A Rússia disse à Otan e às potências mundiais nesta terça-feira que não devem buscar formas de interferir no conflito sírio ou instalar zonas de proteção entre rebeldes e forças do governo. A declaração do vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, foi um dos alertas mais específicos do governo russo até agora para líderes do Ocidente e do Golfo Pérsico para se manterem fora do conflito, que já dura 18 meses.
"Em nossos contatos com parceiros da Otan e na região, estamos pedindo a eles que não busquem pretextos para estabelecer um cenário militar ou introduzir iniciativas como corredores humanitários ou zonas de proteção", disse Gatilov, de acordo com a agência de notícias Interfax.
A Rússia e a China vetaram três resoluções do Conselho de Segurança da ONU condenando o presidente sírio, Bashar al-Assad, e bloquearam tentativas do Ocidente de impor sanções ao país ou intervir de forma mais direta no conflito.
A Turquia, vizinha da Síria, propôs a ideia de criar "zonas de segurança" dentro do território sírio para proteger civis, mas isso também teria de ser aprovado pelo Conselho de Segurança. Gatilov pediu sobriedade entre a Síria e a Turquia, que faz parte da Otan e tornou-se um dos maiores críticos de Assad.
"Nós acreditamos que ambas as autoridades sírias e turcas devem exercer o máximo de restrição nesta situação, levando em consideração o crescente número de radicais entre a oposição síria que podem intencionalmente provocar conflitos na fronteira", disse Gatilov, segundo a agência de notícias russa.
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- FONTE:
- http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6196038-EI17594,00-Russia+diz+a+Otan+para+ficar+longe+da+Siria.html
Rússia alerta OTAN para ficar longe da Síria
Conflito no país do Oriente Médio já dura 18 meses
- O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Gennady Gatilov, afirmou que a OTAN e as potências mundiais não devem interferir na crise da Síria ou instalar zonas de proteção entre rebeldes e as forças do governo. A declaração foi até o momento um dos alertas mais específicos do governo russo para os líderes do Ocidente e do Golfo Pérsico para se manterem fora do conflito, que já dura 18 meses.A Rússia e a China vetaram três resoluções do Conselho de Segurança da ONU que condenavam o Presidente sírio, Bashar al-Assad, e impediram as tentativas do Ocidente de impor sanções à Síria ou interferir de forma mais direta no conflito. A Turquia propôs a ideia da criação de "áreas de segurança" dentro do território sírio para proteger civis, mas isso teria de ser aprovado pelo Conselho de Segurança. Gatilov pediu moderação entre a Síria e a Turquia, que faz parte da OTAN e tornou-se um dos maiores críticos de Assad.FONTE:
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MOSCOU, 2 Out (Reuters) - A Rússia disse à Otan e às potências mundiais nesta terça-feira que não devem buscar formas de interferir no conflito sírio ou instalar zonas de proteção entre rebeldes e forças do governo.A declaração do vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, foi um dos alertas mais específicos do governo russo até agora para líderes do Ocidente e do Golfo Pérsico para se manterem fora do conflito, que já dura 18 meses."Em nossos contatos com parceiros da Otan e na região, estamos pedindo a eles que não busquem pretextos para estabelecer um cenário militar ou introduzir iniciativas como corredores humanitários ou zonas de proteção", disse Gatilov, de acordo com a agência de notícias Interfax.A Rússia e a China vetaram três resoluções do Conselho de Segurança da ONU condenando o presidente sírio, Bashar al-Assad, e bloquearam tentativas do Ocidente de impor sanções ao país ou intervir de forma mais direta no conflito.A Turquia, vizinha da Síria, propôs a ideia de criar "zonas de segurança" dentro do território sírio para proteger civis, mas isso também teria de ser aprovado pelo Conselho de Segurança.Gatilov pediu sobriedade entre a Síria e a Turquia, que faz parte da Otan e tornou-se um dos maiores críticos de Assad."Nós acreditamos que ambas as autoridades sírias e turcas devem exercer o máximo de restrição nesta situação, levando em consideração o crescente número de radicais entre a oposição síria que podem intencionalmente provocar conflitos na fronteira", disse Gatilov, segundo a agência de notícias russa.(Reportagem de Gabriela Baczynska)FONTE:
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