Paulo Guedes o neoliberal da escola de Chicago, da falida reforma da previdência realizada no Chile que levou idosos ao suicídio, repetirá o mesmo no Brasil privatizando na reforma, a previdência para privada dos Bancos dele e dos banqueiros sionistas nacionais e internacionais. Paulo Guedes que enriqueceu as custas dos planos financeiros que aconteceu no Brasil, propositais ao fracasso, para enriquecer os bilionários ricos novos de hoje, surge Paulo Guedes, na cola de Jair Bolsonaro, indicado pelo chines Ling, amigo do posto Ipiranga Beltrão do Instituto Mises, Paulo Guedes pretende tornar os banqueiros o rei, o mercado o príncipe, enquanto o Estado ficará sobre os pés do sistema neoliberal então implantado, que governará o Brasil de fora para dentro.
Leiam abaixo, dois de muitos outros esquemas fraudulentos que levou ao enriquecimento CEOs, e Instituições Financeiras.
Em 7 de novembro de 2018, o proto-Ministro Paulo Guedes entrou em contato com o portal Poder 360 para desmentir o rumor de que planeja vender o Banco do Brasil ao Bank of America, a segunda maior instituição financeira dos EUA. No entanto, ele confirmou ter convidado seu amigo Alexandre D’Ávilla Mello Bettamio Guimarães para presidir a instituição e acrescentou que a fusão pode ser negociada no futuro. As palavras de Guedes foram exatamente as seguintes:
"Eu estava falando com o Alexandre Bettamio, que é meu amigo, e ele não teve como aceitar o convite para comandar o Banco do Brasil por uma razão pessoal mais do que compreensível. Ele tem duas filhas que estão estudando e moram nos Estados Unidos. Não teria como voltar ao Brasil agora. Aí eu disse a ele, de maneira informal e quase brincando: 'Poxa, sabe que você está me dando uma boa idéia? Quem sabe no futuro, algum dia, tem a fusão do Banco do Brasil com o Bank of America? Aí você vai ter de trocar e o Banco do Brasil ainda terá mais ações no Bank of America do que qualquer americano'. Foi só isso. Evidentemente que não se trata de plano de governo. É uma idéia para ser discutida, se for o caso, lá no futuro".
Agora vamos aos fatos. Alexandre Bettamio presidiu a filial do Bank of America no Brasil entre 08/09/2008 e 17/09/2013. Assumiu a função no bojo da fusão do Bank of America com o Merrill Lynch. Por favor, guardem as datas acima. Elas são importantes para compreender o que se exporá adiante. Atualmente, ele é Presidente do Bank of America para toda a América Latina, cargo que detém desde 17/09/2013, quando foi promovido e transferido para Nova York. Também ocupa a Presidência da Câmara de Comércio Brasil-EUA, para a qual foi eleito em 03/03/2017.
Este texto está dividido em duas partes. A primeira delas trata do cartel do câmbio, esquema de manipulação da moeda que levou centenas de indústrias nacionais à falência, gerando perdas avaliadas em R$ 70 bilhões. O caso deu origem a dois processos administrativos e uma ação criminal, além de várias ações cíveis em diferentes comarcas. A segunda parte do artigo descreve a política de doações do Bank of America. Nela o leitor verá a relação de ONGs que receberam recursos para promover o aborto, o gayzismo, o feminismo, o ambientalismo e o desarmamento. Os documentos comprobatórios estão anexos ao post.
