sábado, 25 de fevereiro de 2017
Conferência: "Israel é uma ameaça para a Palestina e para o mundo"
A 6ª Conferência Internacional de Apoio à Intifada Palestina, que decorreu em Teerã, nos dias 21 e 22, ficou marcada pela expressão veemente de solidariedade para com a resistência palestina à ocupação israelita.
6ª Conferência Internacional de Apoio à Intifada Palestina
Na jornada de encerramento do encontro, em que participaram cerca de 700 representantes de mais de 80 países e de organizações de defesa dos direitos dos palestinos, o presidente iraniano, Hassan Rohani, dirigiu-se aos presentes para sublinhar que "os líderes ocidentais cometeram um erro estratégico, há 70 anos, ao fundarem um regime falso para lograrem os seus objectivos expansionistas na região".
O mandatário iraniano disse ainda que não haverá uma paz justa e duradoura no Médio Oriente até que a Palestina seja libertada e que os direitos dos palestinos sejam respeitados, neles se incluindo o regresso de todos os refugiados à sua pátria e a criação de um Estado palestino, que tenha Jerusalém como capital, através de um referendo em que participem todos os residentes nesse território, sejam muçulmanos, cristãos ou judeus, informam a HispanTV e a PressTV.
Rohani, que recordou como a "ocupação das terras na nação oprimida da Palestina" trouxe consequências "devastadoras para a paz e a segurança" no mundo, lançou o alerta para as tentativas de recrutamento, por parte de Israel, de novos aliados no seio do mundo árabe.
"O regime sionista ocupante [de Israel], numa tentativa de normalizar a sua situação, referiu-se pela primeira vez a certos países árabes como seus aliados contra a frente de resistência, em vez de os apontar como seus inimigos", disse o chefe de Estado iraniano, citado pela PressTV.
Neste sentido, Rohani avisou que a normalização de relações entre alguns dos países árabes e Israel significaria virar as costas, abandonando-os ao esquecimento, a todos os crimes cometidos por Israel na Palestina e noutros países muçulmanos.
Unidade e resistência
Na declaração final da conferência, os participantes destacam a necessidade de pôr fim às sete décadas de ocupação israelita, apelam a uma maior unidade entre os palestinos e sublinham que a resistência é o único caminho.
"Ressaltamos a continuidade dos esforços para pôr fim a sete décadas de regime de ocupação, garantir a integridade territorial da Palestina desde o mar até ao rio e estabelecer um Governo palestino em Al-Quds (Jerusalém)", lê-se no texto.
Condenando os esforços de judaização de Jerusalém e a manipulação sistemática dos seus símbolos e identidade, o documento deixa também expressa a condenação ao apoio dos EUA a Israel, bem como a uma possível mudança da Embaixada norte-americana para Jerusalém.
Num outro ponto, a declaração enaltece a tomada de posição recente de organizações internacionais sobre a política expansionista dos colonatos israelitas, que viola o direito internacional e deita mais lenha para o fogo do "conflito". À comunidade internacional, os participantes pedem maior firmeza na pressão sobre Israel, de forma a acabar com a sua "desumanidade" nos territórios ocupados, em que se incluem os "assassinatos selectivos" e as "expulsões" dos palestinos.
Fonte: AbrilAbril
Israel negará vistos a membros da ONG Human Rights Watch
Autoridades israelenses acusam a ONG de parcialidade: "não é realmente uma organização de defesa dos direitos humanos"
Colonos israelenses no assentamento de Itamar, leste de Nablus, na Cisjordânia (Reuters)
O governo de Israel deixará de conceder vistos de trabalho aos membros estrangeiros da Human Rights Watch (HRW), uma das mais renomadas organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, acusando a ONG de parcialidade. A informação foi dada pela HRW e confirmada pelo ministério israelense das Relações Exteriores.
A HRW, que divulgou vários relatórios críticos sobre a ocupação israelenses dos territórios palestinos, solicitou há vários meses um visto para o novo diretor de seu escritório para Israel e Palestina, Omar Shakir, que tem cidadania americana.
No dia 20 de fevereiro, as autoridades israelenses afirmaram que o pedido foi rejeitado porque a HRW “não é realmente uma organização de defesa dos direitos humanos”, afirma um comunicado da ONG com sede em Nova York.
FONTE:
São dois os países que podem 'sepultar' a União Europeia
A União Europeia precisa de mudanças estruturais radicais devido à ação crescente dos movimentos populistas de direita e também por causa da arrogância de alguns países-membros do bloco, escreve a edição austríaca Die Presse.
'Bruxelas não está pronta para realizar estas reformas, pois quem decide é a "velha guarda" e a geração mais jovem não tem direito de votar, frisa o autor do artigo. Porém, apesar da crítica justificada em relação às "autoridades indolentes da União Europeia", o problema real é outro. Alguns países da UE representam um perigo verdadeiro para o futuro da união.
"No caso da União Europeia, o peixe apodrece não pela cabeça, como diz o provérbio popular, mas, neste caso, por algumas capitais europeias", opina o autor. De acordo com ele, a integração do bloco europeu está em perigo por causa da Hungria e da Polônia, entre outros.
"Se Viktor Orban [premiê húngaro] afirma que seu país está sob ataques por parte da UE e a Polônia ignora de modo permanente e deliberado as críticas de Bruxelas, isto significa que estes países podem se tornar verdadeiros coveiros da ideia europeia", escreve Gerhard Bitzan no seu artigo para o Die Presse.
Segundo a opinião do jornalista, na Europa está em crescimento a "mesquinhez nacionalista" porque a cada dia os países da união pensam mais na sua própria prosperidade, quer política, quer econômica.
