O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, no dia 11 de setembro de 2016.
Israel organiza a partir de domingo em todo país um exercício de defesa para preparar os civis para uma "guerra total" que provavelmente implicará o lançamento de 1.500 foguetes diários contra seu território.
"Guerra total em vários fronts, destruição de material e infraestruturas essenciais, ciberataques e lançamentos de mísseis em massa" fazem parte do exercício, que durará até 21 de setembro, indicou o exército em um comunicado.
O exercício se baseia em avaliações do comando de Defesa Civil, segundo as quais até 1.500 foguetes poderão cair por dia em Israel em caso de conflito.
Os foguetes poderiam ser lançados simultaneamente pelo Hezbollah libanês, no norte, e em menor proporção pelo Hamas, que dirige a Faixa de Gaza, no território palestino ao sul de Israel.
Somente 1% dos foguetes alcançariam os imóveis, segundo as fontes militares, pois seriam impedidos pelo sistema antimísseis israelense, ou cairiam em zonas não habitadas.
A Defesa civil distribui regularmente a todos os israelenses mapas com zonas de proteção em caso de ataque.
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