James Lovelock
04/05/2012
Pois é… O que já apanhei neste blog e fora dele por causa daquele
tal “aquecimento global”, que virou, depois, “mudança climática”!!! O fato de
não ser um especialista na área e de ser, vá lá, um conservador, fazia de mim
(faz ainda, para alguns) necessariamente um mau sujeito, um inimigo do bem, da
humanidade, do planeta… Vocês sabem: aquelas coisas que a Marina Silva tão
bem representa com seu ar telúrico. Há dias, o físico José Goldemberg, um
aquecimentista, concedeu uma entrevista ao programa Roda Viva. Mudei de canal
quando um jornalista da Folha, não lembro o nome, demonstrou seu
inconformismo com o fato de a imprensa dar voz aos “céticos” (não que ele fosse
contra o “outro lado”, claro…). Claro! Atenção! O aquecimento global (ou
mudança climática) não chega a ser nem uma teoria. Trata-se, ou tratava-se,
apenas de uma hipótese. E que foi desmoralizada faz tempo. Ocorre que agora
existe uma indústria multibilionária do meio ambiente. Eu vivia reclamando,
vocês se lembram, de banco que reciclava papel, mas não baixava o spread, hehe…
Antes da Dilma! Adiante.
Às vésperas da tal “Rio+20″ — que leva alguns tontos a
cobrar de Dilma o veto ao Código Florestal —, o tal “aquecimento global”, ora
chamado de “mudança climática”, sofreu um duro golpe.
Vocês já ouviram falar de James Lovelock? Há aqui um
resumo de sua biografia em português. Trata-se de uma espécie de patriarca
ou decano da moderna hipótese do aquecimento global (ou da mudança climática).
Lançou a chamada Hipótese
de Gaia, segundo a qual a Terra seria um superorganismo. Era um verdadeiro
fanático da crença — sim, crença — no aquecimento global. Desde que comecei a
ler uma coisinha ou outra a respeito, pus a teoria na conta de uma bobagem por
uma razão, primariamente, de linguagem: vi que as catástrofes imaginadas eram
meras cópias do Apocalipse de São João. Os relatos da Bíblia são mais
interessantes. Entre uma religião sem Deus e uma com Deus, prefiro a segunda.
Mas vamos ao que interessa. Lovelock caiu fora! Não é mais um apocalíptico.
Tornou-se quase um cético. Admite agora: ele e os aquecimentistas erraram,
exageraram. A entrevista foi concedida a Ian Johnston, no sitemsnbc.com.
Foi publicada no dia 23 de abril. Foi praticamente escondida. Tivesse alguém
com o seu peso anunciando o apocalipse, seria um deus-nos-acuda.
Aos 92, Lovelock admite ter sido “alarmista” sobre as mudanças climáticas e que outros, como o bobalhão Al Gore (”bobalhão” é meu) também o foram. Sim, ele continua a acreditar que a mudança está acontecendo, mas muito mais lentamente do que se imaginava. Em 2006, para vocês terem um ideia, num artigo para o jornal inglês Independent, ele escreveu que, até 2100, bilhões de pessoas morreriam, e alguns poucos casais conseguiram sobreviver no Ártico, onde o clima seria apenas tolerável. Na entrevista, ele admite que foi longe demais.
Aos 92, Lovelock admite ter sido “alarmista” sobre as mudanças climáticas e que outros, como o bobalhão Al Gore (”bobalhão” é meu) também o foram. Sim, ele continua a acreditar que a mudança está acontecendo, mas muito mais lentamente do que se imaginava. Em 2006, para vocês terem um ideia, num artigo para o jornal inglês Independent, ele escreveu que, até 2100, bilhões de pessoas morreriam, e alguns poucos casais conseguiram sobreviver no Ártico, onde o clima seria apenas tolerável. Na entrevista, ele admite que foi longe demais.
Está escrevendo um novo livro, que comporá uma triologia com
“Revenge of Gaia: Why the Earth Is Fighting Back - and How We Can Still Save
Humanity” e “The Vanishing Face of Gaia: A Final Warning: Enjoy It While You
Can”, publicados em português, respectivamente, com os títulos “A Vingança de
Gaia” e “Gaia, Alerta Final”. No novo trabalho, mais otimista, ele vai dizer
como a humanidade pode ajudar a regular o planeta. O livro também registra a
sua mudança de opinião: “O problema é que não sabemos o que o clima está
fazendo. A gente achava que sabia há 20 anos. Isso levou a alguns livros
alarmistas — o meu inclusive — porque aquilo parecia claro, mas não aconteceu”.
Que bom, né, gente?
“O clima está fazendo suas trapaças de sempre. De fato, nada
está acontecendo ainda. Nós deveríamos estar a meio caminho da frigideira. O mundo
não aqueceu desde o começo do milênio. A temperatura se mantém constante,
quando deveria estar crescendo - o dióxido de carbono está crescendo, sobre
isso não há dúvida”. Ele aponta que os filmes “Uma Verdade Inconveniente”,
de Al Gore, e “The Weather Makers”, de Tim Flannery são também alarmistas.
