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quarta-feira, 18 de abril de 2018
CORRUPTA E LUNÁTICA: PRESIDENTE DO PT PEDE AJUDA A TERRORISTAS, PARA QUE O CONDENADO LULA SEJA SOLTO ATENTANDO CONTRA A SEGURANÇA NACIONAL.
Por Gisele Barros, Luana Souza* e Marlen Couto
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffmann, gravou um vídeo para a emissora de TV árabe Al Jazeera em que critica a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cita ações do governo do petista que teriam sido favoráveis ao Oriente Médio. Segundo Gleisi, Lula foi o único presidente que visitou a região, e o comércio exterior com países do grupo teria se tornado cinco vezes maior quando Lula ocupou a Presidência. Mas será que é isso mesmo? A equipe de checagem do GLOBO verificou o que disse a senadora.
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"Lula foi o único que visitou o Oriente Médio"
Os países do Oriente Médio visitados pelo ex-presidente Lula foram Síria, Líbano, Emirados Árabes, Egito e Líbia, em 2003, no seu primeiro ano de mandato. Em 2009, Lula fez visita oficial ao Qatar, Arábia Saudita, Turquia e Líbia. Em 2010, viajou à Israel, Palestina, Cisjordânia, Jordânia, Irã e voltou ao Qatar. Porém, Lula não foi o único presidente a fazer viagens oficiais a nações do Oriente Médio, como afirmou a senadora. A ex-presidente Dilma Rousseff também realizou visitas oficiais a países que pertencem à região. Em seu primeiro ano de mandato, em 2011, foi à Turquia, e, em 2014, foi ao Qatar. Em 2015, Dilma voltou à Turquia.
As informações são da Biblioteca da Presidência da República e os países considerados parte do Oriente Médio estão de acordo com a Enciclopédia Britânica.
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"Em seu governo o comércio com a região multiplicou por cinco"
Antes de Lula assumir a Presidência, em 2002, o comércio entre Brasil e Oriente Médio foi de R$ 2,3 bilhões. O valor não aumentou exatamente cinco vezes, como diz a presidente nacional do PT, mas foi bem aproximado: cresceu 4,5 vezes, para R$10,5 bilhões em 2010, último ano do segundo mandato de Lula. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
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"O Brasil foi um dos três países não árabes convidado para a Conferência de Annapolis em 2007"
A conferência de Annapolis, que tinha o objetivo de reunir a comunidade internacional para discutir acordos de paz entre Israel e Palestina, foi realizada nos Estados Unidos em novembro de 2007. Ao contrário do que afirmou Gleisi, não foram apenas três os países não árabes convidados para o encontro. México, Canadá, Espanha, França, Alemanha, Itália e Noruega são algumas das mais de 20 nações não árabes que marcaram presença na reunião.
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"Lula sempre defendeu a existência do Estado Palestino"
O GLOBO localizou apenas declarações públicas de Lula a favor do reconhecimento do Estado Palestino. Em 2004, registrou a BBC, Lula declarou em um encontro com o presidente sírio, Bashar Al-Assad, seu apoio à criação de um Estado palestino. Ainda como presidente, em 2010, Lula defendeu a necessidade de negociações e a solução de dois Estados para o impasse no Oriente Médio em um discurso no Parlamento de Israel. Em 2012, o petista pediu, na Alemanha, que as Nações Unidas colocassem em prática a criação de um Estado Palestino.
Em 2010, durante o segundo mandato do petista, o Brasil reconheceu o Estado Palestino com as fronteiras de 1967, anteriores à Guerra dos Seis Dias entre países árabes e Israel, a pedido do presidente da Autoridade Nacional da Palestina, Mahmoud Abbas. No mesmo ano, Lula sancionou a Lei nº 12.231, que autorizou a doação de um terreno no Setor de Embaixadas Norte, em Brasília, no qual foi construída a Embaixada da Palestina no Brasil, inaugurada em 2016.
Procurada, a assessoria de imprensa do PT afirmou que não vai se manifestar sobre a checagem.
