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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Mais de 50 países já rejeitaram as urnas eletrônicas brasileiras devido à baixa confiabilidade


Imagem: Rodolfo Buhrer/Folhapress
De acordo com Amílcar Brunazo, especialista em sistemas eletrônicos de votação, as urnas eletrônicas brasileiras fazem parte da primeira geração desse tipo de equipamento. Conhecido como Direct Recording Electronic (DRE), esse modelo foi desenvolvido pela empresa OMNITECH e tem recebido atualizações desde 1996, quando começou a ser utilizada pelo Brasil.



Entre as características das urnas de primeira geração estão o fato de que a confiabilidade dos resultados das eleições depende exclusivamente da confiabilidade do software usado pelo dispositivo. Além disso, a DRE grava o voto diretamente em sua memória digital, mas não permite que o eleitor verifique se o voto foi registrado corretamente.

De acordo com o Relatório Sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica (PDF), elaborado pelo Comitê Multidisciplinar Independente, em 2010, o fato de a sociedade civil não poder conferir o destino de seus votos foi a principal causa para que mais de 50 países que analisaram as urnas brasileiras acabassem rejeitando-as como solução para suas próprias eleições.

As urnas de segunda e terceira geração resolvem esse problema com sistemas que podem ser consultados de maneira restrita, mas esse tipo de ação parece longe de ser implementada no Brasil.
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Com trechos de TecMundo
Editado por Folha Política
 
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