Comentário de Julio Severo: Um dos assessores do papa para questões de aquecimento global, inclusive a preparação da encíclica sobre meio-ambiente, foi Leonardo Boff, que é o principal líder da Teologia da Libertação no Brasil. O Papa Francisco consultou Boff, conformenoticiado pela imprensa, e o resultado é o Vaticano realizando uma conferência esquerdista, com a presença de grandes esquerdistas. Num comentário, Austin Ruse, diretor do C-FAM, disse: “O secretário-geral da ONU e Jeffrey Sachs da Universidade de Colúmbia passaram boa parte da década passada se opondo à Igreja Católica e promovendo o aborto e o controle populacional no mundo todo. Contudo, agora eles estão sendo festejados no Vaticano pelo papa e seus principais assessores porque eles também defendem um dos maiores embustes políticos de todos os tempos, a tão chamada ‘mudança climática.’ Que dia triste.” Eus a reportagem completa do C-Fam, uma importante organização católica pró-vida:
NOVA IORQUE, EUA, maio (C-Fam) Uma conferência do Vaticano para promover a próxima encíclica do Papa Francisco sobre meio-ambiente deu destaque e holofotes para defensores do aborto e controle populacional. Ao mesmo tempo, os críticos alertam que o alarmismo da mudança climática no final acaba prejudicando os pobres.
“Os pobres do mundo precisam desesperadamente de energia abundante, econômica e segura e Sachs e Ban querem privá-los disso,” disse Calvin Beisner, se referindo ao secretário-geral da ONU Ban Ki-moon e Jeffrey Sachs, diretor do Instituto Terra na Universidade de Colúmbia, ambos dos quais se reuniram com o papa e seus assessores na semana passada.
A presença de ambos homens como convidados do papa causou espanto. Ban Ki-moon é defensor do aborto na ONU, chegando ao ponto de promovê-lo em áreas de conflito em que o aborto é ilegal. Sachs defende o controle populacional e luta para que a “saúde reprodutiva” — usada para promover o aborto — seja incluída nas Metas de Desenvolvimento do Milênio.
“As políticas para combater o aquecimento global alarmista condenarão os pobres do mundo a mais gerações de miséria e morte precoce,” disse Beisner.
Beisner estava em Roma para dar uma opinião alternativa à visão dos que foram convidados à conferência do Vaticano. O autor do livro “Prospects for Growth: A Biblical View of Population, Resources, and the Future” (Perspectivas de Crescimento: Uma Visão Bíblica sobre População, Recursos e o Futuro) entregou uma Carta Aberta assinada por quase 150 cientistas, líderes religiosos e estrategistas políticos.
Combustíveis fósseis “geram energia para tirar bilhões dos preciosos filhos de Deus da pobreza” e “liberam do túmulo da terra o dióxido de carbono em que plantas e portanto todo o resto da vida dependem,” declara a carta. “De forma bela, isso revela a sabedoria e cuidado do Criador por toda a Sua criação — pessoas, animais, plantas e a própria terra.”
Cientistas e líderes religiosos na Conferência do Vaticano concordaram com uma declaração que mostrou um tom alarmista. Um participante que escreveu um artigo no site Slate chamou o evento de um “momento de Sermão da Montanha.”
“A mudança climática induzida pelos seres humanos é uma realidade científica, e sua mitigação decisiva é um imperativo moral e religioso para a humanidade,” declara a declaração.
Ban Ki-moon fez propaganda da encíclica do papa que será lançada em junho. “Ela transmitirá ao mundo que proteger nosso meio-ambiente é um imperativo moral urgente e um dever sagrado para todas as pessoas de fé e pessoas de consciência,” disse ele.
Ele exortou os líderes religiosos a fazerem mais para assegurar o sucesso para uma muito antecipada conferência da ONU sobre mudança climática neste dezembro — um processo que não conseguiu chegar a um acordo até agora.
“É criticamente importante que as pessoas e seus líderes ouçam sua forte voz moral nos próximos meses,” disse ele.
A declaração do Vaticano alerta que a conferência da ONU “poderá ser a última oportunidade eficaz de negociar acordos que manterão o aquecimento induzido pelos seres humanos abaixo 2 graus C” e pede uma “transformação mundial rápida para um mundo movido por energia renovável e outras energias de baixo teor de carbono.”
Numa conferência de imprensa Ban Ki-moon pediu aos países que levantassem 100 bilhões de dólares por ano para ajudar os países em desenvolvimento a passar para uma economia verde.
“Temos apenas poucos anos antes que a janela de oportunidade se feche para sempre,” ele disse.
Tom Harris da Coalizão de Ciência Climática disse: “O Papa Francisco precisa ter a coragem de ignorar o conselho politicamente correto, mas irresponsável, de seus assessores e simplesmente dizer a verdade.”
“O clima continuará a mudar, não importa o que façamos. Então vamos ajudar os pobres do mundo até onde temos condições dando-lhes eletricidade segura e econômica e parar de fingir que temos uma bola de cristal para prever futuras situações climáticas.”
Tradução: Julio Severo
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