As nações ocidentais têm "provas contundentes" de que foram utilizadas armas químicas, ao menos uma vez, na guerra civil síria, destacaram diplomatas nesta quinta-feira.
O governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, pediu a ONU que investigue suas denúncias contra as forças rebeldes, mas agora nega o acesso dos especialistas ao país temendo que o organismo denuncie as tropas do regime.
"Temos provas contundentes", disse um diplomata ocidental ao comentar as acusações dos sírios. "Há vários exemplos de que estamos bastante seguros de que projéteis com produtos químicos foram utilizados de forma esporádica".
Grã-Bretanha e França informaram às Nações Unidas sobre denúncias de que as forças do regime sírio utilizaram armas químicas contra rebeldes na cidade de Homs, no dia 23 de dezembro, e em Ataybah, na região de Damasco, no mês passado.
O governo sírio pediu uma investigação da ONU após acusar os rebeldes de disparar um projétil com carga química contra Khan al-Asal, na província de Aleppo, no dia 19 de março.
Com o agravamento do conflito na Síria, que já deixou mais de 70 mil mortos, o confronto internacional em torno da crise também se aprofunda, dividindo o Conselho de Segurança da ONU.
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Ocidente tem 'forte evidência' de armas químicas na Síria

Em Nova York (EUA) 
George Ourfalian/Reuters 
                          
As nações ocidentais têm "provas contundentes" de que foram utilizadas armas químicas, ao menos uma vez, na guerra civil síria, destacaram diplomatas nesta quinta-feira (11). O governo do presidente sírio, Bashar Assad, pediu a ONU que investigue suas denúncias contra as forças rebeldes, mas agora nega o acesso dos especialistas ao país temendo que o organismo denuncie as tropas do regime. "Temos provas contundentes", disse um diplomata ocidental ao comentar as acusações dos sírios. "Há vários exemplos de que estamos bastante seguros de que projéteis com produtos químicos foram utilizados de forma esporádica". Grã-Bretanha e França informaram às Nações Unidas sobre denúncias de que as forças do regime sírio utilizaram armas químicas contra rebeldes na cidade de Homs, no dia 23 de dezembro, e em Ataybah, na região de Damasco, no mês passado. O governo sírio pediu uma investigação da ONU após acusar os rebeldes de disparar um projétil com carga química contra Khan al-Asal, na província de Aleppo, no dia 19 de março. Com o agravamento do conflito na Síria, que já deixou mais de 70 mil mortos, o confronto internacional em torno da crise também se aprofunda, dividindo o Conselho de Segurança da ONU.

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