Imagem: Rodolfo Buhrer/Folhapress |
Entre as
características das urnas de primeira geração estão o fato de que a
confiabilidade dos resultados das eleições depende exclusivamente da
confiabilidade do software usado pelo dispositivo. Além disso, a DRE
grava o voto diretamente em sua memória digital, mas não permite que o
eleitor verifique se o voto foi registrado corretamente.
De acordo com o Relatório Sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica (PDF),
elaborado pelo Comitê Multidisciplinar Independente, em 2010, o fato de
a sociedade civil não poder conferir o destino de seus votos foi a
principal causa para que mais de 50 países que analisaram as urnas
brasileiras acabassem rejeitando-as como solução para suas próprias
eleições.
As urnas de
segunda e terceira geração resolvem esse problema com sistemas que podem
ser consultados de maneira restrita, mas esse tipo de ação parece longe
de ser implementada no Brasil.
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Com trechos de TecMundo
Editado por Folha Política
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