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FONTES:
sábado, 14 de abril de 2018
ALERTA VERMELHO: Zuckerberg admite que está desenvolvendo inteligência artificial para censurar conteúdo
Esta semana fomos presenteados com uma verdadeira atração carnavalesca, como Mark Zuckerberg, CEO de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, testemunhou perante os comitês do Senado sobre questões de privacidade relacionadas à manipulação de dados de usuários pelo Facebook. Além de destacar o fato de que a maioria dos senadores dos Estados Unidos - e a maioria das pessoas - não entende o modelo de negócios do Facebook ou o contrato de usuário que eles já consentiram usando o Facebook, o espetáculo deixou um fato claro: Zuckerberg pretende usar inteligência artificial para gerenciar a censura do discurso do ódio em sua plataforma.
Durante os dois dias de depoimento, o plano de usar a IA algorítmica para possíveis práticas de censura foi discutido várias vezes sob os auspícios de conter discursos de ódio, notícias falsas, interferência eleitoral, anúncios discriminatórios e mensagens terroristas. De fato, a AI foi mencionada pelo menos 30 vezes. Zuckerberg afirmou que o Facebook está a cinco ou dez anos de uma robusta plataforma de inteligência artificial. Todos os outros quatro grandes conglomerados de tecnologia - Google, Amazon, Apple e Microsoft - também estão desenvolvendo AI, muitos para fins compartilhados de controle de conteúdo.
Por razões óbvias, isso deve preocupar ativistas das liberdades civis e qualquer um preocupado com a erosão dos direitos de primeira emenda online. O espectro intrigante de uma aliança de propaganda do governo corporativo não é uma teoria da conspiração. Há pouco mais de um mês, o Facebook, o Google e o Twitter testemunharam perante o Congresso para anunciar o lançamento de uma campanha " counterspeech " na qual mensagens positivas e moderadas serão direcionadas a pessoas que consomem e produzem conteúdo extremista ou radical.
Como as outras grandes redes sociais, o Facebook já foi atacado por acusações de censura contra fontes de notícias conservadoras e alternativas. A Electronic Frontier Foundation (EFF) destacou alguns outros exemplos da “censura excessivamente zelosa” da empresa apenas no ano passado:
Jornalistas de alto perfil na Palestina , no Vietnã e no Egito encontraram um aumento significativo nas remoções de conteúdo e suspensões de contas, com poucas explicações oferecidas fora de uma carta genérica dos padrões da comunidade. O discurso civil sobre racismo e assédio é frequentemente rotulado como "discurso de ódio" e censurado. Relatos de violações de direitos humanos na Síria e contra muçulmanos Rohingya em Mianmar, por exemplo, foram retirados - apesar do fato de que isso é conteúdo essencial do jornalista sobre questões de interesse público global significativo.
O Facebook agora acredita que a AI será a resposta para todos os seus problemas. “Começamos no meu dormitório com poucos recursos e sem a tecnologia da inteligência artificial para identificar proativamente muitas dessas coisas”, disse Zuckerberg durante seu depoimento. “A longo prazo, construir ferramentas de inteligência artificial será a maneira escalável de identificar e erradicar a maior parte desse conteúdo prejudicial.”
Para ser claro, a AI já está trabalhando no Facebook. "Hoje, enquanto nos sentamos aqui, 99% do conteúdo do ISIS e da al-Qaeda que derrubamos no Facebook, nossos sistemas de inteligência artificial são sinalizados antes que qualquer ser humano o veja", disse Zuckerberg .
Mas ele admite que as nuances lingüísticas do discurso do ódio serão um dos problemas mais espinhosos para a IA.
Será possível que os "gatekeepers de informações", como o Facebook e o Google, usem a AI para regulamentar o conteúdo sem praticar a censura? Como observa a EFF, “o software de tomada de decisões tende a refletir os preconceitos de seus criadores e, é claro, os vieses embutidos em seus dados ”.
É claro que, em uma época em que nosso governo parece cada vez mais uma corporatocracia com uma porta giratória entre o Vale do Silício e o Departamento de Estado, uma discussão sobre censura corporativa invariavelmente inclui um reconhecimento da propaganda do governo, que foi oficialmente legalizada em 2012 sob o NDAA de Obama. É realista para nós não esperarmos uma sobreposição entre o que o governo quer que acreditemos e o que as corporações permitem como liberdade de expressão?
Em um ponto durante seu depoimento, um senador perguntou a Zuckerberg se ele acha que o Facebook é mais confiável com os dados do usuário do que o governo. Depois de uma longa pausa, Zuckerberg respondeu: "Sim". Este momento foi completamente negligenciado, mas Zuckerberg essencialmente confirmou em uma palavra que, apesar de toda a conversa sobre violações de privacidade, ele ainda acredita que o governo é pior na questão da privacidade. E depois de tudo revelado a nós por Edward Snowden e WikiLeaks , ele está errado?