I - A FILIAL DO BANK OF AMERICA NO BRASIL E SUA PARTICIPAÇÃO NO CARTEL DO CÂMBIO (2009-2011)
Em 2 de julho de 2015, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu o Processo nº 08700.004633/2015-04, destinado a apurar a conduta de 11 bancos estrangeiros que haviam atuado em conluio no período 2009-2011, elevando artificialmente os spreads cobrados de clientes brasileiros nos contratos que usavam a variação do Real como indexador – contratos calculados em reais e liquidados em dólares (NDFs). As instituições indiciadas foram as seguintes:
- Bank of America Merril Lynch
- Banco Standard Chartered
- Barclays
- Citigroup
- Deutsche Bank
- HSBC
- Morgan Stanley
- Nomura
- Royal Bank of Canada
- Standard Chartered
- UBS
Na época dos fatos, o Sr. Alexandre Bettamio presidia a filial do Bank of America no Brasil, que participou do esquema por intermédio de um dos seus executivos mais graduados: Renato Lustosa Giffoni. Coube a ele a tarefa de manter contato com funcionários de outros bancos para acertar a combinação de taxas. Os diálogos ocorriam numa plataforma de chat. As autoridades do CADE tiveram acesso às conversas mediante colaboração de alguns envolvidos, que firmaram acordos de leniência em 07/12/2016. Com base nestas provas, o Ministério Público Federal protocolou denúncia contra Giffoni e mais quatro executivos em 19/07/2017: Eduardo Lopes Hargreaves (Standard Chartered), Sérgio Corrêa Zanini (Royal Bank of Canada), Pablo Frisanco Oliveira (Deutsche Bank) e Daniel Yuzo Shimada Kajiya (Morgan Stanley). Inicialmente distribuída à 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, a ação foi depois encaminhada à 2ª Vara, onde desde então tramita em segredo de justiça (Processo nº 0009373-24.2017.4.03.6181).
Cedo ou tarde, os réus farão acordos de delação premiada contra seus superiores. E aí o nome do Sr. Alexandre Bettamio aparecerá nos autos. Quando isso acontecer, ele estará sendo investigado pela segunda vez. A primeira ocorreu quando ele era Vice-Chefe do Departamento de Investment Banking do UBS (1996-2008). Alguém aqui lembra da CPI do Banestado? Ela foi constituída em 2003 para apurar a remessa de US$ 124 bilhões para o Exterior através de contas CC5. Com base em dados fornecidos pelo Banco Central, a Comissão solicitou à Receita Federal que quebrasse o sigilo fiscal de 29 executivos. Um deles era Alexandre Bettamio (Requerimento nº 112, aprovado na 23ª Reunião da CPI do Banestado – Decisão publicada no Diário do Senado Federal, ano LVIII, nº 149, 18/09/2004, p. 27924).
Mas voltemos ao cartel do câmbio, só para encerrar esta parte. A maioria da população ignora que ele trouxe um prejuízo de R$ 70 bilhões à indústria nacional. É possível que o leitor tenha perdido o emprego por isso e nem saiba.
Quando o CADE abriu o Processo nº 08700.004633/2015-04, a impressão inicial era de que as únicas vítimas haviam sido empresas brasileiras que fechavam contratos NDF, negociados no mercado de câmbio off-shore – onde as transações não influenciam a cotação oficial do Real (PTAX), exceto em condições muito específicas. A PTAX baliza o câmbio das transações de comércio exterior, razão pela qual é decisiva para a rentabilidade e competitividade dos exportadores. À primeira vista, eles não foram afetados.
Acontece que o esquema off-shore era apenas a ponta do iceberg. A partir das informações prestadas nos acordos de leniência firmados em 07/12/2016, o CADE descobriu outra quadrilha, que operava no mercado de câmbio onshore associada à primeira, manipulando a PTAX e mantendo o Real artificialmente valorizado. O esquema era formado por três bancos nacionais e sete estrangeiros, contra os quais o CADE abriu o Processo nº 08700.008182/2016-57:
- BTG Pactual
- Itaú
- Santander
- HSBC
- ABN Amro
- BBM
- BNP Paribas
- Citibank
- Fibra
- Société Générale
Mediante deliberações conspiratórias levadas a efeito de janeiro/2008 a dezembro/2012, as instituições acima recorriam a vários artifícios para moldar tendências do mercado, inclusive mobilizando imensas quantias para influenciar a formação da PTAX rumo ao patamar desejado. Uma vez que a PTAX é usada no País como parâmetro para operações de comércio exterior, o cartel prejudicou todas as empresas engajadas na batalha da exportação, bem como aquelas afetadas pela concorrência dos importados. Segundo a AEB, a alta excessiva e prolongada do Real impediu a indústria de gerar 2 milhões de empregos, levando em conta as oportunidades que não puderam ser aproveitadas em conseqüência da perda de competitividade do produto nacional. Este número reflete apenas as vagas que a indústria deixou de abrir, não as vagas fechadas por fábricas que deixaram de exportar, mercê da perda de mercados no Exterior. Também não inclui os postos de trabalho eliminados pelo estrago que o câmbio provocou no sentido inverso, ao viabilizar a entrada massiva de importados.
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