Uma solução para a UE são reformas radicais, por exemplo, a sua divisão em duas partes. O autor propõe criar uma Europa com "a duas velocidades de desenvolvimento": dividi-la entre os que aspiram à unidade europeia e os que não querem colaborar. O segundo grupo continuaria fazendo parte da UE, mas com menos direitos e obrigações. Não se especifica no artigo qual dos dois grupos vai se desenvolver mais rápido.
Segundo o jornalista austríaco, este plano permitirá criar uma nova União Europeia. É pouco provável que esta ideia seja realizada, considera Gerhard Bitzan, mas a alternativa a esta ideia será trágica.
FONTE:
Parlamentares brasileiros viajam para Israel a convite de "organizações sionistas"
Para ativista, viagem é parte da tentativa de normalizar a atual situação do processo de paz estabelecido em 1993
Senadores Jorge Viana e Humberto Costa do PT, Kátia Abreu (PMDB), Ana Amélia (PP) e Ricardo Ferraço (PSDB) no Knesset, Parlamento israelense / Reprodução / Facebook Kátia Abreu
Uma comitiva de senadores e deputados brasileiros se encontra em Israel nesta semana a convite de organizações ligadas ao Estado de Israel. Os senadores Jorge Viana (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Kátia Abreu (PMDB-TO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Ana Amélia Lemos (PP-RS) e os deputados Eduardo Cury (PSDB-SP), Bruna Furlan (PSDB-SP) e Pedro Vilela (PSDB-AL) viajaram a Israel no último domingo (19) e passaram a semana conhecendo programas do governo israelense, além de terem se encontrado com representantes de Israel e da Palestina.
A viagem é parte do Project Interchange, um instituto educacional do AJC, sigla em inglês para Comitê Judaico Norte-Americano. O AJC é uma organização sionista – que defende Israel como um Estado judaico – e, por meio do Project Interchange, leva atores internacionais como políticos e jornalistas ao país para conhecer a sociedade israelense e “as importantes contribuições de Israel em suas áreas de atuação”. Desde 1982, quando foi fundado, o projeto já levou à região “aproximadamente 6 mil vozes influentes de mais de 100 países”, segundo seu site, e em 1992 passou a fazer parte do AJC.
O convite aos parlamentares brasileiros foi feito pela Confederação Israelita do Brasil (CONIB), a Federação Israelita de São Paulo (FISESP) e o Instituto Arthur e Rochelle Belfer para Assuntos Latino-Americanos, braço do AJC na América Latina.
Desde segunda-feira (20), senadores e deputados da comitiva têm compartilhado fotos e relatos da viagem em suas redes sociais. A comitiva brasileira se encontrou com jornalistas, ministros e parlamentares israelenses, assim como representantes da ANP (Autoridade Nacional Palestina), e foi até a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, território palestino que vive sob bloqueio de Israel desde 2007 e que observaram desde um voo panorâmico.
Reprodução / Facebook Kátia Abreu
Para Arturo Hartmann, membro do movimento Palestina Para Todos, tais viagens, financiadas por instituições voltadas para a defesa do Estado de Israel, são parte da tentativa de normalizar a atual situação do processo de paz estabelecido em 1993 com os Acordos de Oslo. Os acordos estabeleceram a criação da ANP, que viria a controlar os territórios palestinos ocupados por Israel, e o reconhecimento palestino do Estado israelense – mas não estabeleceram a criação de um Estado palestino independente.
Segundo o ativista afirmou a Opera Mundi, tal processo, que tinha o objetivo de resolver a questão palestina, acabou determinando “novas formas de domínio e controle de Israel dos territórios ocupados”. A própria criação da ANP, diz ele, permitiu a Israel mediar “o controle e policiamento da população palestina”. “É uma forma de governo sem soberania. Os palestinos não têm nada para ceder, só o controle da própria população”, afirma, visto que Israel controla o acesso aos territórios palestinos e tem intensificado a expansão de colônias judaicas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
“Monta-se uma estrutura muito maior e se solapa uma das maiores agendas da esquerda mundial [a libertação e independência palestina], com a participação de civis e autoridades internacionais, como essa viagem”, critica Hartmann, acrescentando que tais expedições buscam “normalizar a ocupação e a etnocracia”: “Israel se vende como uma democracia, mas vários mecanismos internos garantem que permaneça um Estado judeu de maioria demográfica judaica, com privilégios que se dão em detrimento de outras populações, como a palestina”, afirma.
A assessoria do senador Jorge Viana (PT-AC) disse a Opera Mundi que o parlamentar não vê problemas em viajar a convite de organizações engajadas na defesa do Estado de Israel, e ressaltou que o senador "não é contra a Palestina".
O senador Humberto Costa disse a Opera Mundi que respeita a visão de Arturo Hartmann, mas que “discorda frontalmente dela”. “A viagem não se insere nesse contexto e, ainda que se inserisse, não seria capaz de mudar minhas convicções sobre a urgente necessidade da criação e reconhecimento mundial de um Estado Palestino”, afirmou. Segundo Costa, a expedição “se insere em um contexto de diplomacia parlamentar como qualquer outra, em que congressistas brasileiros trocam experiências com suas contrapartes e conhecem experiências de outras nações”.
Ele também afirmou que sua viagem não foi financiada pelas organizações que fizeram o convite e que sua “missão oficial é custeada pelo Senado Federal, como membro daquela Casa”. No entanto, segundo confirmaram assessores dos parlamentares a Opera Mundi, as outras viagens se dão por conta do Project Interchange, como tem destacado a senadora Ana Amélia (PP-RS) em seus posts no Facebook.