Mais importante, já que a IA abrigará os vieses e valores da entidade que a cria, por que assumiríamos que a IA tornará os humanos mais seguros? AI (pelo menos AI precoce) fará o lance de seu criador. Embora o aprendizado de máquina possa ser o futuro árbitro da liberdade de expressão, serão os programadores corporativos e governamentais que determinam seus protocolos. E como já sabemos, os direitos dos cidadãos e os direitos dos tecnocratas não são os mesmos.
FONTE:
Igreja Católica é atacada nas redes sociais após apoio de padre a Lula - Apoio total a Legalização do Aborto
Dom Angélico Sandalo Bernardino demonstrou apoio ao ex-presidente durante a celebração da missa em homenagem à Dona Marisa Letícia
Dom Angélico deixou claro o seu apoio ao ex-presidente LulaFOTO: NOTICIAS AO MINUTO
Durante a celebração da missa em homenagem à ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva, na tarde deste sábado (7), em São Bernardo do Campo (SP), o padre Dom Angélico Sandalo Bernardino deixou claro o seu apoio ao ex-presidente, que precisa se entregar à Polícia Federal após a ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro.
"Pressa de mandar nosso Lula para a prisão. Estão alarmados com a diferenciação de tratamento que se dá a Lula e a outras pessoas do país", disse Dom Angélico, antes de deixar uma mensagem a Lula, em tom emocionado.
"Lula, se você se entregar, saiba que todos nós", acrescentou o padre, que logo foi interrompido pelo público, que clamava: "Não se entrega, não se entrega, não se entrega".
Dom Angélico continuou: "Porém, todavia, aqui está um cidadão que já esteve preso e que nenhuma prisão prende o coração, a mente e os ideais desse cidadão. Continue a entregar a sua vida em causa da paz, que é fruto de solidariedade, de amor, misericórdia e justiça. Que Jesus te proteja, meu irmão e companheiro", finalizou Dom Angélico.
Logo após a fala do padre, a Igreja Católica foi parar nos Trending Topics (assuntos mais comentados) do Twitter. A maioria dos internautas criticou duramente a Igreja Católica por conta do apoio de Dom Angélico ao ex-presidente Lula. Veja abaixo algumas mensagens que foram publicadas na rede social:
FONTE
Kim Jong-un teve passaporte emitido no Brasil, confirma Itamaraty - Como assim???
Documento do líder norte-coreano foi emitido em 1996 pela embaixada brasileira em Praga
OMinistério das Relações Exteriores (MRE) confirmou que a Polícia Federal emitiu passaportes brasileiros para o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un e seu pai, Kim Jong-il, em fevereiro de 1996.
Segundo reportagem do G1, os documentos foram emitidos pela embaixada brasileira em Praga, na República Tcheca, com os nomes Josef Pwag e Ijong Tchoi.
Em 1996, as normas para a emissão do passaporte não exigiam a apresentação de documento de identidade "caso o interessado apresentasse passaporte anteriormente expedido”.
O Itamaraty informou que a Polícia Federal é que deve responder pela emissão destes documentos no Brasil, mas a instituição ainda não se manifestou sobre o caso.
Confira a reposta do MRE na íntegra:
Realizada a pesquisa nos arquivos do Ministério das Relações Exteriores, verificou-se que os passaportes em nome de JOSEF PWAG e de IJONG TCHOI foram emitidos regularmente pela Embaixada do Brasil em Praga, em 26 de fevereiro de 1996, com validade até 25 de fevereiro de 2006, em substituição a passaportes anteriores emitidos no Brasil.
Segundo o as normas em vigor à época, para a concessão de novo passaporte comum, era dispensada a apresentação de documento de identidade, caso o interessado apresentasse passaporte anteriormente expedido.
FONTE:
ATENÇÃO: Sinédrio de Israel pede “ajuda” aos árabes para construir Terceiro Templo
Carta aberta cita profecia de Isaías e quer templo ao lado de mesquita em Jerusalém
Mesquita de Omar e Terceiro Templo
O restabelecimento do Sinédrio de Israel, um tribunal religioso judaico formado por 71 homens, está diretamente ligado aos planos de construção do Terceiro Templo em Jerusalém. Várias organizações sediadas na capital – sendo a mais conhecida do Instituto do Templo – trabalham para que a construção comece logo, apesar das complexas questões políticas e religiosas envolvidas.
