Disparos atingiram a cidade de Eilat, balneário no Sul do país, mas não deixaram feridos.
O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira (9) a autoria do lançamento de mísseis a partir do território do Egito contra a cidade de Eilat, no balneário ao sul de Israel.
Os foguetes não deixaram feridos, mas ativaram os alarmes antiaéreos da cidade litorânea, um dos principais destinos de férias dos israelenses que se encontra às margens do Mar Vermelho, próximo das fronteiras com Jordânia e Egito, segundo a agência Efe.
O sistema anti-mísseis israelense, conhecido como “Iron Dome” (Domo de Ferro), derrubou três mísseis disparados a partir do Sinai na quarta-feira (8), de acordo com a Força de Defesa de Israel (IDF), citada pelo jornal britânico “The Independent”.
A província do Norte do Sinai foi declarada como zona de exclusão militar e o governo egípcio impôs um toque de recolher e impede o acesso à imprensa.
Acredita-se que uma parte do grupo jihadista baseado na província do Sinai, no Egito, tenha atacado várias vezes alvos israelenses no passado. Entre os grupos que atuam na região, está o Wilayat Sina (Província do Sinai), braço egípcio do EI, que reivindicou a autoria de lançamentos anteriores de foguetes contra o território israelense.
Embora não seja algo frequente, a cidade de Eilat já foi alvo de ataques com foguetes provenientes do Sinai no passado, como ocorreu em 2014 durante a ofensiva militar israelense contra as milícias do Hamas na Faixa de Gaza.
Nesta quinta, o ministério da Saúde na Faixa de Gaza, território governado pelo Hamas, denunciou um bombardeio israelense em retaliação aos disparos reivindicados pelo Estado Islâmico. Dois palestinos morreram e cinco ficaram feridos em um incidente perto da fronteira entre Egito e Israel.
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