Questionado sobre com que políticos israelenses e palestinos ele se reuniu, Humberto Costa afirmou que a comitiva brasileira se encontrou, do lado de Israel, com Manuel Trachtenberg, parlamentar do Partido Trabalhista – de oposição ao governo de Benjamin Netanyahu –, Yuval Schteinetz, do partido governista Likud, e Modi Efraim, diretor adjunto do Departamento de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Do lado palestino, a comitiva se encontrou com Rami Hamdallah, primeiro-ministro da ANP, e com o empreendedor Shadi Atshan. Segundo o senador Costa, com os israelenses, “a questão da ocupação dos territórios palestinos e as medidas do governo israelense em relação aos árabes foram tratadas por nós”, assim como, com os palestinos, “tratamos, entre outros temas, da questão do Estado Palestino e da ocupação de Israel por meio de assentamentos”.
Hartmann diz ser interessante que a comitiva brasileira visite território palestino ocupado e se encontre com autoridades palestinas. Segundo ele, porém, “há que se ter cuidados” com a contradição entre “realidade e representação” que envolve essas atividades, com a justificativa do encontro “com opressores e oprimidos”.
“Assim como a sociedade israelense, a sociedade palestina não é homogênea. Representantes da ANP têm posição de privilégio dentro da sociedade palestina”, diz o ativista, lembrando que estes têm permissão especial para entrar e sair de Israel e dos territórios palestinos, coisa que a enorme maioria dos cidadãos palestinos não tem.
Segundo disse a Opera Mundi a assessoria da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), um dos interesses da parlamentar é o sistema de irrigação de Israel, país que “tem as melhores tecnologias e é um dos maiores especialistas do mundo” nesta técnica. Hartmann apontou que Israel se destaca neste sistema, assim como em outras tecnologias, porque as desenvolve como parte da ocupação dos territórios palestinos.
Segundo a organização Ewash, que trabalha com o direito à água nos territórios ocupados, Israel mantém o controle de todos os recursos hídricos disponíveis na Cisjordânia. O sistema de irrigação de ponta de Israel extrai e transporta 80% dessa água para o consumo israelense, enquanto aos palestinos está permitido utilizar os 20% restantes – outro ponto estabelecido nos Acordos de Oslo.
A indústria israelense se desenvolve nos territórios ocupados ilegalmente e também deve ser questionada nesse sentido, diz Hartmann. “Israel não é ‘bonzinho’ aqui e ‘mauzinho’ ali. É um processo complexo, há que se entender as ligações, e qualquer ator internacional ou figuras públicas como os parlamentares brasileiros têm a responsabilidade de questionar isso”, afirma o ativista.
Questionada sobre isso, a assessoria de Kátia Abreu disse a Opera Mundi não saber se a senadora está ciente do “apartheid da água” imposto por Israel à Palestina, mas que ela está interessada na tecnologia utilizada, não em de quem é a água.
Hartmann aponta os posts no Facebook da senadora do PMDB como exemplos de reprodução de discursos “que reforçam essa estrutura de poder desigual” entre Israel e Palestina. Ele cita um post em que Kátia Abreu fala sobre as “azeitonas israelenses”. “Os palestinos é quem são conhecidos pelas oliveiras. Esta é uma prática colonial de apagamento. Vão se apagando os símbolos, e dentro daquele contexto se está reforçando o ganho simbólico do conquistador”, afirma.
O ativista considera “extremamente contraproducente” que os parlamentares tenham viajado desta maneira a Israel e que “reproduzam esse discurso, pacote problemático que se liga a crimes internacionais. Não sei se fazem conscientemente ou não, mas acaba acontecendo”, diz Hartmann. Ele acredita, porém, que esta seja uma boa oportunidade para ampliar o debate sobre a questão. “Talvez a gente tenha mesmo que falar mais sobre isso, sobre a Palestina, trazer para o debate público, para que as pessoas possam dizer ‘não vou’” diante de tais convites, afirmou.
Edição: Opera Mundi
FONTE:
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
DARPA continua experiências humanas para criar super soldados militares
A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) tem um orçamento anual de US $ 2 bilhões para pesquisa sobre a criação de um super soldado, além de desenvolver uma força policial sintética.Trabalhando com o genoma humano, a DARPA espera manipular certas expressões genéticas. Na experimentação, o DARPA eo complexo farmacêutico militar industrial estão usando habilidades naturais que são aprimoradas por meio da engenharia genética.
Algumas das proezas médicas que a DARPA gostaria de realçar são a capacidade dos soldados militares de regenerar membros destruídos em batalha.
Ao eliminar a empatia, o Departamento de Defesa (DoD) espera "melhorar" a capacidade de um soldado "matar sem cuidados ou remorso, não mostra medo, pode lutar batalha após batalha sem fadiga e geralmente se comportam mais como uma máquina do que um homem".
Os cientistas estão pesquisando a construção de soldados que não sentem dor, terror e não sofrem de fadiga como testes sobre a fiação do cérebro humano são promovidos por Jonathan Moreno, professor de bioética na Pennsylvania State University. Moreno está trabalhando com o DoD na compreensão da neurociência. O Pentágono destinou US $ 400 milhões para esta pesquisa.
Estudo mais aprofundado poderia ser passado para o público em geral, a fim de maximizar os lucros, bem como aumentar a eficácia da droga. De acordo com Joel Garreau, professor da Universidade do Arizona, o DARPA está aprendendo a modificar geneticamente a gordura humana em energia pura, reconectando o interruptor metabólico que criaria soldados que requerem menos alimento. Usando terapia genética e combinando melhorias para alterar a cor do olho humano é uma mistura de mutações que não têm nenhuma base no mundo natural.