Decididos a acelerar o projeto, o Sinédrio publicou uma carta aberta, em hebraico, inglês e árabe convidando os povos árabes, como filhos de Ismael, a apoiarem o Terceiro Templo, conforme uma profecia de Isaías. Para os líderes judeus, isso poderia ajudar no estabelecimento no mundo inteiro da paz global que caracterizará a era messiânica. Eles acreditam que haveria espaço no monte do Templo para a edificação ficar ao lado das duas mesquitas.
A carta diz: “Queridos irmãos, filhos de Ismael, a grande nação árabe. Com a graciosa ajuda do protetor e Salvador de Israel, Criador do mundo por aliança, declaramos que os passos do Messias já são claramente ouvidos e que chegou o momento de reconstruirmos o Templo no Monte Moriá, em Jerusalém, em seu lugar original. ”
O relato cita uma profecia de Isaías [60:4-6] sobre Jerusalém que diz: “Olhe ao redor e veja: todos se reúnem e vêm a você; de longe vêm os seus filhos, e as suas filhas vêm carregadas nos braços. Então você o verá e ficará radiante; o seu coração pulsará forte e se encherá de alegria, porque a riqueza dos mares será trazida a você, e a você virão as riquezas das nações. Manadas de camelos cobrirão a sua terra, camelos novos de Midiã e de Efá. Virão todos os de Sabá carregando ouro e incenso e proclamando o louvor do Senhor”.
De acordo com os membros do Sinédrio, alguns dos locais citados pelo profeta são de territórios árabes. “Conforme profetizado por Isaías o seu papel [dos árabes] é essencial e terão posição honrosa em manter o Templo e apoiá-lo com sacrifícios de cordeiro e incenso para receberem as bênçãos de Deus. Sendo assim, temos certeza de que vocês escolherão meios pacíficos e evitarão a todo custo a hostilidade e a violência. E temos certeza de que juntos abriremos portas para mais amor e respeito”, argumentam.
O documento foi assinado por dezenas de rabinos respeitados e enviado para diferentes principais instituições e líderes árabes. Até o momento, nenhum deles respondeu.
O rabino Yehoshua Hollander, membro do Sinédrio, acredita que a edificação de um novo Templo judeu será “uma ponte importante” para as outras nações.
“Os judeus são ordenados a serem uma nação de sacerdotes”, disse Hollander, citando o versículo de Êxodo 19:6. “Nós devemos servir ao mundo inteiro para se conectar com o Eterno. O Sinédrio os está convidando a se beneficiarem disso, pois o Templo é bom para o mundo inteiro. Esse aspecto universal faz parte da essência do que o Templo é: uma casa de oração para todas as nações.”
Projeto do Terceiro Templo. (Foto: Shuttestock).
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, explicou os motivos que os levaram a escrever a carta: “Não estamos pedindo apoio monetário nem pedindo permissão de governos estrangeiros ou do governo israelense. Construir o Templo não é uma questão política ou legal. A carta não desafia outras religiões…. Estamos apenas pedindo a eles que estejam preparados para tomarem parte no culto de serviço a Deus”.
Local disputado
O monte Moriá, mais comumente chamado de Monte do Templo, fica no centro da Cidade antiga de Jerusalém, que é cercada por muralhas. Ali foi construído o primeiro Templo, pelo rei Salomão, e o segundo por Zorobabel, posteriormente reformado pelo rei Herodes, o grande. No ano 70 d.C. ele foi destruído junto com toda a Jerusalém, pelos exércitos do general Tito.
Desde o século VIII no alto desse monte estão duas mesquitas, a de Omar ou Domo da Rocha – conhecida por sua cúpula dourada – e a de Al Aqsa, termo árabe para “a mais distante”, que tem uma cúpula cinza.
Segundo a tradição oral islâmica, Jerusalém seria o terceiro local mais sagrado do Islamismo, depois das cidades de Meca e Medina, na Arábia Saudita.
Contudo, não existe menção nenhuma a Jerusalém no Alcorão. O trecho inicial da 17ª surata diz: “Glorificado seja Aquele que, durante a noite, transportou o Seu servo, tirando-o da Sagrada Mesquita [de Mecca] e levando-o à Mesquita Mais Distante, cujo recinto bendizemos, para mostrar-lhe alguns dos nossos sinais”.
