© AP Photo/ Sebastian Scheiner
O governo de Israel prometeu manter o status quo no Monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém, situada na parte oriental da cidade, lado palestino ocupado por Israel, afirmaram neste sábado (24) o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, o rei Abdullah da Jordânia e o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
© AFP 2015/ RONEN ZVULUN / POOL
Jordânia e Israel chegaram a alguns acordos sobre a Esplanada das Mesquitas, incluindo a instalação de câmeras de vigilância para se possa monitorar "o que realmente acontece", segundo disse Kerry.
O secretário de Estado norte americano, que se reuniu separadamente com o rei Abdullah e Abbas, declarou a intenção de Israel em respeitar o acordo, segundo o qual apenas os muçulmanos podem orar no recinto da Esplanada, que os fiéis do islã chamam de Nobre Santuário, e os judeus de Monte do Templo.
Na Esplanada encontra-se a mesquita de Al Aqsa, o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, e os judeus situam nesta área o local de seus dois templos bíblicos destruídos.
Os não-muçulmanos podem visitar o complexo, mas não rezar lá. No tratado de paz assinado com a Jordânia, em 1994, Israel reconheceu a custódia jordaniana dos lugares sagrados muçulmanos e cristãos de Jerusalém Oriental, que Israel capturou da Jordânia, bem como os territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias de 1967.
O secretário de Estado norte americano, que se reuniu separadamente com o rei Abdullah e Abbas, declarou a intenção de Israel em respeitar o acordo, segundo o qual apenas os muçulmanos podem orar no recinto da Esplanada, que os fiéis do islã chamam de Nobre Santuário, e os judeus de Monte do Templo.
Na Esplanada encontra-se a mesquita de Al Aqsa, o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, e os judeus situam nesta área o local de seus dois templos bíblicos destruídos.
Os não-muçulmanos podem visitar o complexo, mas não rezar lá. No tratado de paz assinado com a Jordânia, em 1994, Israel reconheceu a custódia jordaniana dos lugares sagrados muçulmanos e cristãos de Jerusalém Oriental, que Israel capturou da Jordânia, bem como os territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias de 1967.
© AFP 2015/ THOMAS COEX
Um dos motivos do aumento da violência nas últimas semanas na Palestina e em Israel tem sido devido a situação no Monte do Templo, local que a polícia israelense invadiu várias vezes e onde ocorreram graves distúrbios como resultado de visitas de grupos judeus durante feriados judaicos, que geraram fortes restrições para os fiéis muçulmanos em frequentarem o local.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) acusou o primeiro-ministro israelense Netanyahu de querer mudar os acordos sobre a Esplanada das Mesquitas, segundo Abbas disse a Kerry.
O rei Abdullah disse a Kerry que o ministério de Assuntos Islâmicos da Jordânia deve recuperar a custódia de Al Aqsa, lembrando que o órgão até 2000 foi responsável pela gestão de visitas aos não-muçulmanos. Abbas disse a mesma coisa ao secretário dos EUA.
Antes de 2000, os não muçulmanos entravam na Esplanada das Mesquitas sob o controle e as regras do ministério de Assuntos Islâmicos da Jordânia. No entanto, os israelenses mudaram as regras e agora visita-se o local depois de receber autorização das autoridades israelenses e após passar pelo controle de Israel, e no caso em que se considerar necessário, sob a proteção da polícia israelense.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) acusou o primeiro-ministro israelense Netanyahu de querer mudar os acordos sobre a Esplanada das Mesquitas, segundo Abbas disse a Kerry.
O rei Abdullah disse a Kerry que o ministério de Assuntos Islâmicos da Jordânia deve recuperar a custódia de Al Aqsa, lembrando que o órgão até 2000 foi responsável pela gestão de visitas aos não-muçulmanos. Abbas disse a mesma coisa ao secretário dos EUA.
Antes de 2000, os não muçulmanos entravam na Esplanada das Mesquitas sob o controle e as regras do ministério de Assuntos Islâmicos da Jordânia. No entanto, os israelenses mudaram as regras e agora visita-se o local depois de receber autorização das autoridades israelenses e após passar pelo controle de Israel, e no caso em que se considerar necessário, sob a proteção da polícia israelense.
© AFP 2015/ AHMAD GHARABLI
Kerry disse a Abbas que Israel tem que terminar com os "ataques de colonos" e "as execuções" de palestinos se se quer pôr fim à violência.
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