fragmentos de frases encontrados foram copiados, com algumas alterações, de edições impressas do Evangelho de Tomé. As informações são doGuardian.
A descoberta já acendeu um debate feroz entre os acadêmicos, mas o professor acredita que sua nova pesquisa possa ser conclusiva. "Eu creio que é mais ou menos indiscutível que eu demonstrei como a coisa foi composta", argumentou. "Eu ficaria muito surpreso se não fosse uma falsificação moderna, ainda que seja possível que tenha sido composta desta forma no século 4", acrescenta.
O artigo publicado online por Watson afirma que a obra foi montada por alguém que não era um falante ativo da linguagem copta - usada pelos cristãos egípcios durante o império romano -, o que é um jeito educado de dizer que se trata de um trabalho moderno. Ele não critica diretamente a professora Karen King, de Harvard, que apresentou o fragmento em uma conferência em Roma. Watson diz que ela fez um ótimo trabalho em apresentar as evidências e imagens do fragmento. Ele crê que o papiro em si pode datar do século 4, mas as palavras, diz ele, mostram claramente a influência dos livros impressos modernos. Karen afirmou acreditar que o papiro foi criado entre os séculos 2 e 4, mas a data do objeto ainda não foi analisada quimicamente.
Há uma quebra de linha no meio de uma palavra que parece ter sido retirada diretamente de edições modernas do Evangelho de Tomé, um texto genuinamente gnóstico ou cristão. De acordo com o professor, é comum que palavras estejam quebradas no meio em escritas antigas, como a copta, que eram escritas sem hífens. No entanto, é incomum que a ruptura apareça na mesma obra em dois manuscritos diferentes.
A professora Karen ainda não se manifestou sobre o assunto.
FONTE:
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