Mesmo se for confirmada a presença de diamante, tratado internacional proíbe a mineração na região Foto: Reuters
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Um grupo de cientistas descobriu que fortes evidências
de as montanhas da Antártida têm muito mais do que gelo - elas podem
abrigar depósitos de diamantes. Em um trabalho publicado na revista Nature Communications,
o grupo (liderado por pesquisadores australianos) revelou ter
encontrado pela primeira vez na região rochas conhecidas como
kimberlitos, que costumam abrigar diamantes.
Diamantes são formados a partir de carbono puro
encontrado em locais profundos sob temperaturas e pressão extremas.
Erupções vulcânicas trazem esses cristais valiosos para a superfície,
normalmente preservados dentro dos kimberlitos.
A presença dessas rochas é considerada um indício da
existência de depósito de diamantes em várias partes do mundo, incluindo
África, Sibéria e Austrália. Os pesquisadores encontraram e collheram
três amostras do material nas montanhas Príncipe Charles.
Mineração
Mesmo se descobrirem uma grande quantidade de diamantes na região, isso não significa que haverá mineração no local. Um tratado internacional proíbe qualquer extração de fontes minerais, a não ser em casos de pesquisas científicas. O tratado, no entanto, será revisto em 2041 e pode alterar esse cenário.
Mesmo se descobrirem uma grande quantidade de diamantes na região, isso não significa que haverá mineração no local. Um tratado internacional proíbe qualquer extração de fontes minerais, a não ser em casos de pesquisas científicas. O tratado, no entanto, será revisto em 2041 e pode alterar esse cenário.
"Não sabemos quais serão os termos do tratado após 2041
ou se haverá alguma tecnologia que possa tornar economicamente viável a
extração de dimamentes na Antártida", disse Kevin Hughes, do Comitê
Científico para Pesquisas na Antártida.
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