E o maldito homem, continua a brincar de ser deus.........................!!!!!
O mundo cientifico comemora a descoberta de uma partícula chamada de “partícula de Deus”, mas precisa confirmar que a Bóson de Higgs é mesmo a partícula que pode explicar a origem do universo. Após comprovada esta função, começará nova pesquisa para descobrir quem criou esta partícula. Sabemos quem É – amém. – Confira e comente…
Cientistas do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram nesta quarta-feira terem descoberto uma nova partícula subatômica que pode ser o tão procurado Bóson de Higgs, conhecido como a “partícula de Deus” e considerado crucial para entender a formação do Universo.
A párticula de Deus, é uma partícula hipotética chamada de “bóson de Higgs” que explica porque tudo no Universo adquire uma propriedade fundamental que é a massa.
“Temos critérios bastante rígidos e uma regra do jogo é não estragar a festa, mas posso dizer que é uma situação muito interessante”, disse o físico Alberto Santoro, professor da Uerj e principal pesquisador brasileiro no Cern.
A partícula de Deus é a única das partículas previstas pelo Modelo-Padrão, cuja existência ainda não foi demonstrada. De acordo com os cientistas, ela é essencial por proporcionar massa à outras partículas, sem ela, a matéria não existiria, incluindo os próprios seres humanos. Em outras palavras, o mundo ou o Universo não existiria?
Enquanto os cientistas continuam a sua busca pelas respostas, muito se coloca em dúvida quanto às possibilidades do resultado ser acurado e verdadeiro.
Enquanto os cientistas continuam a sua busca pelas respostas, muito se coloca em dúvida quanto às possibilidades do resultado ser acurado e verdadeiro.
Em uma entrevista dada anteriormente, uma pesquisadora brasileira no projeto, Daniela Alves, astrofísica brasileira, afirmou que os cientistas têm esperança de entender “teoria de tudo”, mas que pode ser que “nunca encontrem a verdade por trás disso”.
Assista vídeo/matéria do Jornal Hoje pela repórter Cecilia Malan/Londres e atente para o comentário da apresentadora Sandra Annenberg no final da matéria. - O comentário faz uma pergunta e quem sabe quem criou a partícula deixe um comentário. Amém…
Entenda o que são as pesquisas e sua importância após o vídeo e comente:
ENTENDA A TEORIA DA FÍSICA SOBRE A PARTÍCULA:
O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.
Mas há um “buraco” na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.
Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
Por que a massa é importante?
A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto – uma partícula, uma molécula, um animal – contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria.
A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.
Como se sabe que o Higgs existe?
A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa.
O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna – ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.
Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.
Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar.
O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa “sopa” de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.
Quais evidências os cientistas podem encontrar?
O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações – como a anunciada nesta quarta – em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.
E se o Bóson de Higgs não for encontrado?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século.
A partícula de Deus
Depois de 3 anos e US$ 10 bilhões, o maior acelerador de partículas do mundo está próximo de seu grande resultado: comprovar a existência de uma partícula que não tem nenhuma utilidade prática. E isso é ótimo. Saiba por quê.
por Rodrigo Rezende
"Cientistas podem ter encontrado a partícula de Deus." Foi com essa frase estampada em manchetes pelo mundo que o maior experimento científico do planeta recuperou parte de sua reputação. Lançado com estardalhaço na mídia internacional, o acelerador de partículas LHC estreou com o pé esquerdo, em 2008. Devido a uma falha de soldagem, a máquina de US$ 10 bilhões ficou de molho por mais de um ano. Mas agora a pista de 27 km enterrada sob a fronteira entre a França e a Suíça está produzindo resultados que podem justificar o investimento. Por conta deles, uma das ideias mais importantes da física pode ser comprovada: o bóson de Higgs, mais conhecido por partícula de Deus.
A partícula celestial é uma popstar da ciência. Procurada há mais de 40 anos, chegou a ser chamada de "o Santo Graal" da física. Mas a fama veio mesmo quando o cientista Leon Lederman resolveu escrever um livro sobre ela. A intenção de Lederman não tinha nada a ver com canonizar a partícula idealizada por Petter Higgs em 1966. Muito pelo contrário. Tanto que o título que Lederman propôs para o livro foi The Goddamn Particle (A Partícula Amaldiçoada). Mas os editores acharam melhor transformar a revolta de Lederman com a dificuldade em encontrar a partícula em algo mais comercial. O livro saiu como The God Particle (A Partícula de Deus). E o apelido pegou. Agora "bóson de Higgs" está para "partícula de Deus" assim como Edson Arantes do Nascimento está para Pelé.
Para entender o que ela tem de divino, responda: qual é a diferença entre você e um raio de luz? "Nenhuma" seria a resposta há 13,7 bilhões de anos, no instante em que o Universo nasceu. Nesse estágio embrionário do Cosmos, a grandeza física a que chamamos massa ainda não existia. Nada tinha peso. A matéria que forma o seu corpo hoje era só uma coleção de partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz. E aí é que vem a bênção. Certas partículas, os bósons de Higgs, estavam espalhadas por cada milímetro do Universo. Uma hora elas se uniram e, num processo similar ao vapor d'água se transformando em água líquida, e formaram um "oceano" invisível - o Oceano de Higgs. Para algumas das outras partículas que vagavam por aí não fez diferença, caso dos fótons, que passavam (e ainda passam) batidos por esse oceano. Para outras, fez toda. Caso dos quarks (as que formam basicamente todo o seu corpo). Do ponto de vista delas, o Oceano de Higgs era (e ainda é) como um óleo denso. E à força que os quarks fazem para atravessar esse óleo nós damos o nome de massa. Em suma: sem os bósons de Higgs, a matéria não existiria - já que "matéria" é tudo o que tem massa. E você seria algo tão sem substância quanto uma onda de rádio. Chato.
Essa é a teoria de Peter Higgs. Uma teoria complexa, com pinta de ficção científica, mas que está a caminho de sair do mundo das ideias. Não é à toa que os físicos do CERN estejam em festa só com os sinais de que ela talvez se comprove.
E como os cientistas fazem para encontrar esses sinais? Eles pegam pedaços de átomos, aceleram loucamente e provocam colisões frontais entre eles. Das pancadas saem explosões com intensidades similares à do Big Bang, mas confinadas a um espaço ínfimo. No meio, da força dessas explosões deveriam aparecer bósons de Higgs soltos, assim como havia há 13,7 bilhões de anos, segundo a teoria. Bom, os cientistas vasculham dados dessas batidas para ver o que aparece de fato. É um trabalho parecido com procurar agulhas em palheiros. No caso do bóson de Higgs, agora, o que eles encontraram foi o brilho da agulha. Não é pouco: imagine que provar algo na física seja como jogar na Megasena. Por essa comparação, os dados encontrados no LHC são tão bons quanto acertar uma quadra.
A questão é: valeu a pena investir bilhões só para tentar comprovar uma teoria que não tem nenhuma aplicação prática? Quem responde "não" costuma pensar que o estudo dos problemas teóricos fundamentais da ciência não tem utilidade prática. Mas foi de coisas sem "utilidade" que surgiu o mundo que a gente conhece. A relatividade de Einstein, por exemplo, possibilitou o GPS. E o mesmo instituto do acelerador de partículas foi um dos reponsáveis pela criação da internet. O maior argumento a favor do LHC, enfim, é justamente a imprevisibilidade de resultados práticos que podem sair da ciência pura. Nesse sentido, a busca pela partícula de Deus não deixa de ser uma aposta na magia. Na magia divinatória da ciência.
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