Coalizão Internacional formada por judeus, cristãos e muçulmanos poderá administrar a cidade
por Jarbas Aragão
Plano dos EUA entrega Jerusalém ao Vaticano
O secretário de Estado americano,
John Kerry, esteve em Israel na semana passada pela nona vez desde que
substituiu Hillary Clinton em fevereiro deste ano. Ele foi ao país para
tentar consolidar as bases de um “acordo histórico” entre israelenses e
palestinos.
O plano de segurança que ele vem discutindo com as duas partes é um
dos assuntos centrais das negociações que começaram em julho e parecem
estar longe de serem resolvidas, pois nem o governo palestino nem o
israelense se mostram otimistas que haverá um tratado de paz em breve.
Poucos dias após sua passagem pela região, começaram a surgir fortes
indícios que os Estados Unidos, o maior e mais importante aliado de
Israel, esteja prestes a propor que Jerusalém Oriental e seus lugares
sagrados seja administrativo por um conselho internacional. Ele seria
formado por representantes palestinos e israelenses, além de países
muçulmanos como Turquia e Arábia Saudita. Como muitos desses locais são
sagrados para os cristãos, o Vaticano ficaria encarregado.
Segundo está sendo divulgado pela mídia americana, o plano de Kerry
para essa “coalizão internacional” seria uma solução temporária, com
duração de dois a três anos, enquanto não se chega a um acordo final,
afirma o site WND. Israel, obviamente, não se mostrou receptivo a
entregar a porção Oriental de Jerusalém.
Kerry tem se mostrado ansioso por querer apresentar um “marco” da
administração Obama, que seria um acordo para o reconhecimento de um
Estado palestino até abril. O secretários afirmou: “Nós trabalhamos com
uma abordagem que garante a segurança de Israel e respeita completamente
a soberania dos palestinos. Temos esperanças de chegar a este acordo
sobre o estatuto final”.
Segundo as fontes diplomáticas israelenses e palestinas, em sua
viagem da semana passada, Kerry, focou especificamente nas medidas de
segurança, defendendo que Israel teria “presença militar” no Vale do
Jordão durante dez anos. A proposta desagradou os palestinos.
O Vale do Jordão atravessa o coração de Israel. Ele começa no norte
do Mar Morto, estendendo-se até a cidade de Aqaba, no sul do país,
cruzando pelo deserto de Arabá. Parte dele demarca a fronteira com a
Jordânia.
Para vários sites especializados em profecias, como o Profecy News
Watch, chama atenção o fato de justamente nos dias que Kerry esteve no
país, Israel viu a maior nevasca já registrada no mês de dezembro. Boa
parte do país ficou paralisado. Este seria um sinal de que as profecias
do Antigo e do Novo Testamento de que Jerusalém será “pisoteada pelos
gentios” estão muito próximas de se cumprir.
FONTE:
http://noticias.gospelprime.com.br/plano-eua-jerusalem-vaticano/
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