Lovelock é um qualquer, um daqueles que o
jornalista que estava no Roda Viva acha que não podem mais ser ouvidos? Oh,
não! A revista Time já o considerou um dos 13 líderes visionários, num artigo intitulado
“Heróis do meio ambiente”. Vejam a sua biografia e o artigo original. Ele é
considerado um guia espiritual do mundo científico que lida com o meio
ambiente. Ao menos era! Vão tentar enterrá-lo em vida.
Indagado pelo repórter se, agora, também ele é um cético,
responde: “Depende do que você queria dizer com ‘cético’. Eu não sou um
negacionista”. Tá bom demais, né? Nunca niguém negou alguma aquecimentozinho,
um calorzinho gostoso… Ele continua a trabalhar com a hipótese de que o aumento
da emissão de dióxido de carbono leva a um aumento da temperatura, mas
acrescenta que o efeito do oceano ainda não foi estudado o suficiente e que aí
está a chave da questão. “O mar pode fazer toda a diferença entre uma era
do aquecimento e uma era do gelo”.
Mas não é isso, santo Deus, o que alguns dos chamados “céticos” vêm sustentando há muitos anos?
Mas não é isso, santo Deus, o que alguns dos chamados “céticos” vêm sustentando há muitos anos?
Como diria o poeta latino Catulo, é difícil renunciar
subitamente a um grande amor, não é? Lovelock não chega a mandar para a
geladeira todos os seus antigos parceiros. Diz acreditar que está em curso uma
mudança climática, mas vai demorar muito tempo para que se sintam seus efeitos. “Nós
ainda teremos um aquecimento global, mas ele foi adiado um pouquinho”. Bem, no
que concerne à Terra, “um pouquinho” podem ser alguns milhões de anos.
“Cometi um erro”
Como pesquisador independente, que trabalha sozinho, ele diz não ver problema
nenhum em reconhecer: “Tudo bem, cometi um erro”. E afirma que cientistas
que trabalham para governos e universidades têm medo de admitir um erro porque
podem perder financiamento.
Lovelock, que já trabalhou com a NASA e descobriu a presença
de substâncias químicas nocivas (CFC) na atmosfera — mas não o seu efeito sobre
a camada de ozônio (esse é outro mito muito influente) —, diz que a humanidade
deve fazer o possível para evitar a queima de combustíveis fósseis, tentando se
adaptar às mudanças que virão. Peter Stott, chefe Met Office Hadley Centre, do
Reino Unido, afirma que Lovelock havia sido mesmo muito alarmista sobre a
possibilidade de as pessoas terem de viver no Ártico em 2100. E concorda que o
aquecimento dos últimos 12 anos não é o esperado pelos modelos climáticos. Ele
só acha que é preciso esperar mais dez anos para admitir que esses modeles têm
problemas. Sei…
Lovelock nem é o estudioso mais importante a ter
desmoralizado os apocalípticos. Mas é o mais simbólico. Era, reitero,
o guia espiritual da turma, o sacerdote. Há anos trato das maluquices
desses que chamo membros da Igreja do Aquecimento Global dos Santos dos Últimos
Dias… Aos poucos, vai-se recobrando a razão, mas é um processo lento. A
“mudança climática” gerou uma cultura, uma doxa, virou ideologia. Mais: também
envolve negócios multibilionários, especialmente das empresas voltadas para as
chamadas energias alternativas. Muitas delas estão por trás de ONGs que
financiam alguns de nossos patriotas, amigos da natureza…
Leitores me enviaram ontem o link de uma entrevista que o climatologista Ricardo Felício concedeu a Jô Soares. Ele é professor do Departamento de Geografia da USP. Esclarecedora e divertida. Aquele jornalista que acha que os céticos não podem ser mais ouvidos deve ter ficado triste. Não sei o que Felício pensa quando o assunto não é clima. Parece-me uma pessoa preparada. E já merece a minha simpatia por não temer a patrulha.
Leitores me enviaram ontem o link de uma entrevista que o climatologista Ricardo Felício concedeu a Jô Soares. Ele é professor do Departamento de Geografia da USP. Esclarecedora e divertida. Aquele jornalista que acha que os céticos não podem ser mais ouvidos deve ter ficado triste. Não sei o que Felício pensa quando o assunto não é clima. Parece-me uma pessoa preparada. E já merece a minha simpatia por não temer a patrulha.
Num país em que a ciência, o direito e o jornalismo se
submetem cada vez mais ao tribunal do politicamente correto, ter a coragem
de dizer o que pensa é uma virtude.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Aquecimento
global, James
Lovelock
FONTE: REVISTA VEJA
COMENTÁRIO DE IVAN ALPHOLYTHE
Isso só vem reforçar o que já havíamos revelado, através do publicado no blog: OBSERVANDOANOVAORDEM.BLOGSPOT.COM, através dos vídeos que retratam a farsa desta tese satânica do aquecimento global. Sabemos que o Sr Al Gore, ganhador do prêmio Nobel da paz, pelo simples fato de defender a farsa do aquecimento do planeta, manipulou dados de forma absurda e acabou desmascarado, quando os e-mais que trocou com um outro muquirana que o apoiava, vazou na internet. Sabemos ainda que são os Illuminati malditos que financiam esta farsa, visando imputar às nações, o chamado imposto sobre a emissão de CO2 no planeta, e com isso, estabelecer a "Nova Ordem Mundial". Acordem, brasileiros!!!!!
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