domingo, 22 de janeiro de 2017

APÓS LOCALIZAR A CAIXA PRETA COM O GRAVADOR DE VOZ, DO AVIÃO QUE VITIMOU O MINISTRO TEORI ZAVASKI, ESTRANHAMENTE A AERONÁUTICA DESISTIU DE REMOVER O AVIÃO DAS ÁGUAS EM PARATY/RJ - PORQUE SERÁ???? (VÍDEOS)

FAB localiza gravador de voz em avião que caiu com Teori e mais quatro



Avião King Air C90GTx, modelo igual ao que levava o ministro do STF Teori Zavascki

O avião que caiu nessa quinta-feira (19) no litoral do Rio de Janeiro com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki e outras quatro pessoas, sem sobreviventes, possuía um equipamento que funcionava como gravador de voz. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (20) pela FAB (Força Aérea Brasileira). Segundo a instituição, o equipamento foi retirado dos destroços da aeronave, na água, hoje no início da tarde.

De acordo com o Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), em Brasília, militares da FAB fazem uma primeira etapa de investigações, hoje, no local do acidente, a fim de coletar dados que ajudem a identificar as causas da queda da aeronave.

Depois da localização, o gravador de voz passará por uma perícia quer responderá se estava ligado durante o voo, bem como quais conversas foram armazenadas.

O caso também é investigado pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela PF (Polícia Federal). O chefe da Delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis, Adriano Soares, abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente aéreo. Uma equipe de Brasília formada por um delegado, peritos e papiloscopistas atuarão em conjunto em Paraty.

A aeronave decolou do Campo de Marte, aeroporto localizado na capital paulista, às 13h01, e caiu por volta das 13h45, segundo a Marinha. De acordo com informações disponíveis no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Beechcraft C90GT tem capacidade para sete passageiros, além do piloto. É um avião bimotor turboélice fabricado pela Hawker Beechcraft. A aeronave PR-SOM está registrada em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada.
Aeronave estava regular, segundo Anac

Ontem, a Anac informou que o avião apresentava certificados de inspeção em dia. Segundo a Anac, não havia nenhuma pendência em relação à aeronave.

A Marinha, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, informou que tomou conhecimento por volta das 13h45 da queda da aeronave. Imediatamente, a Agência da Capitania dos Portos em Paraty enviou ao local do acidente uma equipe, a fim de prestar apoio na busca aos tripulantes da aeronave.

FONTE:





Aeronáutica desiste de retirar avião que caiu em Paraty (RJ) da água

Aeronáutica desiste de retirar avião que caiu em Paraty (RJ) da água.
Aeronáutica informou que não tem a responsabilidade de remover. Serviço será feito por uma empresa especializada contratada pela dona do bimotor.


Resultado de imagem para Aeronáutica desiste de retirar avião que caiu em Paraty (RJ) da água


A Aeronáutica suspendeu o trabalho de retirada do mar dos destroços do avião. Agora o resgate da aeronave será feito por uma empresa especializada, contratada pelos donos do bimotor.

Os trabalhos para retirada do King Air C-90 do mar recomeçaram às sete da manhã. Especialistas do Cenipa, o órgão da Aeronáutica que investiga acidentes aéreos, acompanharam de perto.

Mergulhadores da Marinha prenderam cordas no entorno do avião. E essas cordas foram amarradas à tonéis de ar que fariam o bimotor flutuar.

Mas os tonéis não foram suficientes para deixar a avião no nível do espelho d'água pra ser rebocado.

No início da tarde, a maré alta ajudou os mergulhadores, que conseguiram deixar o avião ancorado.

Na sexta-feira (20), depois do resgate dos cinco corpos, os investigadores disseram que a prioridade era retirar o avião do mar e fazer o transporte para o Rio, onde será feita a perícia.

Mas neste sábado (21), no início da tarde, a Aeronáutica informou que não tem a responsabilidade de remover o avião do local da queda. E que - por lei - esse é um trabalho que deve ser bancado pela empresa proprietária do bimotor.

Depois do anúncio, o chefe da investigação explicou que, desde o início, a grande preocupação era resgatar as vítimas e estabilizar o avião para preservá-lo ao máximo. Segundo ele, a remoção se mostrou bem mais complexa do que parecia.

“Em análise ontem, de ontem para hoje, a gente verificou que a situação era mais complexa do que a gente estava imaginando e ia requerer ações de uma empresa ou de alguém especializado nesse tipo de resgate que seria no mar. E isso, como seria uma empresa, gera custos e pela lei é o próprio explorador da aeronave que é responsável por isso, estão feitas tratativas com o operador para que isso ocorresse”, explicou o coronel Edson Bezerra, investigador responsável Cenipa.

Por nota o Grupo Emiliano, dono do King, Air, disse que já contratou a empresa. De acordo com a nota, a companhia ainda não informou detalhes de logística e prazo de retirada da aeronave.

“Essa empresa terceirizada tem uma série de requisitos que ela tem que cumprir e ela vai providenciar um plano de remoção e esse plano é submetido à Marinha, porque, inclusive, se acontecer alguma coisa, pode até colocar em risco a navegação aqui da região. Então a Marinha do Brasil aprova esse plano e esse plano também vai ser feito junto com a gente, logicamente essa empresa vai estar junto com a gente, porque nós aqui como órgão de investigação, a gente quer ao máximo deixar essa aeronave íntegra possível. O máximo de integridade dessa aeronave possível para que possa iniciar o processo de investigação daqui pra frente”, aponta o coronel.

De manhã o Globocop encontrou o que parecia uma peça do avião. Os técnicos do Cenipa viram a imagem e confirmaram que é a cauda do bimotor, que estava a 300 metros do local da queda.

No fim da tarde, técnicos de uma empresa especializada em transporte de aeronaves acompanharam os investigadores até os destroços. E eles trouxeram o caminhão que será usado para levar o bimotor até o Rio.

Investigação de desastres aéreos não tem prazo, diz especialista

Desde o anúncio do desastre em Paraty, foram muitos e enfáticos os apelos por uma investigação rigorosa e rápida sobre a queda do avião. Mas o laudo final do Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, costuma demorar.

O tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Luiz Alberto Bohrer organizou o laboratório de destroços do Cenipa. Ele diz que uma investigação não pode ter um prazo pré-determinado.

“Não existe um padrão, tanto que a legislação antiga nossa estabelecia 30 dias, aí o investigador tinha que pedir renovação, o que era um absurdo. Em 30 dias não se analisa nem declarações de testemunha. Então, as investigações, o prazo legal previsto desapareceu”, disse.

Uma investigação começa com a seleção de testemunhas. A coleta de dados no local. A análise dos destroços. Os investigadores buscam indícios de falhas, levantam hipóteses sobre a performance do avião nos momentos finais do voo, fotografam detalhes e retiram partes do avião.

Depois, vem a fase de análise dos dados, de informações médicas e psicológicas dos pilotos, da rota de voo, da meteorologia. Ao longo dos trabalhos, outros profissionais - pilotos, engenheiros, médicos, psicólogos, mecânicos - poderão ser chamados para se juntar à comissão.

“Aí depois que termina isso daí tem que ser feito o parecer, tem que se analisar tudo isso, porque pode ter uma quebra, uma falha, mas que não teve papel importante no acidente. Aí o investigador ou a comissão de investigação junta todos os laudos parciais, faz o laudo final. Aí vem a palavra final que representa o governo brasileiro que diz o acidente aconteceu por causa disto. Aí este relatório depois que é feito, é entregue, podemos dizer: a investigação está concluída”, explicou Bohrer.

A investigação do acidente com o avião da Gol, que em 2006 caiu após ser atingido por outro avião, um Legacy, durou dois anos e dois meses.

Foram dois anos e três meses de investigação no caso do acidente da TAM, que em 2007, ao pousar em Congonhas, ultrapassou a pista e bateu num prédio.

A investigação do acidente que matou o candidato à presidência da República Eduardo Campos e mais seis pessoas em 2014 durou um ano e sete meses.

Em maio de 2015, o avião que transportava Luciano Huck e Angélica com os três filhos e duas babás fez um pouso forçado sem vítimas fatais em Mato Grosso do Sul. Até hoje as investigações não foram concluídas.

Especialistas acreditam que a investigação sobre acidente com o avião em que estava o ministro Teori Zavascki pode ser mais rápida. O avião foi recuperado em boas condições, porque caiu na água e em baixa velocidade.

A Aeronáutica já conseguiu recuperar a caixa com a gravação de voz feita durante o voo. Um avião desse porte não precisa ter esse equipamento, mas o dono mandou instalar, o que deve trazer informações importantes sobre o que aconteceu pouco antes do pouso.

Marinha aprova plano de resgate de empresa contratada, diz Aeronáutica

Além da investigação do Cenipa, tem investigação da PF. Já no dia do acidente, A Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho pediram para que a morte de Teori Zavascki fosse investigada.

O presidente da Ajufe, Roberto Veloso, destacou que a investigação é imprescindível diante das causas da queda do avião. A Anamatra disse que é fundamental que as causas e circunstâncias do acidente sejam apuradas com a maior rapidez e transparência.

Naquele mesmo dia, a Polícia Federal divulgou uma nota confirmando que já havia instaurado inquérito para apurar as causas do acidente em que Teori Zavascki morreu. A PF informou que uma equipe formada por delegados e que a equipe veio para o Rio de Janeiro, e que boa parte desta equipe trabalhou também na investigação do acidente em que morreu o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

O presidente da Ajuf, Roberto Veloso, destacou que a investigação é imprescindível diante das causas em que ocorreu a queda.

A Aeronáutica disse que a Marinha aprovou o plano de resgate da empresa que foi contratada para fazer o resgate do avião. O plano vai funcionar assim: tem uma barca vindo de Niterói. Essa barca deve chegar em Paraty no domingo (22). Assim que ela chegar, o avião será içado e a barca segue com os destroços para Angra dos Reis. De Angra, o avião segue de caminhão para o Rio de Janeiro, onde será feita a perícia. O pessoal do Cenipa vai acompanhar todo o trabalho.


FONTE:




VÍDEOS:









Share:

0 comentários:

Postar um comentário

Faça seu comentário aqui ou deixe sua opinião.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

SUA LOCALIZAÇÃO, EM TEMPO REAL.

Blogger Themes

Total de visualizações de página

Seguidores deste canal

Arquivo Geral do Blog

Minha lista de Sites e Blogs Parceiros

Translate this page

Hora Certa