Em 2011, a Academia Britânica de Ciências Médicas publicou um documento explicando a necessidade de "novas regras para evitar erros éticos." Especificar a injeção de células cerebrais humanas em animais que podem dar animais memórias humanas ou pensamento consciência como o objetivo deve ser tratada Diferente de um animal não modificado.
Os embriões humanos podem fortalecer ou deteriorar o assunto do teste animal que incitou o Senator Sam Brownback para empurrar a entrada da proibição da quimera humana de 2005. Brownback expressou a necessidade para a prevenção de experimentos closed-door que "borrão as linhas entre o ser humano eo animal, E a criança, e um indivíduo e outro indivíduo. "O aspecto ético poderia ser definido por dois mandatos de consideração:
1. Eles poderiam alvejar os cientistas hipotéticos criando monstros em pratos de Petri.
2. Eles poderiam dar uma olhada na ciência que está realmente acontecendo em laboratórios ao redor do mundo.
Além de modificar geneticamente o genoma humano, a Elite global está obcecada com o homem e a máquina em fusão, transhumanismo e imortalidade. Baseando-se nos avanços na pesquisa científica, o Programa 2045 criará "uma nova visão de desenvolvimento humano que atenda aos desafios globais que a humanidade enfrenta hoje, a realização da possibilidade de uma extensão radical da vida humana por meio da tecnologia cibernética, bem como a formação de um Nova cultura associada a essas tecnologias ".
Os globalistas no Programa 2045 afirmam que a humanidade "necessita de uma nova estratégia evolutiva" que consiste em um equilíbrio entre a complexidade dos avanços tecnológicos e os accelerati
Sobre os processos informacionais para expandir o "humano limitado, primitivo" em uma "altamente auto-organizado" e tecnologicamente "inteligência superior".
O Projeto para o Novo Século Americano (PNAC) publicou um documento intitulado Reconstruindo as Defesas dos Estados Unidos em 2000 que enquadra uma estratégia para a hegemonia americana no futuro próximo, identificando "áreas problemáticas" do mundo e aconselhando a mudança de regime de governos desfavoráveis para que, As nações do mundo serão unificadas sob a bandeira da democracia americana.
A revelação do "eixo do mal" do ex-presidente norte-americano George Bush definiu a política americana sob as diretrizes do PNAC com a identificação do Irã, Iraque e Coréia do Norte, que é literalmente mencionada no PNAC como governos que exigem uma mudança de regime.
No PNAC, os globalistas descreveram o uso de aprimoramento científico e ensaios clínicos transformando as forças armadas dos EUA em suínos gueinia para o avanço de um super soldado.
Enquanto Roger Pitman , professor de psiquiatria na Universidade de Harvard está experimentando com propranolol, que é um bloqueador beta que se acredita para apagar "memórias terríveis", os soldados são submetidos a mais pesquisas, enquanto servindo para aliviar os efeitos psicológicos da guerra. Moreno explica: "O problema é: o que mais eles estão bloqueando quando fazem isso? Queremos uma geração de veteranos que voltem sem culpa? "
Allan Snyder, professor de neurociência na Austrália, vem trabalhando para entender como a estimulação magnética transcraniana (TMS) pode afetar processamento mental superior com o uso de campos magnéticos para promover o raciocínio sem restrições.
A Academia de Ciências dos EUA informou em 2009 que eles esperavam ser bem sucedidos em usar TMS contra soldados para "melhorar [suas] capacidades de combate". Moreno revela que capacetes TMS poderia ser usado em campos de batalha para expandir a perícia técnica de um soldado e se tornar um proficiente Atirador e mestre eletrônico usado em exercícios de treinamento.
FONTE: OCCUPY CORPORATISM
PEDOFILIA: Milo Yiannopoulos, do site Breitbart, demite-se após defender sexo com crianças de 13 anos
O polémico conservador Milo Yiannopoulos demitiu-se hoje do site de comunicação de direita norte-americano Breitbart, no meio de uma discussão desencadeada por comentários seus interpretados como de perdão da pedofilia.
Nova Iorque, 21 fev - O polémico conservador Milo Yiannopoulos demitiu-se hoje do site de comunicação de direita norte-americano Breitbart, no meio de uma discussão desencadeada por comentários seus interpretados como de perdão da pedofilia.
Este britânico, de 32 anos, já tinha perdido um negócio para lançar um livro e um convite para discursar numa reunião de conservadores devido à divulgação de um vídeo, na rede social Twitter, durante o fim de semana, no qual defende os homens que têm relações sexuais com crianças com 13 anos.
Durante uma conferência de imprensa em Nova Iorque, Yiannopoulos anunciou que se demitia de editor de tecnologia deste sítio.
"O Breitbart News manteve-se ao meu lado, enquanto outros fugiam", disse, lendo uma declaração escrita.
"Estaria errado se permitisse que a minha pobre escolha de palavras prejudicasse os relatos importantes dos meus colegas, pelo que me demito do Breitbart, com efeitos imediatos. Esta decisão é apenas minha", acrescentou.
Yiannopoulos é considerado pelos seus críticos como racista e misógino, mas apresenta-se a si próprio como um cruzado homossexual contra "o politicamente correto".
Ele é frequentemente descrito como o líder da auto designada direita alternativa ('alt-right', na abreviatura em Inglês), uma franja de brancos nacionalistas e extremistas que encontrou apoio no sítio do Breitbart, apesar de se ter distanciado deste movimento.