Escrito em 621 d.C, o livro-base da fé islâmica não dá detalhes de onde ficava essa “mesquita al aqsa”. A narrativa do Alcorão garante que a viagem mística foi feita no lombo de um cavalo alado, chamado Al Buraq, que levou Maomé até um lugar muito longe onde ele subiu aos céus em uma longa escada.
Historicamente, sabe-se que o fundador do islamismo nunca esteve fora da Península Arábica. Somente por volta do ano 715 d.C é que Jerusalém foi associada ao lugar onde supostamente Maomé ascendeu ao céu.
Foi a dinastia dos Omíadas, a primeira do islamismo, que construiu as duas mesquitas no Monte do Templo. Sediados em Damasco, na Síria, os Omíadas governaram um império enorme que incluía o território de Israel.
É o que explica o doutor Mordechai Kedar, professor do Departamento Árabe da Universidade Bar-Ilan, em Tel Aviv. “Jerusalém não é mencionada no Alcorão e não há base crível de que Jerusalém tinha algum significado para Maomé”.
“Jerusalém só teve alguma importância para o Islã no final do século VIII. Impedidos pelos beduínos e guerras tribais na época, eles tentaram trazer a fé muçulmana para mais perto deles. Por isso criaram uma hajj (peregrinação) até Jerusalém, pois não conseguiam chegar até Meca. Eles mudaram o local da Viagem Astral de Maomé para Jerusalém visando justificar sua decisão.”
Porém, isso durou apenas oito anos. “Quando os omíadas conseguiram novamente abrir caminho no deserto para viajar até Meca, Jerusalém foi esquecida”, lembra Kedar. Ela só voltou a ser disputada pelos árabes na época das Cruzadas, quando exércitos de reinos cristãos tentaram tomá-la dos muçulmanos. Com informações Breaking Israel News [2]
FONTE:
"A Guerra Fria voltou", diz secretário-geral da ONU
António Guterres apontou que o Oriente Médio vive uma situação de "caos" e que a falta de mecanismos para conter o uso de armas químicas na Síria ameaçam levar a "uma escalada militar".O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou nesta sexta-feira (13/04) sobre o retorno da Guerra Fria e denunciou que a situação na Síria representa agora o maior perigo para a paz e
segurança internacional.
Guterres chamou a atenção das potências sobre a necessidade da implementação de um mecanismo que atribua responsabilidades pelo uso de armas químicas na Síria.Foto: DW / Deutsche Welle
"A Guerra Fria voltou", disse Guterres ao Conselho de Segurança das Nações Unidas durante uma reunião solicitada pela Rússia para discutir as tensões em torno da Síria, depois que os Estados Unidos ameaçaram disparar mísseis contra o país em resposta ao suposto ataque químico que ocorreu no sábado (07/04).
Segundo o chefe da ONU, o Oriente Médio vive uma situação de "caos". Ele também alertou sobre o risco de que as tensões aumentem até um ponto incontrolável.
A Guerra Fria perdurou entre 1947 a 1991. O período, marcado pelo temor de uma guerra nuclear, foi resultado de uma disputa que colocou os EUA e a União Soviética em campos ideológicos opostos após a Segunda Guerra Mundial.
"As crescentes tensões e a incapacidade de alcançar compromissos para estabelecer um mecanismo de prestação de contas (sobre o uso de armas químicas na Síria) ameaçam levar a uma total escalada militar", disse Guterres.
O diplomata disse que esta nova Guerra Fria apresenta, além disso, o perigo de que as fórmulas que existiam há décadas para administrar riscos já não estão presentes.
Guterres chamou a atenção das potências internacionais sobre a necessidade de pactuarem a implementação de um mecanismo que atribua responsabilidades pelo uso de armas químicas na Síria, algo que existiu até em novembro, quando a Rússia bloqueou sua continuidade.
Segundo ele, se houver impunidade, ocorrerá um encorajamento ao contínuo uso dessas armas.
Os Estados Unidos, França e o Reino Unido têm realizado consultas sobre uma eventual resposta militar contra a Síria, que foi acusada por eles de disparado as armas químicas, mas o momento a escala de qualquer ação ainda não está clara.
O regime do ditador sírio Bashar al-Assad nega que tenha usado as armas. Seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram "nenhum vestígio" de substâncias químicas. A Rússia também tem feito severas advertências aos EUA contra qualquer ataque ao seu aliado.
FONTE: