sábado, 25 de junho de 2016

França e Holanda já pedem referendo para deixar a União Européia

Líderes na França, Holanda e Irlanda do Norte pediram por referendo. Mais de 17,4 milhões de pessoas votaram pela saída do Reino Unido da UE.




decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, com mais de 17,4 milhões a favor da Brexit, repercutiu nesta sexta-feira (23) entre os líderes mundiais.

‘Brexit’ é a abreviação das palavras em inglês Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). Designa a saída do Reino Unido da União Europeia.

Tecnicamente, o plebiscito não é vinculante. Mas, o primeiro-ministro britânico David Cameron estará sob intensa pressão para implementar a vontade da maioria.

Antes mesmo de o resultado final ser divulgado, alguns líderes já se pronunciaram.

Pelo menos três se posicionaram a favor da realização de referendos similares em seus países: Marine Le Pen, líder da Frente Nacional na França; Geert Wilders, chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento da Holanda e Declan Kearney, chefe do movimento Sinn Fein na Irlanda do Norte.

Veja abaixo a repercussão entre líderes mundiais:

Reino Unido
Nigel Farage, líder do Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP), comemorou vitória no Twitter (veja abaixo): “Temos nosso país de volta. Obrigado a todos vocês”.

O secretário do Exterior do Reino Unido, Philip Hammond, disse que o premiê britânico David Cameron continuará no cargo apesar da vitória pela saída e de Cameron defender a permanência. “O primeiro-ministro foi claro de que qualquer que seja o resultado deste referendo ele continua como primeiro-ministro”, afirmou à Sky News. “Do que o país precisa agora é um senso de continuidade e estabilidade”, acrescentou.

O chefe do movimento Sinn Fein, da Irlanda do Norte, afirmou que vai pedir por um referendo sobre a união com a Irlanda. “O resultado desta noite muda dramaticamente o cenário político aqui no norte da Irlanda e nós vamos intensificar nosso caso para chamar por um referendo” sobre uma união com a Irlanda, disse Declan Kearney, em comunicado.

Na Escócia, onde o “ficar” venceu em todos os distritos, a chefe de governo, Nicola Sturgeon, disse que o país “vê seu futuro como ‘parte da UE'”. “A votação aqui (na Escócia) mostra claramente que os escoceses vêem seu futuro como parte da UE”, declarou a dirigente do Partido Nacional Escocês (SNP).

No entanto, o ex-primeiro-ministro Alex Salmond disse que o país deve pressionar por um segundo referendo sobre independência. O país rejeitou a proposta de ser independente do Reino Unido no referendo realizado no país em setembro de 2014. Salmond também disse que o premiê britânico David Cameron, que defendeu o “ficar”, deveria renunciar.

Conselho Europeu
O presidente do Conselho Europeu Donald Tusk, que havia alertado para a “destruição da União Europeia e da civilização política ocidental” no caso de o “sair” vencer, fez um breve pronunciamento em que disse que está preparado para o cenário negativo e que não haverá um vácuo legal entre o Reino Unido e o bloco até que a região formalize sua saída. “Hoje posso dizer que estamos determinados a defender nossa unidade como 27”, afirmou. Também finalizou seu discurso citando o dito popular que ouvia de seu pai: “o que não te mata te fortalece”.

Alemanha
Sigmar Gabriel, vice-chanceler e ministro da Economia da Alemanha afirmou: “Droga! Um mau dia para a Europa”.

O Ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, disse que o voto pela saída do Reino Unido da União Europeia marca um “dia triste” para a Europa. “Parece que é um dia triste para a Europa e a Grã-Bretanha”, afirmou pelo Twitter.
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França
Marine Le Pen, líder da Frente Nacional na França, pediu por um referendo sobre a União Europeia.

Holanda
O chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento Geert Wilders afirmou: “Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês! #ByeByeEU”. Geert Wilders é contrário à imigração.

Austrália
O premiê Malcolm Turnbull disse que espera um período de incerteza e de alguma instabilidade nos mercados globais. “O impacto na Austrália imediatamente, diretamente, de um ponto de vista legal, será limitado, porque deve levar alguns anos para o Reino Unido sair da União Europeia, para negociar uma saída”, disse a jornalistas. “No entanto, já vimos grandes quedas nos mercados de ações e haverá um grau de incerteza por algum tempo”.

Rússia
O vice-ministro de Finanças Alexei Moiseev afirmou, de acordo com a agência de notícias TASS, que a vitória da Brexit não representa riscos sérios ao país, mas deve baixar o “apetite do investidor” para assumir riscos.

Fonte: G1
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