O sítio Breitbart News emitiu um comunicado, dizendo que aceitou a resignação de Yiannopoulos, acrescentando que "a sua voz relevante desencadeou debates muito necessários sobre importantes tópicos culturais".
No vídeo vê-se Yiannopoulos a afirmar a um animador de rádio: "Não. Não. Não. Você está a interpretar mal o que significa pedofilia".
Pedofilia, adiantou, "não é uma atração sexual por alguém com 13 anos que é sexualmente maduro; é atração por crianças que ainda não atingiram a puberdade".
FONTE:
A ideologia de Soros exposta: nova ordem mundial pós-moderna, pós-família e pós-fronteira
Mais de 16.000 pessoas assinaram uma petição pedindo ao Presidente Trump que privasse George Soros de cidadania e o expulsasse dos EUA. Igor Pshenichnikov, assessor do diretor do Instituto Russo de Estudos Estratégicos, um influente centro de estudos com base em Moscou, explica o que está em jogo na batalha ideológica.
Milhares de pessoas assinaram uma petição no Change.org, pedindo a Donald Trump para proibir o bilionário americano-húngaro e sua Open Society Foundations de operar no território dos EUA, acusando ele, sua família e seus negócios de trabalhar para manipular políticos americanos e espalhar pós-modernos e anti-conservadores no país e em todo o mundo.
"Pedimos que seja emitido um mandado para as ações voluntárias de [Soros] para desestabilizar e arruinar nossa economia, empurrando sua agenda anti-americana de fronteiras abertas globalistas da Nova Ordem Mundial com a intenção de destruir nosso país", afirmou a petição, movida pela ativista Vanessa Feltner.
O bilionário, de acordo com a petição, está tentando destruir os EUA "comprando nossos governos, manipulando nossa moeda, comprando políticos e negativamente comprando influência sobre nossos valores ocidentais". Soros forneceu fundos para o direito ao aborto, o ateísmo, a legalização das drogas, a educação sexual, a eutanásia, o feminismo, o controle de armas, a globalização, a imigração em massa e outras experiências radicais em engenharia social ", afirma o texto da petição.
"Queremos que os Estados Unidos permaneçam soberanos, uma nação da República", sublinha. "Queremos continuar a ser uma nação cristã. Este homem e seu filho continuarão a tentar destruir os nossos valores ocidentais e concordamos que ele deve ser removido ou preso imediatamente para proteger a segurança dos nossos valores e do nosso país".
Dando uma olhada no que se sabe sobre os esforços globais de Soros, e oferecendo uma perspectiva distintamente russa sobre as iniciativas do bilionário, o colaborador da RIA Novosti e especialista do Instituto Russo de Estudos Estratégicos Igor Pshenichnikov salientou que virtualmente tudo apresentado na petição Change.org se aplica não só para os Estados Unidos, mas muito além de suas fronteiras também.
O magnata George Soros chega para discursar no Clube Rússia Aberta em Londres, em 20 de junho de 2016 (foto de arquivo)
"Soros", o analista lembrou, "esboçou sua visão do mundo em seu livro 'A Era da Falibilidade', cujo objetivo principal é criar um mundo sem fronteiras, onde todos sejam iguais e livres, onde os interesses de todas as minorias, especialmente as sexuais, não só são garantidos por meio de legislação, mas prevalecem sobre os interesses da maioria".
O bilionário, acrescentou Pshenichnikov, é o defensor de uma ideologia de gênero "carregada nas profundezas do movimento feminista e que hoje se tornou um fundamento sócio-político da sociedade ocidental. "Essa ideologia implica 'liberdade da identidade de gênero' na qual a pessoa deve se apresentar para o mundo no Ocidente de hoje de acordo com o gênero que julgar conveniente. Esta é de fato a 'religião dominante', e Soros é um fanático seguidor desta religião.
No ano passado, o site hacker DC Leaks publicou dezenas de documentos secretos relacionados às operações da Open Society Foundations, demonstrando, entre outras coisas, como as impressões digitais de Soros estavam em todos os esforços para afetar as sociedades ocidentais de maneiras perturbadoras para os conservadores Isto, observou Pshenichnikov, inclui a depatogenização de identidades sexuais e de gênero, juntamente com estratégias para descriminalizar a prostituição e reconhecer legalmente a transexualidade como uma norma psiquiátrica.
"Soros também interveio ativamente no trabalho da Organização Mundial da Saúde", observou o jornalista, "e tentou mudar as classificações internacionais existentes de transtornos sexuais para que os postulados da 'ideologia de gênero' pudessem ser cientificamente justificados". As estratégias incluem o apoio a grupos de defesa que trabalham para mudar a Classificação Internacional de Doenças da OMS para remover a transexualidade como um diagnóstico psiquiátrico.
O gabinete europeu da OMS, onde Soros apoiou os "grupos de defesa", também tem sido muito ativo no apoio à agenda do bilionário, especificamente com os "Padrões para a Educação Sexual na Europa".
Sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, Suíça
Este documento, de acordo com Pshenichnikov, inclui instruções sobre como as crianças europeias devem ser reformatadas desde a infância e sua matriz inata tradicional é destruída. Aqui está apenas um trecho desses padrões: "A educação sexual está firmemente baseada na igualdade de gênero, da identidade sexual] e a aceitação da diversidade".
