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Israel afirmou que é permanente sua soberania sobre as Colinas de Golã, após os EUA terem rejeitado pela primeira vez a resolução anual da ONU apelando que Tel Aviv termine sua ocupação do território sírio, que foi capturado em 1967.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente Donald Trump e à embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, pelo voto "importante e justo" que corresponde completamente à politica de Israel.
"Israel permanecerá nas Colinas de Golã para sempre, e as Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos", disse Netanyahu, citado pelo jornal The Jerusalem Post.
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Netanyahu notou que Israel tem trabalhado com os EUA "por algum tempo" rumo ao abandono do apoio passivo de Washington à resolução tradicional intitulada "Colinas de Golã sírias ocupadas".
A anterior administração dos Estados Unidos se absteve da votação do documento simbólico, mas, neste ano, os EUA se tornaram o único país, além de Israel, de votar "não". Porém, com 151 votos a favor e 14 abstenções, a resolução foi aprovada.
O documento exige o fim da ocupação das Colinas de Golã por Israel, pedindo que Tel Aviv se abstenha de estabelecer assentamentos e de impor cidadania israelense aos sírios que moram na região.
Israel assumiu o controle das Colinas de Golã em 1967 depois da Guerra dos Seis Dias. Em 1981, o Estado judeu aprovou uma lei declarando seu direito ao território, justificando a medida como uma necessidade de salvaguardar suas fronteiras da atividade militar agressiva. No entanto, a lei nunca foi reconhecida internacionalmente e a disputa entre Síria e Israel pelo território ainda não foi resolvida.
Israel tem disfrutado das melhores relações com EUA durante a administração de Trump que atende os interesses de Tel Aviv, ignorados pelo governo estadunidense anterior. Um dos passos mais controversos de Trump foi a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo a cidade sagrada como capital de Israel.
Posteriormente, o embaixador dos EUA em Israel alegou que Washington poderá, em breve, reconhecer as reivindicações de Israel para as Colinas de Golã.
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