Papa
pede perdão a protestantes e recebe líder muçulmano na mesma semana,
mas para quem tem lido minhas postagens sabe que já havia referido que o
Papa esta a seguir com o plano da nova ordem mundial
de unificação de religiões para que haja uma só religião .
lá se foi a cruz de virgo agora são as serpentes enroladas... entenda se quiser...
O pontificado do ex-papa Bento 16 foi marcado, entre outras coisas, pelo
posicionamento claro em relação ao islamismo. No dia 12 de Setembro de
2006, em viagem à Alemanha, o papa Bento 16 fez um discurso polémico.
Na ocasião citou o imperador bizantino Manuel 2º Paleologus: “Mostre-me o
que Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas coisas más e
desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele
pregava”.
A reação dos muçulmanos foi imediata. Houve protestos em todo o mundo
muçulmano. Em Nablus, na Cisjordânia, duas igrejas sofreram atentados
com bombas. No Paquistão, o governo chamou o embaixador do Vaticano no
país para pedir explicações e o parlamento aprovou uma resolução
recriminando o papa.
No Catar e no Egito, importantes líderes religiosos condenaram as declarações. No Irã, o influente clérigo Ahmad Khatami disse: “É lamentável que o líder religioso dos cristãos tenha tão pouco conhecimento do Islã, e que fale sem vergonha disso”.
Passaram-se 10 anos e o papa Francisco tomou uma postura completamente
diferente. Recebeu nesta terça (26), o presidente do Irã, Hasan Rowhani,
que saiu dizendo “Peço que [o papa] reze por mim”. Um dos principais
líderes islâmicos do mundo também afirmou que o encontro “foi um
prazer”.
Por sua vez, Francisco agradeceu a visita e disse que “espera o alcance
da paz”. Surpreendentemente, após a reunião, o Vaticano afirmou que
Teerã deve ser um importante parceiro no combate ao terrorismo. Essa
visita marca a primeira ida de um presidente iraniano à Europa em quase
duas décadas. Oficialmente, o objetivo é que Teerã possa “conquistar
espaço nas negociações de paz para conflitos no Oriente Médio”.
O esforço do Vaticano para não ferir as crenças muçulmanas foi tão
grande que tapumes brancos foram colocados para tapar a nudez das
estátuas dos Museus Capitolinos. No jornal Il Messaggero, a medida foi
criticada.
“Cobrir as estátuas é uma prova de muita atenção que não pode ser
compartilhada. O respeito a outras culturas não pode e não deve
representar a negação da nossa”, disparou Luca Squeri, deputado do Forza
Itália.
Outro aspecto que chama atenção é o fato de que no dia anterior (25), o
papa Francisco ter pedido perdão aos protestantes e membros de outras
igrejas cristãs pela perseguição de católicos no passado. Anunciou ainda
que irá participar do lançamento das comemorações do 500º aniversário
da Reforma.
Dia 31 de outubro, o pontífice estará na cidade sueca de Lund, na sede
da Federação Luterana Mundial. Já foi anunciado que será usada uma
“oração comum” que ambas as denominações cristãs irão usar durante as
comemorações de 2017.
Etapas do ecumenismo mundial
Francisco volta a buscar aproximação com grupos religiosos que no
passado eram inimigos mortais do catolicismo. Isso mostra que sua agenda
ecumênica avança. Se uma união total ainda não é possível, essa
situação seria impensável séculos atrás, quando os cruzados católicos
travavam guerras contra os muçulmanos. Ou ainda quando protestantes e
católicos derramavam mutuamente sangue nas guerras religiosas na Europa
entre 1525 e 1648.
Em visita a Turquia no ano passado, o papa disse que cristãos e muçulmanos são “irmãos e irmãs viajando pelo mesmo caminho”.
Em reunião com Bartolomeu I, um dos mais importantes líderes da igreja
ortodoxa falou sobre a tentativa de reunificação das duas vertentes do
cristianismo, separadas há quase mil anos.
No último outubro, uma cerimônia no Vaticano reuniu líderes, de mais de uma dezena de tradições religiosas, incluindo sikhs e hindus.
Francisco pediu na ocasião que “Todos os crentes, de todas as
religiões, juntos, podemos adorar ao criador por ter nos dado o jardim
que é esse mundo”.
No final, pediu que cada um fizesse orações, “conforme sua própria
tradição religiosa” e conclamou aos representantes das diferentes fés
presentes que pedissem ao “seu deus” que os fizesse “mais irmãos”.Perto da virada do ano, incluiu os ateus nesse grupo.
No início de 2016, o Vaticano publicou um vídeo com o papa afirmando “só há uma certeza que temos para todos: somos todos filhos de Deus”. Com informações de EFE e Reuters
FONTE:http://portugalmisterioso.blogspot.com/2016/01/vaticano-avanca-em-unificacao-das.html
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