Além disso, o comentarista acrescentou que a DC Leaks confirmou em sua estratégia de 2016-2019 "direitos das mulheres" uma campanha agressiva para promover o aborto, visando não apenas remover as restrições ao aborto, mas estimular seu crescimento em países onde as restrições não existem. "A implementação desta estratégia envolve uma presença representativa nacional pela Anistia Internacional, várias associações e centros de planeamento familiar e organizações que defendem o direito das mulheres ao aborto." Na primeira fase, o plano de Soros apela a um ataque contra os países católicos, especialmente a Irlanda e a Polônia, que têm forte anti-aborto legislação em vigor".
Bilhões para Mudança de Regime no Mundo
O financiamento das ONGs destinado a desestabilizar os países que não atendem ao sistema de valores de Soros não é segredo para ninguém, observou Pshenichnikov. "No seu próprio site, o fundo de Soros não esconde que gastou US $ 1,6 bilhão no objetivo do 'desenvolvimento democrático' nos países da Europa Oriental e da ex-União Soviética nos últimos 33 anos".
"Além disso, US $ 2,9 bilhões foram gastos em 'direitos humanos', incluindo 'grupos muitas vezes marginalizados, como usuários de drogas, profissionais do sexo e comunidades LGBTQ'. Outros US $ 2,1 bilhões foram gastos em 'projetos educacionais' como os de educação sexual acima mencionados".
Em 2017, o fundo de Soros planeja gastar um total de US $ 940,7 milhões de dólares, dos quais US $ 98,7 milhões serão adquiridos em iniciativas nos EUA, US $ 65 milhões na Europa e US$ 42,8 milhões na Eurásia.
Três anos atrás, escreveu Pshenichnikov, os investimentos de dezenas de milhões de dólares de Soros em ONGs "pró-democracia" na Ucrânia deram frutos, e o país foi submetido à agitação que deu origem ao golpe de Estado euro-maidiano, um cataclismo a partir do qual o país continua a bobinar a partir de hoje. Outros países da Europa Oriental, da Bulgária à Hungria, também foram afetados.
Líderes orientados nacionalmente na Europa de Leste deixaram sua posições quanto a Soros e suas fundações. No ano passado, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, disse o seguinte sobre as atividades do bilionário: "Há quem preveja um mundo sem fronteiras: esse é exatamente o conceito que George Soros e suas organizações da sociedade civil procuram popularizar. Na melhor das hipóteses é uma ideia bem intencionada e ingênua, e na pior se baseia numa avaliação calculada de processos que levam ao fim das civilizações, modos de vida, culturas e nações tradicionais".
Agora, Pshenichnikov observou, após a eleição de Trump, manifestações de massa do tipo há muito visto em países em desenvolvimento ao redor do mundo começaram a surgir nos EUA também, que veículos de mídia alternativos conectam fortemente a Soros, com sua própria cor e identidade de marca.
Em última análise, o jornalista sublinhou que, no que diz respeito aos EUA, Trump é agora a principal figura "expressando a vontade da América tradicional. Por esta razão, ele parece ser a principal dor de cabeça para Soros". Quem emergirá vitorioso na batalha ideológica, política e metafísica entre o nacionalismo conservador e o globalismo liberal? Só o tempo irá dizer.
FONTE:
Líder supremo do Irã pede que palestinos busquem intifada contra Israel
Comentários do líder supremo acontecem em momento de crescente tensões entre Irã, Israel e os Estados Unidos.
Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, em imagem de arquivo (Foto: Leader.ir/ Reuters)
O líder supremo do Irã pediu nesta terça-feira que palestinos busquem um levante contra Israel, sugerindo que o governo israelense é um "tumor cancerígeno" que deve ser confrontado até a libertação completa de palestinos.
"Com permissão de Alá, iremos ver que esta intifada irá iniciar um capítulo muito importante na história do conflito e iremos infligir outra derrota a este regime usurpador", disse o aiatolá Ali Khamenei segundo seu site.
Os comentários do líder supremo, feitos durante uma conferência de dois dias em Teerã focada em apoio aos palestinos, acontecem em um momento de crescente tensões entre Irã, Israel e os Estados Unidos.
Durante visita a Washington na semana passada, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse à Fox News que Israel e os EUA possuem uma "grande missão" de confrontar a ameaça nuclear do Irã.
O presidente dos EUA, Donald Trump, já se mostrou altamente crítico ao acordo feito em 2015 entre Irã e potências mundiais, incluindo os EUA, para retirar parcialmente sanções sobre Teerã em troca de contenções em seu programa nuclear.
O Irã diz que seu programa é puramente para fins pacíficos.
Quando o Irã realizou um teste de míssil balístico no final de janeiro, o então assessor de segurança nacional de Trump, Mike Flynn, disse que o governo estava colocando o Irã "sob alerta".
Khamenei não mencionou qualquer ataque militar iraniano contra Israel em seus comentários nesta terça-feira e focou nos ganhos que palestinos podem ter em qualquer confronto com Israel, o qual descreveu como um tumor desenvolvendo "o desastre atual".
"A intifada palestina continua a galopar adiante de forma trovejante para poder alcançar seus outros objetivos até a libertação completa da Palestina", disse, de acordo com transcrição de discurso postada em seu site.
FONTE:
Movimento antissemita quer incitar cristãos contra Israel
Organização que representada por autoridades cristãs na Europa, afirma que Israel é o "ocupador" dos territórios palestinos e pede a divisão de Jerusalém
A capital francesa será o local de encontro esse ano do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e Conferência das Igrejas Europeias (CEC), um grupo composto por lideranças católicas e evangélicas ortodoxas existente há 45 anos. O objetivo do encontro é discutir questões relativas a atuação da igreja no continente, como questões políticas envolvendo o conflito entre Israel e a Palestina. Para os líderes do movimento, em nome na paz, Israel deveria reconhecer o estado palestino e ceder parte de Jerusalém para que fosse criado um novo Estado na capital.
