DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os principais líderes europeus se reúnem nesta quinta-feira, em Bruxelas, capital da Bélgica, para debater uma união bancária e a possibilidade de um resgate financeiro para a Espanha. A reunião ocorre em meio a grandes protestos em Atenas contra medidas de austeridade impostas pela União Europeia à Grécia. O objetivo da reunião desta quinta-feira é chegar a um acordo sobre uma supervisão bancária unificada, liderada pelo BCE (Banco Central Europeu).
Um dos obstáculos é a preocupação de países que estão na UE, mas fora da zona do euro, quanto à sua representação. De acordo com a agência de notícias France Presse, a reunião também servirá para definir as condições que a União Europeia exigirá da Espanha em troca de uma eventual assistência financeira. Embora o governo do premiê espanhol Mariano Rajoy tenha negado diversas vezes que o país pedirá um resgate econômico, especula-se que é apenas uma questão de tempo até que isso ocorra.
A France Presse afirma que o pedido deve ser feito após a reunião. Caso a Espanha peça o resgate, ele acontecerá simultaneamente ao pagamento de 31,5 milhões (R$ 83,8 milhões) de ajuda financeira à Grécia. Na última quarta-feira, a Comissão Europeia anunciou que a "troika" (UE, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) "cumpriu sua missão" em Atenas, preparando o caminho para que os gregos obtenham novas parcelas de seu resgate. Em Atenas, mais de 30 mil pessoas se reuniram nesta quinta-feira para protestar contra cortes impostos pelo governo local e demonstrar sua força diante da reunião da UE.
A maior parte dos serviços públicos e do comércio paralisou suas atividades hoje, em greve de 24 horas. PREPARAÇÕES Poucas horas antes da reunião, a chanceler alemã Angela Merkel fez uma declaração polêmica no Parlamento alemão, em que defendeu que a UE tenha poder de vetar orçamentos de países-membros, se eles "não respeitarem os limites fixados pela estabilidade e pelo crescimento." Ainda antes da reunião, é esperado que Merkel tenha um encontro privado com o presidente francês François Hollande. A França tem uma visão completamente diferente da Alemanha sobre as medidas de austeridade na União Europeia.
Na quarta-feira, Hollande criticou duramente o não cumprimento por parte dos alemães de um acordo feito em junho, no qual os líderes europeus acertaram a recapitalização direta de bancos pelos fundos de resgate a países em crise e a adoção da supervisão bancária na zona do euro. Segundo ele, a Alemanha tem impedido a implementação dessas propostas. Até maio deste ano, enquanto Nicolas Sarkozy era o presidente da França, o país era o maior aliado alemão na exigência por medidas de austeridade nos países da zona do euro.
18/10/2012 - 21h04
Líderes europeus chegam a compromisso sobre supervisão bancária
Reunidos em Bruxelas, os chefes de Estado e de governo da União Europeia concordaram nesta quinta-feira em chegar um acordo político para a criação de um único órgão de supervisão bancário no final de dezembro, com a implementação gradual no ano que vem.
"Os líderes da UE confirmam seu compromisso de junho sobre a união bancária: o acordo sobre o marco político [para a criação do órgão] no final de 2012, posto em marcha gradual ao largo de 2013", disse o porta-voz da Comissão Europeia, Olivier Bailly, por meio de sua conta na rede social Twitter.
Autoridades diplomáticas, sob anonimato, explicaram que esse comunicado indica que uma supervisão bancária única pelo Banco Central Europeu somente estará efetiva em 2014.
O assunto é vital para os países da zona do euro. Caso essa proposta se concretize, vai permitir que o setor bancário de cada país receba ajuda financeira do fundo emergencial criado neste semestre para conter os problemas financeiros do bloco.
Os cofres dos bancos europeus estão carregados de títulos emitidos por países em condições financeiras bastante delicadas: deficits públicos muito altos e dívidas nacionais bastante inchados. Para sanear seus balanços, as instituições financeiras precisam de injeções de capital, que os Estados não têm ou não podem dispor.
A União Europeia pode "abrir a carteira" e socorrer os bancos mais problemáticos mas para tanto, seus membros mais ricos precisam chegar a um acordo sobre as condições dessa ajuda financeira.
Hoje, em Bruxelas, a chanceler Angela Merkel (Alemanha) e o presidente François Hollande (França) tentaram aparar suas diferenças sobre a matéria.
O mandatário francês tem acusado a Alemanha de emperrar as negociações em torno da supervisão bancária, enquanto a chanceler tem insistido que a UE deve exercer um controle maior sobre os orçamentos dos países-membros.
CRONOGRAMA
A França espera que o órgão de supervisão bancária esteja operacional ainda no início do ano que vem. Fontes diplomáticas da Alemanha divergem um pouco desse calendário.
Segundo a agência France Presse, uma decisão sobre "as grandes linhas" de um tratado para a supervisão bancária deve estar pronto em dezembro, com uma "implantação gradual" em 2013.
De acordo com autoridades francesas ouvidas pela mesma agência, o BCE (Banco Central Europeu) estaria ponto para supervisionar todos os 6.000 bancos da zona do euro ainda em 2014.
FONTE:
"A AGENDA ILLUMINATI ESTÁ SENDO CUMPRIDA À RISCA. PRIMEIRO FOI A CRIAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA. DEPOIS, CRIARAM UMA SÓ MOEDA. ABRIRAM AS FRONTEIRAS. AGORA,PARA FACILITAR O FUTURO REINO DO LÍDER MUNDIAL, ESTÃO QUERENDO UNIFICAR AS AÇÕES BANCÁRIAS. ISSO TUDO FAZ PARTE DAS PROFECIAS CONTIDAS NO LIVRO DO PROFETA DANIEL. LEIAM A BÍBLIA E CONSTATEM!!!!" - IVAN ALPHOLYTHE
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