“A nossa forma de praticar o respeito pela liberdade de consciência é um sinal poderoso que contradiz o slogan segundo o qual as religiões monoteístas são necessariamente violentas e alienantes. Devemos também estar atentos aos critérios que podem iluminar alguns dos nossos contemporâneos tentados a mudar para a irracionalidade e ao fanatismo violento”, disse o cardeal André Vingt-Trois, no discurso enviado à Agência Ecclesia pelo CCEE, em tom ecumênico.
O grupo tem entre seus objetivos “…promover e inspirar a nova evangelização na arena europeia; a promoção da comunhão com os Conselhos das Conferências de outros continentes Episcopais; o apoio de colaboração ecumênica na Europa, para restabelecer a unidade entre os cristãos”, conforme divulgado em sua página oficial, mas entre eles está a ideia de que em nome da paz Israel deve parar de “ocupar” territórios palestinos, segundo informações do documento produzido após a última reunião da cúpula, em janeiro desse ano.
“Todos nós temos a responsabilidade de opor-se à construção de assentamentos. Esta anexação de facto da terra não só prejudica os direitos dos palestinos em áreas como Hebron e Jerusalém Oriental, mas, como a ONU reconheceu recentemente, também põe em risco a chance de paz.”, diz a nota publicada em sua página, que acrescenta:
“Todos nós temos a responsabilidade de promover uma solução de dois Estados. A Santa Sé sublinhou que ‘se Israel e Palestina não concordam a existir lado a lado, reconciliados e soberano dentro mutuamente acordado e fronteiras internacionalmente reconhecidas, a paz continuará a ser um sonho distante e segurança uma ilusão’.”
O documento, portanto, intitulado “50 anos de ocupação”, finaliza com o reconhecimento de várias autoridades do movimento. Nele vemos como cristãos atribuem a Israel a função de “ocupação”, deixando claro o tom favorável a criação do Estado Palestino, que para muitos especialistas no conflito entre os dois povos, além de não possuir o direito legal das terras, nunca aceitou conviver em paz com Israel.
FONTES:
“Política da demonização” deixou o mundo mais dividido e perigoso em 2016, diz Anistia Internacional
Relatório diz que discursos de medo, culpa e divisão têm se tornado comuns pelo mundo
Anistia diz mundo mais desumanizado, dividido e perigoso em 2016Anistia Internacional/Olga Stefatou
A Anistia Internacional lançou seu novo relatório sobre Direitos Humanos nesta terça-feira (21) e destacou que 2016 foi um ano que a “política da demonização” deixou o mundo mais desumanizado, dividido e perigoso.
O relatório, que engloba 159 países, alerta para discursos de medo, culpa e divisão, que têm se tornado comuns na Europa e nos EUA, e alimentado um retrocesso mundial no combate aos crimes contra a humanidade, explica Salil Shetty, Secretário Geral da Anistia Internacional.
— 2016 foi o ano no qual os usos descarados de narrativas do tipo “nós contra eles”, de culpa, ódio e medo, ganharam proeminência global, num nível que não se via desde a década de 1930. São muitos os políticos que têm respondido a receios reais quanto à segurança e a economia utilizando-se da manipulação da política identitária de forma separatista e perversa, na tentativa de ganhar votos.
Ainda de acordo com o estudo, essas políticas disseminam a ideia de que algumas pessoas são menos humanas do que outras, destituindo a humanidade de grupos inteiros.
— Em vez de lutar pelos direitos das pessoas, muitos líderes adotaram uma agenda desumanizante por mera conveniência política. Muitos estão violando direitos de grupos que são usados como bode expiatório para ganhar pontos na política, ou tirar a atenção de suas próprias falhas em garantir direitos sociais e econômicos.
Além disso, o texto denuncia que governos fizeram vista grossa a crimes de guerra, forçaram negociações que enfraquecem o direito a pedido de asilo, aprovaram leis que violam a liberdade de expressão, incitaram o assassinato de pessoas pelo simples fato de elas serem acusadas de usar drogas, justificaram torturas e vigilância em massa, e intensificaram o uso de poderes policiais excessivamente severos.
O relatório documenta ainda que 36 países violaram leis internacionais enviando ilegalmente refugiados de volta a países onde seus direitos estavam sob risco e que houve um aumento de políticas autoritárias foi um aumento do discurso antifeminista e anti-LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero).
— Em2016, essas formas cruéis de desumanização tornaram-se uma força dominante na política global. Os limites do aceitável mudaram. Os políticos estão legitimando, de forma ativa e vergonhosa, todos os tipos de políticas e retóricas de ódio com base na identidade das pessoas: misoginia, racismo e homofobia.
Para este ano, a Anistia alerta que o mundo testemunhará a exacerbação das crises já em andamento causada por uma ausência de liderança no campo dos direitos humanos diante da situação caótica em que o mundo se encontra.
— No início de 2017 vê-se que as maiores potências mundiais preferem buscar interesses nacionais tacanhos à custada cooperação internacional. Isso pode nos levar a um mundo mais caótico e perigoso. Uma nova ordem mundial, na qual os direitos humanos são apresentados como uma barreira para os interesses nacionais, enfraquece perigosamente a capacidade de lidar com atrocidades em massa, abrindo a porta para abusos que remetem aos períodos mais tenebrosos da História da humanidade.
FONTE:
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Governo Temer se posiciona contra Israel e defende divisão do território
Itamaraty diz em nota defender “o direito de autodeterminação do povo palestino”.
Michel Temer durante reunião bilateral com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina. (Foto Beto Barata/ PR)
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial neste domingo (12/02) onde condena os novos assentamentos israelenses na Cisjordânia. A decisão recente do Parlamento de Israel gerou críticas de vários países ao governo de Benjamin Netanyahu.
O Itamaraty diz que a expansão territorial dos assentamentos “representa um obstáculo à paz e não contribui para a solução do conflito entre israelenses e palestinos”. Diz ainda que “O Brasil apoia uma solução de dois Estados para o conflito”.
Repetindo o que tem feito junto à ONU e na reunião dos BRICS no ano passado, a postura do governo Temer assegura defender “o direito de autodeterminação do povo palestino”.
Embora evite aprofundar os motivos de sua postura, que apenas dá continuação aos traçados pelos governos de Lula e Dilma, assegura: “O Brasil tem consistentemente apelado às partes para que se abstenham de usar a violência e de promover atos de provocação que os afastem ainda mais da solução de dois Estados”.
Em 2010, durante o segundo mandato de Lula, o Brasil reconheceu o Estado Palestino e doou 10 milhões de dólares ao Hamas, um conhecido grupo terrorista sediado em Gaza.
O Knesset – o Parlamento de Israel – aprovou no dia 6 de fevereiro uma lei que legaliza cerca de 4 mil casas em assentamentos construídos no setor C da Cisjordânia, que este sob controle israelense desde 1967. Os palestinos alegam que a área é “ocupada” e que as construções são ilegais. A ONU também condena as construções, usando o mesmo argumento.
FONTE:
Papa Francisco: “O terrorismo muçulmano não existe”
Declarações controversas são ignoradas pela mídia, que destaca apenas “guerra com conservadores”
Em um discurso enfático, o Papa Francisco negou a existência do terrorismo islâmico, ao mesmo tempo afirmou que “a crise ecológica é real”. Redigido no dia 10 de fevereiro, foi enviado ao “Encontro Mundial de Movimentos Populares”, que acontece na Califórnia entre os dias 16 e 18. A íntegra do documento pode ser lida aqui.
Além de saudar os movimentos populares, na maioria apoiados por bispos católicos, o pontífice faz uma avaliação que carece de embasamento histórico. “Nenhuma religião é terrorista. O terrorismo cristão não existe, o terrorismo judaico não existe e o terrorismo muçulmano não existe… são generalizações intolerantes que os fortalecem, baseadas em ódio e xenofobia”.
O site conservador Breitbart foi um dos poucos que deu espaço para as declarações, amplamente ignoradas pela grande mídia. O artigo assinado pelo teólogo católico, autor e conferencista Thomas D. Williams, faz uma minuciosa avaliação da mensagem de Francisco.
“Suas palavras sugerem que não existe no mundo uma forma especificamente islâmica de terrorismo, essa afirmação está em flagrante contradição com os fatos estabelecidos. Francisco dá a entender em outro trecho que o terrorismo é principalmente resultado de desigualdades econômicas e não de crenças religiosas”, afirma Williams.
De modo geral, o papa reiterou novamente sua convicção de que todas as religiões promovem a paz e que o perigo da radicalização violenta existe igualmente em todas as religiões.
O que mais chamou atenção de Williams, e deve causar o mesmo efeito em qualquer leitor atento é o contraste na linha de raciocínio que, no parágrafo anterior do documento, defende a “Mãe Terra”, e condena a negação do aquecimento global, afirmando que “a crise ecológica é real”.
Para tal, Francisco enfatiza a existência de um “consenso científico muito sólido” sobre o tema. Mas quando nega a existência do terrorismo islâmico, algumas linhas depois, fecha os olhos para as contínuas reportagens, fotos e vídeos que mostram a motivação religiosa dos atos terroristas em todos os continentes.
O contraste é maior quando ele pede que “líderes religiosos e líderes políticos ajam para defender a Criação”, mas propõe que o terrorismo seja “confrontado com amor, para se chegar a paz”.
A mídia esquerdista imediatamente politizou o discurso, ignorando o aspecto religioso e dando destaque apenas a menção política. O Guardian foi o primeiro a alegar que o papa estava apoiando “protestos anti-Trump”, apesar de o próprio Francisco ter negado tal afirmação, declarando explicitamente que “não estou falando de ninguém em particular.”
Na versão em português, a agência de notícias do Vaticano deu destaque apenas ao uso da parábola do Samaritano para estimular a preocupação com os mais pobres.
Guerra com conservadores
Enquanto isso, no Vaticano, há uma disputa acirrada entre os críticos de Francisco e os que apoiam a postura liberal do pontífice. “Cardeais respaldam papa Francisco e expõem guerra com conservadores”, anuncia a manchete do jornal progressista El País.
O fato é que muitas das declarações do atual pontífice contrastam claramente com seu antecessor. Em 2006, Bento 16 fez uma palestra na Alemanha intitulada “Fé, Razão e a Universidade”, onde citou a frase do imperador bizantino Manuel 2º Paleologus: “Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava”.
A declaração, foi repudiada em todo o mundo muçulmano, levando a uma série de protestos em países e comunidades islâmicas. Onze anos atrás não existia o Estado Islâmico, cristãos não estavam sendo decapitados sistematicamente em nome de Allah e o cenário mundial era bem diferente.
Mas algo é claro: de lá pra cá não houve nenhum atentado terrorista realizado por cristãos ou judeus em nome de sua religião.
FONTE: